O ano é 1977, o local é no meio da selva amazônica, no estado do Pará. A Operação Prato é a maior investigação ufológica militar já realizada no Brasil, que é conhecida internacionalmente como “Brazil’s Roswell”, se comparando ao caso Roswell que aconteceu nos EUA. Bolas de luz que pairavam pelo céu fez com que a aeronáutica fosse até o local tentar desvendar o que poderia ser o que não parecia de origem terrestre.
O governo brasileiro liberou documentos de vários casos de avistamentos de OVNIS, e entre eles está o da Operação Prato. Porém para nos contrariar, nem todos os documentos fora liberados.
A Operação Prato gerou cerca de 2000 páginas de relatórios, mais de 500 fotografias de ovnis, além de cópias de matérias de jornais da épocas, desenhos, mapas e várias horas de filmagens documentadas pelos militares.
Colares, Pará, um município com menos de 10 mil habitantes no ano de 1977, algo estranho começa a ocorrer na cidade e nas redondezas quando bolas de luz começaram a surgir no céu, e também a atacar moradores. Em pouco tempo já eram centenas de pessoas atacadas pelos chamados “chupa-chupa”, como os moradores começaram a chamar os Ovnis que emitiam um laser, através do qual emitiam sangue.
Com o pânico tomando conta do lugar, a Força Aérea foi acionada. Porém os oficiais não demonstraram interesse alegando ser folclore da mente do povo com grau de instrução reduzido, como os mesmos disseram. Mas com o aumento dos casos outras prefeituras vizinhas fizeram o mesmo apelo, e assim uma equipe foi montada e enviada ao local.
Depois de dois meses tranquilos, apenas administrando palestras e orientando os moradores, os casos aumentaram e também a gravidade de alguns casos.
Capitão Hollanda dizia acreditar na vida extraterrestres mas discordava que esse seria o caso que acontecia na região, porém o mesmo mudou sua opinião pois teria o mesmo visto com seus próprios olhos algo inexplicável no local. Mesmo com a missão no seu auge e ainda cheia de dúvidas, foi dado uma ordem para ser encerrada.
Segundo alguns oficiais, o Capitão Hollanda e mais um oficial, também já morto, teriam avistado uma nave de 100 m de comprimento, no formato de uma bola de futebol americano, pousar em pé na outra margem do rio. A cerca de 70 m do local, os militares teriam visto uma porta se abrir no alto do objeto e um ET descer e flutuar sobre as águas. Após ouvir o relato dessa experiência, o comandante Protásio teria ordenado o fim da Operação Prato. Nem o contato imediato e nem o epílogo da missão constam do acervo liberado pelo Arquivo Nacional.
Em 1997, o Capitão Hollanda procurou Ademar J. Gevaerd, editor da famosa revista UFO e confirmou para ele que existiam calhamaços de documentos, fotos e vídeos do caso, e que tudo estava em posse da Aeronáutica. Essa informação foi posteriormente confirmada, em 2008, pelo brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e homem de destaque no meio militar brasileiro, que ainda atestou a idoneidade de Hollanda.
Um excelente documentário sobre a Operação Prato foi transmitido no History Channel, inclusive com o depoimento de várias vítimas.
https://www.youtube.com/watch?v=h5huK7dspDk