Os falsos Cristos da Era Moderna
Entre o Jesus real (bíblico) e o Jesus moderno (adulterado pelas ideologias modernas conforme suas necessidades) existem infinitos abismos de separação.
Entre o Cristo das Escrituras e o Cristo ideológico, o Cristo ecumênico, o Cristo politicamente correto e até mesmo o Cristo comunista da Nova Era não existe nada em comum, como não pode haver nada em comum entre a verdade e a mentira (ou distorção da verdade).
Que cada um exerça ao máximo o poder de discernimento aqui para não seguir uma doutrina distorcida pelo ego, que não quer mais se adaptar à verdade nua e crua entregue pelo Mestre, mas deformar a verdade conforme as suas próprias mentiras pessoais.
Muita gente inventa o seu próprio CRISTO PARTICULAR para seguir, mas na verdade, está seguindo a própria sombra mentirosa e ilusória nele projetada. O que podemos considerar como falsos ídolos sendo erigidos pelo pecado não superado de cada ego deste mundo que, dessa forma, se auto-justifica para não ter que se arrepender, dizendo que tudo é amor e o que te faz feliz, é de Deus (as falácias do ego que quer continuar no pecado são muitas).
Apenas um detalhe de correção na imagem:
Jesus realmente diz que não podemos julgar os outros, porque seremos julgados pela mesma medida. Mas não nos proíbe de exercer o direito de juízo das coisas erradas do mundo, até para que possamos nos separar delas em consciência da verdade.
Portanto, temos todo o direito sim de julgar os pecados e os erros da humanidade, mas não temos o direito de julgar PECADORES. Eis a diferença: porque o juízo dos pecadores cabe a Deus, mas o juízo do pecado, esse cabe a nós exercer onde quer que o pecado se apresente diante da nossa consciência.
Porque isso nos ajudará a tirar aquela trava do nosso olho antes de ficarmos apontando as travas nos olhos do próximo.
“Nem todo o que me diz: ‘Senhor! Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt, 7,21)
JP em 26.01.2024