CiênciaEspiritualidadeMistérios

As Sete Órbitas da Consciência

Analogias com o átomo, os chakras e o sistema solar
 
 
Na cosmologia antiga, o céu era dividido em sete níveis que estruturavam o plano do Universo, cujas órbitas se estendiam da Lua (a primeira) até Saturno (a sétima), rodeando a Terra, cercando-a de suas influências derivadas de suas esferas móveis.
 
A astrologia antiga, desconhecendo os planetas Urano, Netuno e Plutão, enquadravam todas as influências dentro destes sete céus, e embora seu modelo completo contabilizasse nove céus, o oitavo era consignado ás estrelas, e o nono, à presença divina (Empíreo).
 
Por uma incrível analogia, o átomo também foi dividido em sete camadas (número-limite) de energia (K-L-M-N-O-P-Q), e dentro das camadas, ocorrem sub-camadas, da mesma forma que as sete dimensões possuem sub-dimensões intermediárias, e nestas camadas, os elétrons se agrupam conforme os seus níveis quânticos de energia (n), podendo saltar de um nível a outro, quando estimulados energeticamente no conhecido fenômeno chamado Salto Quântico, que declara que os elétrons dos níveis mais externos do átomo são os mais energéticos, isso porque, quanto mais próximo do núcleo, mais energeticamente “preso” a ele estará aquele elétron, num status de baixa energia livre.
 
Pelo contrário, na camada mais externa, a chamada camada de valência, é que os elétrons tem maior energia livre para se relacionarem com outras substâncias na expansão da cadeia molecular, e até saltarem para fora do átomo… esse detalhe é importante na analogia aqui exposta, já que nosso Universo é similar em todas as escalas fractais da Unidade primordial que originou a criação de todas as coisas.
 
Inclusive, os elétrons que realizam saltos quânticos o fazem saltando dimensões também, e esse é um dos efeitos mais estranhos do comportamento quântico da matéria (efeitos quânticos são efeitos da energia da matéria em escala microcósmica, cercados de “estranheza”).
 
Quando um elétron é estimulado o suficiente, pode saltar para fora do átomo, pulando da última camada para a liberdade final no universo exterior… a própria eletricidade depende da “libertação” dos elétrons para existir… fluindo em rios de energia na companhia de outros “elétrons livres” como ele… uma bela comparação com a liberdade da alma iluminada que transcendeu este mundo material em busca de novas fraternidades cósmicas!
 
A analogia entre as sete órbitas planetárias ao redor do Sol e as sete camadas de energia dos elétrons ao redor do núcleo atômico com os sete núcleos de poder da constituição vital humana é inevitável. Nossa estrutura vital invisível comporta sete camadas de energia, cujos núcleos a sabedoria antiga definiu como chakras (rodas), isso porque os sábios videntes do passado viam esses pontos de energia como rodas ou vórtices pulsando sobre o corpo etérico (contraparte vital do corpo físico), com velocidades e cores diferentes.
 
Isso significa que a nossa consciência é a entidade que fica SALTANDO de um nível a outro de energia dentro da estrutura física, na semelhança com um mini sistema solar dotado de um sol central (coração), da mesma forma que os elétrons saltam quanticamente entre suas camadas de energia, mudando sua frequência!
 
Esse detalhe é significativo.
 
Porque os chakras tem cores diferentes, o que significa frequências diferentes.
 
Sete núcleos, consciência instintiva, motriz, nervosa ou sensorial, emocional, racional, intuitiva e espiritual, de baixo para cima, na leitura de cada chakra, e de acordo com o foco de nossa ação num dado instante, nossa consciência estará num determinado nível de energia, do vermelho ao violeta, de Muladhara ao Sahasrara (sete níveis).
 
O nosso próprio organismo realiza saltos de consciência entre estes níveis nas diversas funções da vida, e dependendo da função realizada, partilha mais de um nível ao mesmo tempo. Na verdade, pela referência do plano subconsciente, vivemos os sete níveis de energia ao mesmo tempo, em unidade com as sete dimensões, da mesma forma como um átomo pesado tem todos os sete níveis de energia preenchidos com elétrons… porém, nossa consciência tridimensional localiza-os de forma limitada.
 
A precisa analogia que eu quero destacar é aquela que compara o salto final do elétron para a liberdade do espaço exterior além do seu reduzido mundo, o átomo.
 
A consciência na sétima órbita vital (sétimo chakra, coroa, a porta de entrada e saída da alma no corpo) acontece normalmente quando vamos dormir, mesmo que nossa consciência esteja também adormecida durante o processo.
 
Mas, com a devida prática, se a sétima órbita da energia vital for estimulada, então a consciência vai saltar para a liberdade das dimensões superiores por causa do acréscimo de energia aplicada à sétima órbita, armazenando forças no cerebelo ao ponto dele modificar o padrão de movimento e o cérebro, o sentido de localização dimensional.
 
O Criador dos mundos estabeleceu sete níveis de energia em todos os sistemas cósmicos, assim relacionados pela analogia científica, e a notícia mais interessante é que todos os sistemas interagem entre si a partir da ressonância vibratória entre as órbitas relacionadas, e por isso, na antiguidade, quando os primeiros cientistas observaram que mudanças de fase lunar ou picos de incidência de energia solar afetavam o psiquismo, a natureza, plantas etc, começaram a reunir os dados que, mais tarde, construíram a Astrologia, totalmente validada pelos argumentos expostos.
 
Porque se tudo vibra no tecido do universo, e se tudo o que vibra provoca ressonância em sistemas de vibração análoga, isso quer dizer que SIM, recebemos estímulos de energia cósmica via planetas, via Sol e Lua, todo o tempo, por meio de ressonância entre as “sete órbitas” dos sistemas similares entre si, estendidos nas mesmas dimensões do espaço e do tempo, numa cosmologia que Pitágoras chamou de “Música das Esferas”.
 
No âmbito humano, as práticas mentalistas usam a concentração e a respiração controlada como fator de campo de energia expandida, o qual acelera a frequência do pensamento para promover o salto quântico da consciência ao universo exterior, tal como um elétron que se libertou da pequena roda atômica, dentro da qual ele viveu sua vida inteira, para se ligar às cadeias superiores em seu novo padrão vibracional de liberdade!
 
O elétron, como qualquer partícula, viaja no espaço em formato de onda eletromagnética, e se o pensamento é uma onda eletromagnética que comporta INFORMAÇÃO, então o salto da consciência está relacionado diretamente com a mudança de frequência do pensamento, que é uma onda, e se ondas eletromagnéticas são partículas (caráter dual), isso quer dizer que toda a eletricidade que o cérebro acumula pode ser transformada em ondas de frequência sutil, estas mesmas que, á semelhança dos saltos quânticos dos elétrons nas camadas do átomo, podem saltar quanticamente para fora do campo da percepção tridimensional, experimentando as realidades paralelas e as dimensões invisíveis.
 
Elétrons oscilam nas cavidades do átomo em ondas estacionárias que podem ser transformadas em padrões de frequência musical, sendo este um link interessante com a teoria das sete órbitas móveis da consciência, já que os sete chakras também podem ser definidos pelas frequências da escala musical pitagórica, e acima disto, as órbitas planetárias também eram reguladas, segundo a mesma teoria pitagórica, por notas musicais! E a música é o agente comum entre todos estes sistemas e suas órbitas ressonantes e comunicantes, átomos, planetas e seres!
 
Um feixe de elétrons (eletricidade cerebral) devidamente estimulado pela concentração e outras práticas paralelas, pode mesmo construir aquele túnel famoso de transição, muito mencionado nas experiências do post-mortem ou EQM, e também nas projeções astrais. A vantagem é que podemos construir tal túnel do tempo em nossa mente durante a vida, sem ter que esbarrar na morte para constatar o Universo oculto atrás da matéria densa, do espaço fechado e do tempo rígido.
 
A regra a se conhecer é que nossos pensamentos transmutados (ondas eletromagnéticas) é que transportam nossa consciência para outras dimensões, quando seus elétrons “saltam” quanticamente dentro do cérebro, estimulados pela energia das boas práticas.
 
Muitos falam de consciência quântica sem entender como o processo realmente ocorre, numa espécie de gíria moderna.
 
Mas aqui, relatei o processo e suas analogias em detalhes.
 
JP em 24.11.2019
Comentários

Botão Voltar ao topo