Mais uma data marcante da febre consumista nos altares do Capitalismo.
Black Friday
Pessoas se matando para comprar uma nova TV ou eletrônico… multidões desenfreadas conduzidas por propagandas e controladas por uma lavagem cerebral consumista que, até o Natal, promete faturar bilhões e bilhões em todo o planeta… e assim, o programa de distração da grande massa coletiva é posto em marcha, para que não saibam o verdadeiro estado doente do planeta.
O pão, o circo e as promoções comerciais nunca deixaram de ser eficientes para arrastar multidões enlouquecidas na hipnose do consumo.
Todo um exército de publicitários envolvido com uma exposição maciça de propagandas comerciais por semanas, meses, até implantar no Subconsciente coletivo a necessidade de estar lá, nas fileiras da Black Friday, como uma compulsão que não pode ser evitada… o termo é esse mesmo, as manobras psicológicas subliminares em todas as mídias implantam no subconsciente coletivo impulsos compulsivos para realizar compras e negócios.
Na verdade, tudo gira em torno disso, desse materialismo servido em todos os canais midiáticos existentes, TV, celulares, Internet, slogans, outdoors, filmes, marcas de consumo, ídolos, artistas, músicas, etc etc.
Estamos todos cercados de exércitos de publicitários devotados a implantar na mente humana a compulsão por comprar, consumir e gastar nosso dinheiro.
Para eles, não passamos de máquinas consumistas.
A nova religião do mundo se chama Materialismo.
E o novo deus que ela adora se chama Dinheiro.
E aquelas trinta moedas de prata ainda continuam rolando no piso do Santuário, traindo o Nome do Criador… que também foi morto numa sexta feira negra a preço de prata, de 30 moedas de prata…
A Black Friday, tal como o comercialismo do Natal, são demonstrações muito simples de como o Sistema controla a mente humana no sentido coletivo, de uma febre que só se espalha por causa de um contágio entre as pessoas.
São comandos de manipulação parecidos com os usados pelos políticos em discursos, ou pastores nas igrejas… funcionam com mais força quando reúnem muitas pessoas alinhadas com aqueles comandos em circulação.
Dificilmente tais comandos afetam pensadores individuais centrados na sua consciência atenta e alerta.
E enquanto a sociedade de consumo fornece os bilhões para a Economia mundial, o planeta segue morrendo em mais uma sexta feira tenebrosa… de que adianta tantos bens de consumo se os principais recursos da nossa vida, que vem da Natureza, estão morrendo, justamente por causa dessa Indústria de consumo desenfreado que engole a humanidade?
Os seguidores do Materialismo fazem qualquer sacrifício por seu novo celular ou aparelho de TV, mas raramente se sacrificam para realizar os trabalhos pessoais em busca da consciência espiritual na escola da vida.
Podem passar horas numa fila em frente uma loja qualquer, mas não são capazes de se manter por cinco minutos em estado de meditação ou oração… portanto, são pelas suas obras que a humanidade será julgada, não por suas palavras que o vento levou para o lugar onde elas nunca se tornaram prática de vida…
E o vidente de Patmos falou sobre tudo isso, quando viesse o lamento de Babilônia… e não houve nenhum evento atual que escapasse da visão acertada do profeta iluminado e apóstolo amado de Cristo:
“Ai! ai daquela grande cidade de Babilônia, aquela forte cidade! pois em uma hora veio o seu juízo.
E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias…
E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
Os mercadores destas coisas, que dela se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando…
E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada…”
Apocalipse 18
JP em 29.11.2019