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Desvelando o VÔO DA SERPENTE EMPLUMADA (parte 6)

CAPÍTULO VII

Este capítulo faz uma abordagem rápida sobre ensinamentos de Judas relacionados ao tempo e ao espaço.

Segundo Cosani, Judas mencionava que existiam três dimensões de tempo e três de espaço, e que o símbolo hebreu da Estrela de Seis Pontas era um indicativo de que o tempo e o espaço eram uma só coisa ou ser. E em certa oportunidade, ele disse que as palavras de Jesus – EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA – podiam se tornar em Física como sendo as três dimensões do tempo, além de constituir um processo de ordem cósmica que, junto com outros cinco processos baseados na Trindade, constituíam todos os processos universais em todos os graus de ser”.

Avaliando tudo isso, penso que a forma mais rápida de se solucionar as três dimensões do espaço cúbico é justamente anunciando a sua altura, largura e comprimento, e quanto ao tempo, suas três dimensões ao espaço coexistentes seriam passado, presente e futuro.

Reconheço que o Universo tem sete dimensões fundamentais, e não sei se a alegoria de Judas, o Seis e a Estrela, representam mais uma simbologia poética do que física.

Há também uma divisão mais ampla do Universo em três setores: dimensões superiores e dimensões inferiores (céus e infernos) ambas invisíveis para a nossa percepção limitada à dimensão do meio (plano físico 3D), e seus tempos relacionados, que são distintos conforme a dimensão experimentada.

Onde localizar aqui as palavras de Cristo:
EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA?

Difícil estabelecer todos os modelos sugeridos por Judas por não conhecer todos os parâmetros de sua argumentação, aliás, brilhante. O que posso intuir é que o caminho é o que conecta a Vida com a Verdade, ou seja, quanto mais impregnada de Verdade esteja toda e qualquer forma de Vida, mais essa vida vibrara energia crística, se fazendo iluminada e imortal, e finamente, livre.

Porque a Verdade liberta! Livre dos mecanismos ilusórios do tempo e das dimensões, a grande Roda do Samsara. Essa verdade seria o equivalente ao ETERNO AGORA, que desvanece as ilusões mentais calcadas nos sonhos do passado e nas esperanças fantasiosas do futuro.
Adiante, o tema será retomado e poderemos explorar mais a fundo.

“A Verdade é sempre cáustica, especialmente para os hipócritas” JK

Judas sempre observa a continuidade de propósito como um atributo de consciência desperta, um atributo que revela a energia da vontade consciente em ação:

“Ainda dormes. Se compreendesses que o homem não pode ter uma continuidade em seus propósitos rapidamente compreenderias que a intenção não basta. Se o homem pudesse manter uma continuidade em seu pensamento, sentimento e ação, suas boas intenções dariam frutos generosos. Assim como o indivíduo tem muito boas intenções um dia, e no dia seguinte qualquer coisa o desvia delas, assim também é na política…” JK

(Seus comentários foram dirigidos como crítica a Cosani na época em que ele começou a se envolver demais com espionagem política e com um círculo de amigos muito perigoso, prosperando mas não da forma correta).
Judas estabelece os critérios para falar sobre a paz verdadeira, e a grande mentira por trás das guerras e da ONU, que chama de rede de intrigas.

CAPÍTULO VIII

Neste capítulo, Judas descreve a preciosidade da cultura indígena guarani:

O termo guaranis refere-se a uma das mais representativas etnias indígenas das Américas, tendo, como territórios tradicionais, uma ampla região da América do Sul que abrange os territórios nacionais da Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e a porção centro-meridional do território brasileiro.
São chamados “povos” (do espanhol pueblo), pois sua ampla população encontra-se dividida em diversos subgrupos étnicos, dos quais os mais significativos, em termos populacionais, são os caiouás, os embiás, os nhandevas, os ava-xiriguanos, os guaraios, os izozeños e os tapietés. Cada um destes subgrupos possui especificidades dialetais, culturais e cosmológicas, diferenciando, assim, sua “forma de ser” guarani das demais.
A palavra “guarani”, na língua guarani significa guerreiro”

Existe uma relativa abundância de registros históricos que tratam da trajetória dos povos guaranis a partir da época de seus primeiros contatos com os povos de origem europeia. Antes desse contato, os guaranis não possuíam uma linguagem escrita: toda a sua história estava vinculada a uma complexa forma de transmissão do conhecimento através da tradição oral. O “ser” Guarani se resume no valor da “palavra”. Não no sentido da palavra escrita, mas na honra da palavra como ensinamento divino, como parte de um “caráter” a ser cumprido”
WIKIPEDIA


Guaranis, incas e maias são os antigos indígenas da América pré-colombiana evocados por Judas nos seus relatos e ensinamentos. Mas observa que os guaranis, como outros índios e povos, caíram no veneno do enciclopedismo ocidental, perdendo suas raízes preciosas. E nota que a sua degeneração começou antes mesmo da colonização européia, quando a carnificina começou a guiar os rituais dos sacerdotes.

E outra vez, Judas recrimina Cosani por causa de seu envolvimento com as politicagens dos perigosos tempos da Ditadura.

CAPÍTULO IX

O único que realmente tem importância em todo este enredo é que a Serpente Emplumada já quer voar, mas tem as patas algemadas à terra” JK

Um arquétipo grandioso, com simbolismos que alcançam o espírito humano e o coletivo numa mesma alquimia aqui representada, a serpente que ganha asas e voa, o poder que se torna consciente. Argumentos da Alquimia e da Magia em um símbolo igualmente reconhecido pela cultura asteca, maia e inca. Inclusive o símbolo nacional do México é o da águia devorando a serpente.

De uma forma bem ampla, posso entender nessa evocação que Judas sempre repete um chamado ao evento do nascimento da Sexta Grande Raça e Reino que com ela virá, os tais “homens da linhagem maya”!

CAPÍTULO X

Uma observação interessante de Cosani:


“Foi nestes dias quando descobri que meu amigo era um ator consumado, que podia mudar sua aparência quase a vontade, e que podia transformar-se em quem quisesse (e também mudar a própria voz, imitando outras vozes”

(coisas de mestres e sua magia)

CAPÍTULOS XI, XII, XII, XIV

Armando Cosani descreve seus problemas com a polícia, sua fuga e os riscos que ele correu, e poderiam terminar em tragédia pessoal não fosse a intervenção do seu amigo, Judas.


CAPÍTULO XV

Este capítulo é parte do precioso manuscrito de ensinamentos de Judas, enviada a Armando Cosani em correspondência que Judas desejava que ele publicasse.

A tônica desta primeira parte do manuscrito é o despertar da consciência, e nele, Judas ensina como relacionar os cinco sentidos da mente com os poderes internos do Espírito Santo guiando pensamento e sentimento na direção de um legítimo nascimento interior, que nos reconecte outra vez com Deus Pai, a partir da intercessão de Jesus Cristo.

“Vigiai e Orai, foi a herança que Cristo deixou aos audaciosos.
Vigiar é se fazer todo desperto. Orar é sentir um ardente desejo de SER
A Ajuda está aqui e é agora” JK

E num harmonioso diagrama circular, Judas desenha todas estas partes do Ser trabalhando juntas, em harmonia, com a mente nas profundezas do cérebro, e os cinco sentidos nas fronteiras da mente, centralizando o coração em todo o processo que conduz ao despertar da consciência.
Nesse diagrama que mais parece um sistema planetário, o coração ocupa o lugar do Sol interior, e os sentidos, como o cérebro, a mente, emoções e pensamentos, são órbitas regulares do coração, cuja autonomia reconquistada se chama Consciência Plena.

O eixo motor que ao homem cabe trabalhar e controlar se cruza entre os 3 centros de energia da máquina humana e os 5 sentidos, canais da consciência comum – que podem e devem ser expandidos.
Sobre esse eixo, repousam três corações, que expressam toda uma linguagem que Judas emprega no livro 2, a seguir, sobre a tríplice medida do SER (Mônada três em UM, Espírito Centro e Almas gêmeas de polarização), esta medida que é usada na ascensão do homem transformado, de geração em geração, de baixo para cima, nos seus próprios tempos (katuns).

Sentidos e centros de energia vital, emocional e mental harmonizados com o Tríplice espírito no código geométrico desta mandala 12 com dois círculos internos. A geometria desta mandala permite inclusive encontrarmos analogias com as dimensões e seus números de leis, expostas no livro 2 por Judas, na escala decrescente: 96, 48, 24, 12, 6, 3, 1… conforme os modelos de Oupensky.
A cosmologia gnóstica que pretende fazer do homem o tijolo essencial do Universo, quando este homem aprende a construir a sua própria ponte de acesso á reintegração com os diversos níveis cósmicos a partir dele mesmo, já que estes níveis cósmicos encontram-se dentro dele, em embrião, esperando apenas que ele siga morrendo e renascendo em cada um deles para ascender sempre!

O Capítulo final (XV) do Livro I insere uma pequena nota:

“A Península de Yucatán, no sudoeste do México, é a zona arqueológica mais rica da América, que se estende até Honduras e Guatemala.
Habitado desde remotíssimos tempos pela raça Maya, este territorio se chamou “o Mayab” (Ma = não, e Yaab = muitos, quer dizer, a terra dos poucos, a terra dos escolhidos).
Também, o que hoje com propriedade é Yucatán, teve por nome – que recolheram os conquistadores – “a Terra do Faisão e do Veado”, denominação que guarda singular sentido místico.
Esta região foi ainda chamada de diversos modos, como “Yucalpetén” (pérola da garganta da terra).

(NOTA tomada da obra ‘A Terra do Faisão e do Veado’, de Dom Antônio Mediz Bolio)

No Wikipédia, temos as mesmas definições:

O termo Yucalpeten é um nome de origem maia que aparece nos textos conhecidos como Chilam Balam , especificamente em dois deles: o Chilam Balam de Chumayel e o Chilam Balam de Yaxkukul , referindo-se particularmente à Península de Yucatán , ocupado pelos maias antes da chegada dos conquistadores espanhóis . Pesquisadores e maanistas concordaram mais tarde que a palavra não é aplicável em alusão ao nome da referida região, mas que a apropriada seria Mayab . Don Juan Francisco Molina Solís , historiador especializado em questões de Yucatán , chegou a publicar, em 1920, um estudo com o título: Yukalpetén não era o nome antigo de Yucatan .
Etimologicamente, Yukalpetén significa região de veados: Yukal , significando veados maias e Petén , entre outras coisas, zona ou região. Sabe-se o fato de que a península de Yucatán é ou era rica em uma certa fauna , incluindo o cervo. Daí o nome do conhecido texto de Antonio Mediz Bolio , A Terra do Faisão e o Cervo , em alusão a Yucatán

Interessante a associação Terra dos Cervos ou Veados, sabendo da grande relevância deste animal nos mistérios sagrados da Europa, dos celtas, e das mitologias representando o deus chifrudo ou Cernunnos dos povos pagãos da Idade Média, como uma alegoria da fertilidade e da vida.
No equivalente bíblico, a cabra aparece com essa mesma função em várias associações.

Os celtas foram um povo que viveu durante o século II a.C, ocupando o noroeste do continente europeu e as ilhas britânicas. Cernunnos é a mais antiga divindade da mitologia celta e, consequentemente, um dos deuses principais, sendo senhor dos animais, da fertilidade e da abundância.

E o Faisão?

Na Idade Média, o faisão estava associado à ave mítica chamada “Ave Fénix”, que, segundo a lenda, renascia das cinzas.

Temos portanto uma combinação interessante, o Veado representando a força vital, a energia da vida desde as raízes físicas, e o Faisão como signo de transformação (morte e renascimento) o que se ajusta com as duas medidas indicadas por Judas no Livro II para que o homem da linhagem Maya siga ascendendo nos níveis cósmicos do Ser ao Universo reintegrado.

(Continua na parte 7)

Segue o Livro para leitura:

https://ovoodaserpenteemplumada.com/arquivos/o-voo-da-serpente-emplumada-para-leitura-03-04-2010.pdf

Veja tambem:

JP em 01.04.2020

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