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As Sete Cores do Espírito

As Sete cores do Espírito

A verdade crística tem uma sentença importante:
VIDA!
Tantas religiões, credos e crenças, filosofias e seus mestres, e santos, e gurus, e nenhum deles, ao longo destes dois mil anos, conseguiu reproduzir o feito máximo de Jesus Cristo, que é a vitória sobre a morte e a posse da Imortalidade, e não conseguindo, tais filosofias foram criando uma série de argumentos paralelos para justificar sua impotência diante da morte.
Não querendo negar a santidade de muitos gurus e mestres do passado e do presente, mas o fato é que um limite ainda não foi transposto aqui pelo simples fato de nenhum deles ainda ter adentrado na esfera crística a contento das exigências da Imortalidade.

E ainda que seus inúmeros discípulos aleguem que tais mestres “transcenderam a natureza física e ascenderam ao Nirvana imaterial…”, é certo que a altura crística ainda não lhes fora alcançada, altura essa que garante a Imortalidade ou Comunhão com a Vida Infinita, e argumentos a parte (todos os têm), tais almas santas, gurus, mestres e ídolos fabricados mais pelo tempo e pela crença popular do que pela realidade inerente a eles mesmos, é certo que todos eles voltarão para este mundo, cedo ou tarde, e reencarnarão, porque presos ainda estão a Roda do Samsara, até que, de alguma forma, abracem de tal maneira a Verdade Cristo completando assim seu sistema de filosofias e crenças, porque a Verdade Cristo não é religião e nem instituição, embora seja tomada como tais, e dessa maneira, alcançando essa Verdade na forma de realidade incorporada à própria existência finita, a torne infinita pelo simples exercício da Comunhão ou União com as mais altas esferas da Presença que transcendem tudo o que existe em termos de conceito.

Alcançando a Verdade Cristo de modo a se tornar Um com ela, a Imortalidade será o efeito da parte reconectada ao Todo, porque a parte física da natureza sétupla do Ser é a sua base, é o plano onde a Árvore da Vida finca suas raízes profundas, e por tudo isso, não está correto que tal religião ou crença pregue que a transcendência final da alma precisa amputar a realidade física da nossa natureza, já que é parte inerente ao próprio espírito, que tem um corpo mas não é um corpo, embora o corpo seja parte de sua natureza.

O Arco Íris tem sete cores, ele representa a partitura da energia total do Espírito Divino, e a natureza física do Ser vibra na faixa do vermelho, a cor do sangue e do fogo, a energia fundamental que anima o corpo e a vitalidade física, a cor do barro vermelho da Terra donde o espírito modelou Adão, cujo nome vem da palavra Adamah, vermelho!

Então, se uma religião qualquer prega uma tal “transcendência” onde a natureza física é descartada e não honrada, onde tanto a vida de mortificações como a vida de prazeres, abusos e desregramentos são cultuadas, ferindo a Lei da Balança e maculando o Templo do Espírito Santo, ou mesmo descartando a importância da natureza física na ascensão espiritual, relegando-a a um plano desimportante, então tal religião é falsa, pois é impossível amputar a realidade física do Espírito Santo setenário, sendo ela a sua base. E se o edifício for fraco na base, todo ele ruirá!

É claro que, nas notas mais altas da ascensão espiritual, a realidade física será incorporada ao espírito de tal forma e num tal nível existencial muito além da realidade limitada 3D, a qual, no entanto, não é descartada, e sim, incorporada ao conjunto 7D onde o espírito realizado passa a viver e se mover.
É justamente essa reestruturação da consciência 7D do Espírito o que interpretamos como “Imortalidade”, embora só a palavra “Imortalidade” não explique tudo ou defina tudo.

Se eu fosse escolher sete atributos para definir o status do Espírito pleno 7D realizado, eles seriam:

Imortalidade
Poder
Sabedoria
Felicidade
Infinitude
Eternidade
Comunhão

E esses sete atributos são como sete princípios saídos da Natureza original de Deus, o AMOR, por si mesmo.
Como a luz branca é a origem das sete cores do Arco Íris.
Enfim, estas são as sete cores do Espírito realizado na forma mais plena da Verdade Cristo, pela qual, finalmente, ele chegará ao Pai (Deus). Seus veículos se tornaram imortais, isto é, ligados a Fonte da Vida infinita, imperecíveis por isso. Poder e Sabedoria marcham juntas e em equilíbrio na sua Balança da Consciência, de modo que cada ação do poder é sabiamente calculada por uma mente precisa, honrando perfeitamente a Lei da Ordem e da Harmonia Cósmica de modo a gerar, continuamente, Karma positivo nas esferas de ação deste Espírito.

Ora, se esse espírito é imortal e cheio de poder e saber, o infinito e a eternidade serão consequências da interação do seu Eu Sagrado com o Todo, ao que chamamos de Comunhão, atravessado pela presença do Amor em tempo integral, de forma que tal espírito vibrará uma nota constante de consciência de felicidade, a qual ele cuidará de espalhar em toda parte.

Essa é a Verdade Cristo que tem na Imortalidade apenas a primeira porta de uma grande realidade que se abre.
Afinal, se o corpo é o templo sagrado do Espírito Santo, e se o Verbo de Deus (ELOHIM) precisou de seis dias de evolução cósmica para criá-lo a sua imagem e semelhança naquela secreta natureza andrógina que lhe caracteriza, não são falsas ou imperfeitas as doutrinas que mistificam a morte e pregam que a transcendência absoluta da alma está no descarte da natureza física, ao invés na transcendência da mesma natureza física, passando de corruptível e mortal para incorruptível e imortal, como nos ensinou Jesus Cristo?

Descartar o corpo físico não é a mesma coisa que transcender a natureza física da existência.
Reedificar esse corpo físico pelo poder e saber encarnados do Espírito Santo, alcançando a semelhança com Cristo, eis a transcendência legítima.
Porque o corpo perfeito, puro e imortal é o espelho do espírito na matéria, e é a base daquele arco-íris de atributos do Espírito sétuplo, agora realizado e imortalizado pela presença do Amor Maior.


(…) Essa é a essência, por isso os sete veículos da alma humana, incluindo corpo físico, eram representados pelo castiçal de 7 lampadas, todos alimentados pela chama da Vida procedente do Ser-espírito.

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JP em 01.03.2020

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