A lei fundamental do Universo
“A vida é como andar de bicicleta. Para se manter o equilíbrio é preciso se manter em movimento”.
Albert Einstein
A Terra está parada em relação à Lua, mas em movimento em relação ao Sol.
O Sol está parado em relação à Terra, mas em movimento em relação à galáxia.
E a galáxia também se move ao redor do centro de forma descontinuada, e também, em relação às outras galáxias.
Nada está parado, tudo se move sobre o espaço e sob o tempo, e essa condição SOBRE/SOB diz muito aqui.
Se o Universo é finito, isso ainda não foi demonstrado.
Mas na outra extremidade, no micro universo das partículas em transformação dentro desse caldeirão mutável chamado Cosmos, tudo se move, tudo vibra, tudo oscila, átomos, elétrons, moléculas, células, elementos.
E apenas uma coisa é certa aqui, como um padrão:
o movimento. Parece ser a sua lei fundamental.
O movimento é o inventor do tempo, o que se alinha com a concepção antiga sobre o tempo: uma roda em eterno movimento.
O tempo ou quarta dimensão é uma grande roda arrastando tudo em seu ventre, partículas e estrelas, impelindo também toda a vida em seu balanço.
Todos os setores do universo movem-se entre si num festival de relatividade que concebe a própria teia cósmica numa trama tão complexa que qualquer palpite sobre tudo isso, por mais ilustrado que pareça, será ignorante.
O tempo é o guia do movimento, e o espaço, a estrada sob os seus pés.
É o movimento que cria o tempo e o espaço no Universo.
Sem movimento, não existiria nenhum dos dois.
Seria a inatividade.
Nem o Caos é inativo, pelo contrário, ele é a hiperatividade.
Mas a ausência de movimento é certamente aquele obscuro NADA relatado no Gênesis, sem luz, sem movimento e sem vida.
Apenas um estado dormente de espera.
Ao acordar, o Universo se moveu. E ao se mover, inventou espaço e tempo (dimensões). E não parou mais. E enquanto continuar seu movimento, continuará existindo.
JP em 19.08.2023
