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O código do segundo nascimento nas portas das Catedrais Templárias

O CÓDIGO VESICA PISCIS DAS CATEDRAIS GÓTICAS
O SEGREDO DOS TEMPLÁRIOSA Igreja cristã, na linha arquitetônica tanto idealizada como patrocinada pela Ordem Templária, traduzem exatamente os mistérios cristãos a respeito do Segundo Nascimento.
Hermetismo muito antigo, e que traduz nas coordenadas puras da Geometria Sagrada as relações da energia da forma com o humano e o divino, que interagem dessa forma em conexões presentes com todo o Universo geométrico e harmônico e que existiu muito antes do homem se tornar criatura vivente.

SABENDO DE ANTEMÃO QUE RESSUSCITAR É NASCER DE NOVO, E QUE A RESSURREIÇÃO É O SEGUNDO NASCIMENTO.

Não só como CORPO DE CRISTO, a Igreja tem total simbologia feminina, desde a porta até o corpo interno, representando a sexualidade feminina a colocar no ALTAR O CENTRO VITAL DESTE SEGUNDO NASCIMENTO, justamente onde está a chama perene do Espírito e os ícones de Cristo, imagens, cruzes, etc.

Sempre houveram crops circles baseados nesta Geometria Sagrada relacionada aos mistérios da Igreja como Matriz do Segundo Nascimento, que compõe o cerne da fé cristã em linhas de um Hermetismo, na maioria das vezes, desconhecido pelos próprios cristãos.

E os crops circles da temporada 2017, ao meu ver, começaram a anunciar o grande sinal astronômico do Apocalipse 12, aliás, que vai acontecer na constelação de VIRGEM, a Igreja do céu, digamos assim.
Na verdade, crops circles sempre projetaram modelos com base na Vesica Piscis, ou o corte de dois círculos idênticos interceptando um o centro do outro… o que é a célula mater de toda a geometria sagrada.
Aqui, um slide com modelos de 2008, associando a Vesica Piscis ao binário astronômico Sol-Lua (Yang-Yin) nos eclipses.

“Disse-lhe Nicodemos: como pode um homem nascer, sendo velho? Pode porventura tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?Jesus respondeu: na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus”
João 3: 3-4


Ora… Nicodemos acabou por dar a resposta certa à questão…
E de uma forma simples, dentro de uma alegoria pura, a chave deste portal de segundo nascimento sempre foi uma questão de reassumir a androginia perdida.
Palavras do próprio Cristo, conforme o evangelho apócrifo de Tomé, que a Igreja celibatária não suportou ouvir, não compreendendo a transposição da sexualidade física para a sexualidade espiritual.
Não se trata de negar a sexualidade, mas sim, de transcendê-la, porque o sexo dos Anjos está na sua Garganta.
E a ação do Verbo é o Parto do Universo.
“Quando fizerdes de dois uma só coisa, o interior como o exterior, o externo como o interno, e a parte superior como a inferior; quando reduzirdes o macho e a fêmea a um único indivíduo, de tal modo que o macho não seja mais macho,e a fêmea não seja mais fêmea; quando fizerdes olhos no lugar de olho, mão no lugar de mão, pé em lugar de pé, imagem no lugar de imagem, então entrareis no reino”
(Evang de São Tomé, V.22, op cit p. 267 do Vol I/1).
E a Estrela Maior da fé dos antigos hebreus sempre brilhou sobre o mundo a chave da androginia a partir do tratado dos dois triângulos iguais e opostos, unidos junto do princípio do Filho, que é o Verbo criador.

A Porta do segundo nascimento sempre esteve diante dos nossos olhos, a partir do momento em que tudo, dentro e fora de nós, flui no sentido de uma dualidade onipresente completada pelo terceiro fator de equilíbrio do Universo em movimento e transformação.

Ser dois para ser três, e ser três para voltar ao UM.
Essa é a trilha marcada em todos os símbolos e religiões da antiguidade, segredo que a própria ciência moderna descobre, a todo momento.

Afinal, a partícula UM (Bóson) gerou todas as dualidades (prótons, elétrons) que então permitiu o equilíbrio dos átomos e moléculas em nêutrons e ligações químicas (íons), que geraram campos eletromagnéticos, e massas, e gravidade no espaço-tempo distorcido por todo esse conjunto na extremidade macrocósmica do Universo,  e essa gravidade aponta justamente para o centro de tudo, o núcleo dos sistemas, força que abraçou a região oposta à extremidade micro que deu início a tudo, como UM, como dois e como Três.

E assim, o laço das forças e princípios se completa.

No momento, não somos um e nem dois, mas metades, metades sempre a procura de restituir sua natureza original perdida e realinhar-se com a marcha de todo o resto ao nosso redor… a marcha do Um no Três sustentada pelo Dois.

E o Amor é o Três que sai do Um e é mantido pelo Dois no Ato eterno da Criação de tudo o que existe…

JP em 11.06.2019
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