Partículas da erupção percorreram 13 mil quilômetros, do Pacífico até a América do Sul. Quando o sol está baixo, a ‘poeira’ iluminada dá o tom diferente.
A erupção, no último dia 15 de janeiro, cuja força superou a de uma bomba atômica e detonou um tsunami devastador, também mexeu com o céu. A fumaça expelida pelo cone submarino “viajou” pelo Pacífico Sul e, 13 mil quilômetros depois, chegou aos ares cariocas.
As partículas do vulcão de Tonga, quando iluminadas pelo sol, acabam “tingindo” o céu. No amanhecer e no entardecer, quando o astro-rei está baixo, surgem esses tons.
O fenômeno continuará por mais alguns dias, segundo o Globo.
Quem acorda cedo percebeu que, esta semana, o amanhecer no Rio está diferente. O crepúsculo ganhou um tom rosado-arroxeado que rendeu belas imagens.
A cor vibrante no céu nada tem a ver com as temperaturas altas da semana — nesta semana, a máxima bateu 40°C na Barra da Tijuca. A culpa é do vulcão de Tonga.