Conhecei a Doutrina da Síntese, e a sua Luz vos libertará!
Estas geometrias combinam o Ank egípcio com a Árvore da Vida da Cabala.
Como sempre, nos deparamos com conhecimentos paralelos, todos procedentes de uma sabedoria original, uma fonte única e universal da mesma LUZ espalhada pelo mundo em suas muitas culturas antigas e vertentes.
A doutrina da síntese nos permite realizar filtros entre o conhecimento legítimo e o conhecimento estranho, inventado, deturpado ou manipulado, que não encontra seu lugar nos acervos da doutrina da luz, que é a síntese.
Tanto o Ank egípcio como a árvore da vida da Cabala hebraica tem o mesmo sentido:
Vida eterna.
O Ank é um tipo de Cruz, associada ao sacrifício do Touro sagrado, Ápis (no Egito antigo), animal solar cujo sacrifício representava a manifestação abundante da vida na Terra. Simbolismos do sacrifício do Touro são imagens comuns em diferentes culturas do passado. Jesus Cristo encarnou esse papel.
O mesmo conceito foi assimilado na Cruz de Cristo, demonstrando aqui que tudo isso é parte da mesma doutrina original da Luz, a síntese de toda sabedoria na fonte do conhecimento advindo das estrelas.
Ou seja, o magistério do sacrifício ou TRANSFORMAÇÃO é a chave da conexão entre a Cruz e a Árvore, porque a Árvore se sacrifica continuamente para transformar raiz em caule, caule em galhos, galhos em folhas, folhas em flores, flores em frutos, frutos em sementes que se tornam nova raiz, para um novo ciclo. A vida é a conquista da matéria por meio do sacrifício transformador, o que Jesus também representou pela transubstanciação do pão e do vinho em sua carne e sangue, porque pão e vinho também procederam do sacrifício do trigo e da uva, frutos da árvore da vida!
Os deuses egípcios carregam o Ank em suas mãos, o que representa a vida eterna que eles possuem.
A mesma coisa é dita sobre a árvore da vida e seus frutos no Gênesis, porque Adão e Eva eram imortais antes da queda no pecado da serpente (a luxúria).
Vida são VIDAS.
Os divinos que ingerem estes frutos fazem parte de um sistema de VIDA COLETIVA E PARTILHADA.
Fazem parte de uma Egrégora espiritual maior, da qual são células ativas que recebem alimento vital.
Jesus oferece uma parábola perfeita a esse respeito no capítulo 15 de João.
Cada um dos filhos de Deus é como um galho da grande Videira.
Uma folha ou um galho não pode viver sozinho e nem produzir flor e fruto se estiver fora, ou for cortado da Videira.
A humanidade, por seus pecados contra o Criador e sua Lei, se tornou galho decepado da Árvore da Vida, que é o Sistema de Vida Coletiva, Espiritual e Egrégora partilhada daquela Fraternidade cósmica que o Velho Testamento chamou de Beni-Elohim, os Filhos de Deus.
Alguns deles caíram, e foram decepados da Árvore.
Os famosos Anjos caídos.
E se tornaram humanos mortais infiltrados na sociedade, trabalhando para o caos, a escuridão e a negação dos valores espirituais e doutrinários das religiões antigas.
Assim, com o conhecimento dos pontos fundamentais da doutrina da luz antiga, a síntese do conhecimento, fica fácil detectar as pegadas dos filhos das trevas na Terra.
E muitos deles ostentam fama, sabedoria e grande popularidade neste mundo que jaz na mentira, da mesma forma como os filhos da luz são desprezados e perseguidos na sua pregação da Verdade.
E enquanto os anjos caídos assumem postos de poder no mundo, seja na Política, nas instituições religiosas corrompidas, na ciência e na arte, os filhos da Luz percorrem o mundo, na maioria das vezes, de forma anônima e modesta.
Como aconteceu com o próprio Primogênito do céu em seu tempo missionário.
E isso também é parte do teste: a maioria das pessoas cai ao julgar pelas aparências externas, não pelo conteúdo dos frutos apresentados. E se torna vítima fácil daqueles que exploram as ilusões das aparências…
Nem teria como ser diferente.
JP em 03.04.2022