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A nudez do espírito chamada VERDADE

Estabelecer relações de espelho, espelho que reflita cada vez mais as realidades externas em nossa própria natureza interior, eis o alvo do autoconhecimento como disciplina de estudo e trabalho coordenados.

Encontrar DEUS dentro antes de encontrá-lo nas religiões, nas crenças, nas filosofias que a boca fala mas o coração ainda não sente – porque ainda não vivencia – eis o caminho único para reunir todas as religiões não na forma de uma fusão, mas de uma descoberta da luz original donde todas saíram um dia.

Se eu apenas fundir todas as religiões, repletas de erros, limitações, distorções doutrinárias e crenças desconectadas com a realidade, o resultado final seria uma desgraça completa.

Não será este o movimento do Espírito doravante.
Mas o de conduzir cada religião, cada crença, cada fé isolada em sua verdade relativa a um movimento de descoberta interior que, finalmente contemplando com consciência a luz que brilha dentro, reconheça então todas as luzes que brilham lá fora, sabendo então discerní-las das trevas conceituais.

Não houve aqui mistura religiosa, ecletismo ou diversidade religiosa. Mas apenas o beber das águas da fonte.

Nada mais será necessário.
E nesse dia, todas as religiões serão removidas do espírito, como roupas que o vestiram no tempo da ignorância humana, quando seus olhos não podiam ainda contemplar a sua nudez.

A nudez do espírito chamada VERDADE.

Mas todos esses fragmentos de luz dispostos de forma imperfeita e parcial nas religiões, credos, crenças, cultos, ritos e doutrinas, cumpriram afinal o seu papel no tempo de nossa miopia espiritual, sendo necessárias nessa etapa da nossa jornada na direção de uma visão mais clara de tudo no tempo do despertar.

Porque se a luz brilhasse em sua plenitude agora, todos cairiam cegos neste mundo, já que a luz forte demais cega tanto os olhos quanto a escuridão permanente.

O Espírito se move com sabedoria entre as mentes arrogantes do nosso tempo…

JP em 20.06.2023

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