
Uma passagem importante do Apocalipse referente à identidade das duas testemunhas de Jesus Cristo
“7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará.
8 E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama SODOMA E EGITO onde o nosso Senhor também foi crucificado.
9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros.
10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
11 E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram.
12 E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.
Apocalipse 11: 7-12
De forma direta, o Egito foi a primeira nação referida na Bíblia (Gênesis) a escravizar o povo hebreu, debaixo de uma cultura onde reinava a idolatria pagã (retratada depois pelo bezerro de ouro, uma combinação dos valores do materialismo e da devassidão).
Antes, nos tempos de Abrahão, existiu Sodoma (e Gomorra), antro de pecado, libertinagem e sodomia (donde o termo é derivado – Sodoma e os sodomitas).
Então, quando chegarem as duas testemunhas, elas encontrarão um mundo convertido à semelhança de Sodoma e Egito, isto é, um mundo controlado pela devassidão e maus costumes, pelo materialismo e os cultos pagãos degenerados no formato de falsas religiões.
Cenário que, no conjunto, NEGA O CRISTO ao crucificá-lo novamente, tal como lhe aconteceu em Jerusalém, há dois mil anos.
Sodoma e Egito então retratam que tipo de mundo, cultura e sociedade as duas testemunhas encontrarão aqui durante a sua missão, a missão de dar o testemunho final do seu Mestre, Jesus Cristo.
Além disso, existe outro paralelo envolvido com estas cidades retratadas (Egito não era uma cidade, era um país, a primeira nação a escravizar os judeus quando eram ainda chamados de hebreus, filhos de Abrahão).
O paralelo de que, nas duas situações, tanto Sodoma quanto Egito, duas entidades humanas levantadas por Deus vieram para resgatar os filhos de Deus que sofriam nesse cenário maligno imposto por sociedades degeneradas.
Em Sodoma e Gomorra, Deus enviou dois anjos com aparência de humanos (homens) que resgataram a família de Lot antes da destruição daquelas cidades pelo fogo caído do céu.
E no Egito, Deus levantou Moisés e Aarão irmãos, com a grandiosa missão de libertar os hebreus do cativeiro.
Assim será com as duas testemunhas enviadas por Deus no período final da humanidade antes da grande extinção.
Dois ungidos, os filhos do óleo diante do Senhor de toda a Terra, à imagem de Moisés e Elias, conforme o episódio da transfiguração de Cristo nos evangelhos, que subiram com ele numa nuvem e se transfiguraram, dando a ideia de que, no futuro (do Apocalipse), eles também ressuscitariam como Jesus e ascenderiam em estado imortal (humanos transfigurados em filhos de Deus).
Uma analogia clara, porque estes dois ungidos, operando com amplos poderes do Espírito Santo, virão também para resgatar os últimos nomes da Igreja ascendida de Cristo.
Tanto os Anjos enviados a Sodoma como Moisés e Aarão tinham poder sobre o fogo, as águas e o clima, entre outros.
Apenas aquelas almas que não estiverem manchadas na devassidão reinante, e lutarem para resistir ao sistema político da escravidão moderna, é que terão alguma chance.
E depois que eles terminarem sua obra e ressuscitarem após sofrerem a morte pelas mãos da raça degenerada no controle, o segundo AI será ouvido.
Porque eles fecharão as portas daquela Igreja. E quem estiver do lado de fora, não poderá entrar mais.
JP em 02.03.2025