Para compreender bem essa data, que não tem nada de especulativa (hoje em dia, o que mais vemos são pastores e gurus agendando o arrebatamento bíblico e errando toda vez), precisaremos fazer uma pequena cronologia de todos os eventos marcantes que vêm acontecendo, com base astronômica, que se alinham e se alinharam com profecias bíblicas, lhes dando o respaldo necessário para que possamos então contemplar uma lei de causa e efeito operando aqui, ou seja, eventos na Terra combinados com fenômenos astronômicos e ciclos cósmicos.
Porque o próprio Livro do Apocalipse acentua essa correlação todo o tempo, a partir da ação dos Sete Grandes Anjos que materializam os sete grandes planetas ou astros da Astrologia antiga e a forma de se compreender a mecânica espiritual do Universo (o que consta no Livro de Enoque e o relato de Uriel a respeito do Livro dos céus, ou Zodíaco).
Essa cronologia é importante porque relaciona a cada grande evento no céu um processo acelerado de transformação na Terra, e tudo começou no ano da badalada e ridicularizada profecia maia, cujo calendário de ciclo longo se cumpriria no dia 21.12.2012.
E como nada (aparentemente) aconteceu (porque interpretaram erradamente o FIM DO MUNDO), seguiu-se o deboche universal das profecias maias e bíblicas, por efeito.
Mas na atualidade, o tom do deboche cedeu, e se tornou tom de medo, ansiedade e preocupação sobre o futuro diante de um cenário tenebroso que já vem cercando o planeta.
Esta é a cronologia dos principais eventos astronômicos relacionados a profecias antigas:
- A profecia maia e o fechamento do calendário terrestre de ciclo longo em 21.12.2012, baseada em certo alinhamento do Sistema Solar com o centro da Galáxia e o ciclo da Precessão dos Equinócios de 25.290 anos.
- A tétrade lunar de sangue (quatro eclipses lunares totais de sangue ocorrendo em festas judaicas sagradas) entre 2014 e 2015.
- O grande sinal do Apocalipse 12 e o alinhamento planetário nas constelações de Leão e Virgem no dia 23.09.2017.
- A entrada de Urano em Touro no mesmo dia em que a Nova Israel completou 70 anos desde o retorno dos judeus para lá (em 14.05.2018).
- Os movimentos de entrada da Era de Aquário, e que não podem ser comportados numa única data, já que eles somam vários eventos astronômicos relacionados ao signo, a começar pelo raríssimo agrupamento planetário (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno) no signo no dia 04.02.1962, quando uma grande onda de revolução social começava no mundo.
Esses movimentos incluem o surgimento de uma supernova azul (SN1987 A) em 24.02.1987, na direção de Aquário, numa das sub galáxias (Nuvens de Magalhães).
Supernovas são sinais claros de mortes e recomeços, o ciclo das estrelas, e essa supernova azul pode ser associada à famosa estrela azul da profecia Hopi, a Blue Kachina e a chegada dos irmãos das estrelas.
Em 1998, Urano entrou em Aquário, seu próprio signo, e em 2001, Netuno, para que, finalmente, agora em 23 de março de 2023, Plutão, o grande transformador.
Porém, ainda em 21.12.2020, exatos 8 anos do fechamento da profecia maia, a grande conjunção do solstício de verão.
Neste dia, os dois maiores planetas do Sistema Solar, Júpiter e Saturno, se encontraram no céu e foram vistos em sincronia da Terra a olho nu, dentro de um alinhamento tão próximo que praticamente se somaram no céu, alinhamento esse que não ocorria há séculos nesse grau de aproximação.
Ele ocorreu exatamente na entrada do signo de Aquário.
Ou seja, uma somatória de sinais e, para cada um deles, uma conexão com cenários proféticos do mundo antigo, especialmente da cosmologia maia e bíblica (Apocalipse).
E a Era de Aquário é o grande cenário de fundo de todas essas profecias e arranjos planetários acontecendo desde 2012, principalmente. Porque se o grande ciclo do calendário maia se associa ao núcleo da galáxia e à órbita de 25.920 anos, então isso nos leva ao ciclo da precessão dos equinócios, o que causa o ciclo das eras astronômicas (a Terra entrando atualmente na era de Aquário).
O conteúdo deste signo estampa o próprio Apocalipse repleto de revoluções, revelações e transformações características do período.
E cada um daqueles eventos astronômicos encontrou uma conexão bíblica profética.
Luas de sangue nos falaram da chegada de grandes guerras, sendo esse o seu mais forte significado dentro da tradição judaica, e com efeito, entre os anos de 2014 e 2015, o ciclo da tétrade lunar ou quatro luas de sangue, a crise entre a Rússia e a Ucrânia começava.
Essas luas de sangue também foram acompanhadas de eclipses solares totais importantes, dando corpo ao Sexto Selo do Apocalipse:
“E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?”
Apocalipse 6:12-17
Entendendo que em Deus não existe IRA, mas Justiça, e que o Dia da Justiça de Deus é o que lemos nesse terrível Sexto Selo, contraponto aos Seis Dias da Criação, quando toda a Criação é avaliada depois de ceifada.
Outro grande evento foi o sinal do Apocalipse 12 sob Leão e Virgem em 23.09.2017, marcando a atividade da Igreja Celeste (a Mulher) a partir do nascimento de sua Criança sagrada (uma personagem misteriosa que oscila entre o humano e o simbólico).
E se ajunta a esse sinal o surgimento do grande Dragão Vermelho nos céus, o qual, no contexto astronômico, fala daquela estrela vermelha da mesma profecia hopi, Red Kachina, ou o Nibiru dos teóricos da conspiração, ou provavelmente o objeto P 7X, que vai se aproximar do Sol como um dragão de asas e cauda vermelha arrastando para baixo um terço das estrelas do céu (asteroides e meteoritos).
E quando Urano entrou em Touro (o signo de Gaia, a Terra) no mesmo dia em que Israel completou 70 anos de existência, em 14 de maio de 2018, menos de um ano depois da sinalização da Igreja cósmica sendo perseguida pelo Dragão Vermelho da Nova Ordem Mundial, outra profecia ecoou aqui:
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.”
Mateus 24:29-36
Reparem neste versículo:
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam”.
Na antiga tradição bíblica, uma geração durava 70 anos, o mesmo tempo da Nova Israel de volta às suas origens. É como se, desde 1948, a Nova Israel tivesse um prazo de 70 anos para aceitar o nome de Jesus Cristo como sendo o seu Messias anunciado, o que não aconteceu.
Então, Urano entrou em Touro no mesmo dia em que essa data da geração de Israel (70 anos) se completou: prazo expirado?
Vejam os acontecimentos no mundo desde 2018, como pandemia, guerra na Rússia, crise econômica, a política ditatorial em ascensão, as ideologias satânicas amordaçando a alma das pessoas etc.
E me parece que tudo começou mesmo lá na década de 1960 com a reunião planetária em Aquário.
E isso traz uma correlação importante com o Apocalipse: os Sete Anjos diante do Oitavo Anjo:
“E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.
E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.
E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono.
E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus.
E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos.
E os sete anjos, que tinham as sete trombetas, prepararam-se para tocá-las.”
Apocalipse 8:1-6
Na representação do Apocalipse, os sete anjos eram os sete planetas da cosmologia antiga, fortemente impregnada de conceitos astrológicos.
Lua (Gabriel), Mercúrio (Rafael), Vênus (Anael), Sol (Miguel), Marte (Kamael), Júpiter (Zadquiel) e Saturno (Zafquiel).
O texto acima diz que os sete anjos se reuniram diante de Deus e do Anjo do templo: o oitavo Anjo.
Qual o “oitavo planeta” nessa série astrológica?
Após Saturno vem Urano.
Urano rege o signo de Aquário, onde os sete planetas (Sol e Lua eram considerados planetas naquela cosmologia antiga) se reuniram (em 04.02.1962.
O Anjo de Urano é Uriel, o regente do Oitavo céu.
Diante dele é que se apresentaram os sete anjos menores, porque Ele é o Sacerdote no Templo de Deus.
E entregou-lhes as sete trombetas depois da preparação do Templo do céu. O Zodíaco é o Templo do céu, e os arranjos e alinhamentos planetários, os elementos que impregnam as profecias de realismo concreto, desferindo influências na Terra, na humanidade e no Inconsciente Coletivo.
Aqui começa tudo.
Então, os anos correram, e o último grande evento do período foi a entrada de Plutão em Aquário, desencadeando outra série de profecias ligadas a revoluções sociais, ditaduras políticas e o grande avanço do caos generalizado sobre a Terra, mais e mais pressionada pelo regime da Nova Ordem Mundial.
E o retorno de Plutão para Aquário (dadas as características negativas deste astro, o deus dos infernos) parece tipificar a vinda do Anticristo por ele representado.
As eras astrológicas duram cerca de 2000 mil anos cada, um pouco mais que isso, completando os 25.600 anos da jornada total da precessão dos equinócios.
Dessa maneira, uma nova era que vai durar mais de 2000 anos não se instala num único dia, porém dentro de um longo período de décadas que, para Aquário, teria começado com aquele encontro planetário de 1962, e se desenvolvido ao longo de vários outros eventos astronômicos em Aquário até este último mais recente, que é o trânsito de Plutão, que se estenderá entre 2023 e 2042, o que completa a transição definitiva em cerca de 80 anos.
Afinal, existe um sinal para o arrebatamento em toda essa cosmologia com uma cronologia precisa?
E existe no Apocalipse uma referência astronômica para ela?
Certamente que sim, e ela está contida no Apocalipse 14, decorrente dos eventos do Apocalipse 12 (o sinal da Igreja de Cristo) e do Apocalipse 13 (o avanço das duas Bestas na Política Mundial).
Aliás, o Apocalipse 14 já inicia suas revelações mostrando o primeiro grupo de 144 mil arrebatados sobre o Monte Sion diante do Cordeiro, sendo que o nome SION é um código daquela Igreja inicial (Egrégora) de 144 mil.
“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.”
Apocalipse 14:1
Depois, segue da parte de três anjos uma tentativa final de evangelização da humanidade, o que certamente se relaciona em Terra ao trabalho das duas testemunhas levantadas pelo Anjo do Senhor, conforme o Apocalipse 10, dentro de uma cronologia estabelecida colocando o arrebatamento ou colheita espiritual alinhados com todos estes eventos.
Existe uma dinâmica condensada aqui.
O Anjo do Senhor levanta suas duas testemunhas para evangelizar a humanidade pela última vez (Apocalipse 10), numa visão semelhante à do patriarca Abraão, quando “Deus” (ou o Anjo do Senhor) e outros dois anjos em forma humana apareceram para ele, falando da destruição iminente de Sodoma e Gomorra, mas antes, enviando aqueles dois homens em forma de anjo para resgatarem a família de Lot, sobrinho do Patriarca.
Apocalipses 10 e 11 contém essa ação.
E aqueles três anjos do Apocalipse 14 se refletem nessa cena de Abraão e a destruição de Sodoma e Gomorra iminentes, e antes dela, a necessidade de um resgate efetivo dos justos naquelas cidades.
Depois, o Apocalipse 12 inicia as atividades da Igreja de Cristo no céu, o que motiva o início da guerra contra as forças do Dragão Vermelho. O Anjo Miguel e a Virgem Maria são os protagonistas deste evento.
Porque logo segue o Apocalipse 13 falando da ascensão do regime das duas Bestas na Terra, totalmente identificadas com a Política Mundial.
E finalmente, o Apocalipse 14 fala do ARREBATAMENTO depois de todos estes eventos então compreendidos entre os capítulos 10 e 14, numa sequência lógica.
E finalmente, a passagem que nos interessa aqui:
“E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão uma foice aguda.
E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está madura.
E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada.
E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda.
E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras.
E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios.”
Apocalipse 14:14-20
Dois pares de Anjos, o primeiro na colheita do trigo (as almas selecionadas da Terra) e o segundo, na colheita das uvas (símbolo das maldades humanas já maduras para a colheita também).
E sabendo que Anjos podem ser representados por planetas, que evento astronômico a frente poderia representar esse dueto assinalado no Apocalipse 14 (uma vez que todos os eventos proféticos na Terra comportam grandes movimentos astronômicos no céu)?
Em abril de 2024, um grande evento astronômico para o período, exatamente sete anos após o grande evento do Apocalipse 12, o que cria uma sequência cronológica harmoniosa, colocando sete anos entre um e outro, o que também está dentro de padrões bíblicos de tempo (como se sete anos fossem dados a humanidade, desde 2017, para tentar realinhamento espiritual com a Igreja Celestial).
E esse grande evento de 2024 se divide em duas partes, em duas conjunções planetárias ordenadas que equivalem áqueles pares de anjos se reunindo para a colheita.
Porque, no dia 21 de abril de 2024, Urano e Júpiter se encontram no grau 22 de Touro (o signo da Terra, onde a primeira colheita acontece).
“E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a sua cabeça uma coroa de ouro, e na sua mão uma foice aguda.
E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice, e sega; a hora de segar te é vinda, porque já a seara da terra está madura.
E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada.”
Apocalipse 14:14-16
O homem assentado sobre a nuvem e semelhante ao filho do Homem é Júpiter, o planeta cujo anjo ou “deus” era considerado o pai dos deuses (Zeus) e portanto, semelhante ao Filho.
Não só o Apocalipse mas os evangelhos trazem essa descrição profética do “retorno de Jesus Cristo” sobre uma nuvem:
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
Marcos 14:62
E o termo FILHO DO HOMEM é repetido na visão do Apocalipse 14.
Duas ações principais acontecem sob o retorno de Cristo, e a primeira é o arrebatamento ou colheita espiritual da humanidade, enquanto o segundo é a liderança da grande e decisiva batalha dos exércitos de Deus contra as legiões do Inferno que contaminaram o nosso mundo.
E o Anjo que sai do Templo é Uriel, aquele que rege o planeta Urano e o oitavo céu, o plano das estrelas (o que fica descrito de forma detalhada no livro de Enoque).
Uriel, o Senhor das Estrelas, é quem calcula o momento certo da colheita, dando a ordem ao Filho do Homem, Jesus Cristo (Júpiter e o Sexto Anjo) para que o trigo (já separado do joio) seja ceifado da Terra (Touro).
O que tem total sentido, já que Ele é o Anjo e a Inteligência associada ao Relógio cósmico dos astros, o Zodíaco, que define todos os destinos abaixo do Pai, dos homens, dos mundos e até dos deuses.
Observando as passagens do Apocalipse sobre o Sexto Anjo, notamos que ele é destacado entre os Sete, a começar pela mensagem do Sexto Anjo à Igreja de Filadélfia, Igreja essa que, entre as sete, codifica a própria Igreja de Cristo, aquela que foi arrebatada ao deserto depois do nascimento da criança sagrada (Apocalipse 12).
Notem também que foi no toque da Sexta Trombeta que o Grande Anjo do Senhor (Miguel ou o próprio Uriel) desceu na Terra e firmou suas pernas como duas colunas de metal incandescente, imagem das suas duas testemunhas enviadas ao mundo.
E antes, o Sexto Selo aberto é que revela, num formato resumido, todos os eventos astronômicos indicando a chegada do Juízo Final.
E tanto a Sexta Trombeta como o Sexto Cálice preparam o mundo para a chegada de uma grande e avassaladora guerra do bem contra o mal, em função direta da separação entre o joio e o trigo através do cenário fortemente polarizado que se criou no mundo atual.
Pois bem, a conjunção Júpiter-Urano em Touro, no grau 22 do signo, em 21 de abril de 2024, equivale ao primeiro par de Anjos e a colheita espiritual do trigo da Terra.
E o segundo par? Ele se encontra nesse cenário astrologico de 2024? Sim, dez dias antes do primeiro encontro.
Trata-se de Marte e Saturno se unindo em Peixes no dia 11 de abril de 2024, no grau 15 do signo.
Peixes é o signo da penitência, do sacrifício, do exílio e da dor. Diferente da vibração do signo de Touro, que é a morada Gaia, a Terra, e fala de vegetação, agricultura e colheitas, dentro do tema daquele primeiro par de Anjos.
Agora o tema é outro:
E saiu do templo, que está no céu, outro anjo, o qual também tinha uma foice aguda.
E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice aguda, dizendo: Lança a tua foice aguda, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras.
E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus.
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios.”
O outro anjo, com uma foice aguda, agora é Saturno (não mais Júpiter, que trazia em seu trono uma foice para uma colheita feliz – o ARREBATAMENTO).
Este Saturno se une a Marte no dia 11 de abril de 2024, e Marte é o Anjo com poder sobre o fogo (o deus da guerra).
E quando eles se reunirem, Marte determinará a Saturno a hora da colheita da maldade humana (as uvas), e sendo Marte o deus da guerra, bem sabemos de que forma essa ordenança haverá de se cumprir.
E antes que ela ocorra, vem o arrebatamento, ou a primeira colheita dos Filhos de Deus na Terra, antes do começo das grandes dores ou tribulação para as quais o cenário atual já vem sendo composto pela Nova Ordem Mundial, ascensão do Anticristo ao poder.
Lembrando que Netuno também está em Peixes, desde o ano de 2011, já transitando sobre seus graus finais antes de entrar em Áries por volta de 2025/2026. E Netuno em Peixes é um forte indicador de penitência global e paralelas revelações espirituais de impacto para a humanidade.
Nesse dia 11 de abril de 2024, interessantes simetrias astrológicas acontecem.
Enquanto Marte e Saturno se unem em Peixes, no grau 15, a Lua estará passando por Júpiter e Urano em Touro, prestes a se unirem no dia 21 de abril, com planetas reunidos em Áries de tal maneira que teremos um grande agrupamento planetário nesse mesmo dia, com todos os astros reunidos entre Peixes e Touro, enquanto Plutão continua sua revolução sobre Aquário, mais afastado daquele grupo.
Nesse dia, Sol e Mercúrio também estarão unidos em Áries.
E dez dias depois, Júpiter e Urano iniciam a grande colheita de Touro, a Terra fértil do espírito.
Resumindo, essa dupla conjunção acontecendo praticamente de forma simultânea envolvendo estes quatro astros não acontece todo o tempo, e na verdade, como os outros sinais, ela é bastante rara e pode demorar séculos ou mesmo milênios para se repetir.
É preciso demais, em todos os pontos, e dentro desse sequenciamento cronológico, para retratar mera coincidência sem maiores impactos na Terra, da mesma forma que todos os sinais precedentes listados.
E quando todos estes mesmos sinais listados na “cronologia do fim do mundo” acontecem todos juntos, num mesmo período de (poucos) anos, verificadas todas as aceleradas transformações subsequentes na Terra, não podemos mais negar as evidências de que são mesmo profecias em curso sendo desferidas pelo movimento dos astros, que são os ponteiros de um relógio cósmico do destino que mal sabemos interpretar direito.
Porém, qualquer leigo vai notar que todos os mecanismos proféticos associados a estes padrões astronômicos estão em movimento.
Conexões da Cabala
O ano de 2024 será regido astrologicamente por Saturno, sete anos depois de 2017 regido pelo mesmo astro, Saturno, o astro do tempo e o senhor das colheitas (final de ciclos).
O que relaciona as duas datas entre si, 23 de setembro de 2017 e o Apocalipse 12, 21 de abril de 2024 e o Apocalipse 14. Primeiro, a Igreja de Cristo (a mulher coroada de doze estrelas) é levada ao deserto, preparação do refúgio dos eleitos.
E depois de sete anos, também sob Saturno (o fim dos ciclos) o sinal do primeiro arrebatamento acontece (Urano e Júpiter em 21 de abril de 2024).
Uma coisa interessante aparece na numerologia do ano 2024.
Ele soma 8, o número do Anjo Uriel (o oitavo) e completa 12 anos depois de 2012 (o fim do ciclo longo do calendário maia).
Oito integrantes na Arca de Noé, oito Anjos (1+7) no Apocalipse, oito que pode significar prosperidade e destino (Arcano 8, a Lei).
Decompondo em 20-24, outra combinação interessante, já que 20 significa Julgamento, enquanto 24 nos lembra o circulo dos Anciões diante do Trono do Senhor, Nome de 4 letras (YHWH) e servido por Quatro Criaturas sagradas (ano termina em 4).
E dividindo esse valor (2024) por 4, temos 2024 = 4 x 506, o número cabalístico de ShUR, Touro em hebraico, o signo onde estes sinais ocorrem em 2024.
Quatro Touros, seria o mesmo que dizer os quatro cantos da Terra onde a colheita do arrebatamento sera feita.
E parece que todo esse movimento de preparação espiritual da humanidade acontece em função das grandes dores que se aproximam, como o evento de uma grande guerra e a famosa queda da estrela (asteroide), conforme o mesmo Apocalipse.
Conclusão
Não estou dizendo que arrebatamentos ocorram nesses dias de 2024, mas o cenário astronômico que se formará é bastante compatível com a descrição fornecida pelo Apocalipse 14.
Um cenário jamais isolado, mas sim, dentro de uma sequência de eventos astronômicos precisos, marcando cada lance de transição da Terra e transformações da humanidade, dentro do cenário conhecido como ERA DE AQUÁRIO.
Como se fosse uma grande agenda cósmica de eventos assinalados 2000 anos antes por profecia, e acontecendo com exatidão diante dos nossos olhos.
E todo esse sequenciamento cronológico de eventos cósmicos e transformações aceleradas no mundo e na História da humanidade estão perfeitamente conectados, sendo esse o maior argumento da Astrologia, conhecida e praticada pelos antigos, e a Bíblia, como o Apocalipse, descrevem esses cenários astrológicos todo o tempo.
Desde quando uma estrela precisou surgir para dar aos magos e intérpretes a localização do Filho de Deus encarnado.
As estrelas não erram, ainda que falhas ou limitadas sejam as nossas humanas tentativas de interpretá-las.
Pessoalmente, eu não acredito que o Criador da humanidade precise esperar isso aqui se tornar um INFERNO para começar a sua grande colheita tão esperada, que deve ser precedida pela separação entre o joio e o trigo, algo que me parece muito claro diante da forte polarização da humanidade especialmente classificada segundo as ideologias da Política Mundial.
Isso pode acontecer em 2024 ou até antes, já que o ano de 2023, como outras previsões acertadas que eu fiz, se levanta assombroso com sua negra tempestade se formando sobre as nossas cabeças.
E se tem uma coisa que agricultor nenhum quer perder é a sua tão preciosa lavoura, com frutos já maduros, para tempestades destruidoras. Porque aquele que chega nas sombras não quer destruir apenas corpos. Mas, principalmente, almas.
Tudo soa para mim como um tempo de grande preparação espiritual ao que está chegando.
Então, fica este conselho a você.
Ainda que não acredite, prepare-se.
Porque o tempo não vai mais esperar por ninguém, uma vez que…
“E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a terra levantou a sua mão ao céu,
E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora;
Mas nos dias da voz do SÉTIMO ANJO, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.”
Apocalipse 10:5-7
E o sétimo Anjo é Saturno, regente do ano de 2024 e das colheitas da Terra.
Pra você compreender melhor uma possível época de arrebatamento ou início de colheita espiritual da humanidade, tem que avaliar toda a cronologia de eventos anteriores a este, que aparece como uma resultante lógica de tudo isso convergindo para um momento realmente crítico para a humanidade, momento esse já pressentido por muita gente.
Há toda uma lógica encadeada aqui justificando essa colheita iminente.
ADONAI
MARANATA
JP em 24.05.2023