Terra

Misterioso objeto poderá se tornar Minilua da Terra em Outubro de 2020

Ainda não se sabe exatamente o que ele seria, mas existem algumas pistas…
Miniluas são objetos pequenos que acabam se tornando satélites naturais da Terra por algum tempo até escaparem e se perderem de volta no Espaço. 


A Terra ganha e perde Miniluas com bastante frequência, e muitas vezes nem nos damos conta de alguns objetos, que podem passar despercebidos. Isso aconteceu por exemplo em 2016, quando encontramos a Minilua 2016 HO3, e também no início de 2020 quando descobrimos a Mini Lua 2020 CD3 pouco antes dela escapar da gravidade da Terra.

Dessa vez conseguimos descobrir uma provável Minilua da Terra com alguma antecedência: a 2020 SO. A descoberta foi feita pelo telescópio Pan-STARRS, no Havaí, e já temos inclusive uma órbita bem detalhada devidamente calculada e seu tamanho estimado entre 6 e 13 metros de diâmetro.

Trajetória da possível Mini Lua 2020 SO.Créditos: Tony Dunn
De acordo com a órbita calculada, a Minilua 2020 SO deve ser capturada em Outubro de 2020, e deve permanecer ao redor da terra até Maio de 2021, quando escapará para o Espaço.
Porém, alguns cientistas desconfiam que essa nova e provável-Minilua seja outra coisa, e não um pequeno asteroide. Devido a sua órbita “baixa” semelhante a da Terra, e sua velocidade reduzida, alguns cientistas acreditam que ela possa ser apenas lixo espacial, e alguns especialistas já têm até um palpite de sua origem!

Segundo Paul Chodas, do JPL (Jet Propulsion Laboratory), da NASA, essa Minilua poderia ser apenas uma parte descartada do foguete que enviou uma carga experimental chamada Surveyor 2 para a Lua em setembro de 1966. 
Até o tamanho da 2020 SO se encaixa nessa possibilidade,  já que um dos estágios do foguete Centauro media exatos 12 metros e 68 centímetros…

De qualquer forma teremos que aguardar novas observações para termos mais informações, e isso só deve acontecer a partir do dia 1º de dezembro, quando esse provável Minilua “misteriosa” passará perto da Terra a uma distância de apenas 50.000 quilômetros, o que deve facilitar sua observação com o uso de espectrômetros para analisarmos sua composição.

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