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Girando pelo Conhecimento 35

Sincronicidades do grande corpo chamado Destino

Quando os números se repetem,
quando as datas coincidem,
quando as somas batem,
quando rostos parecem familiares,
quando imagens voltam em nossa mente,
quando cenários parecem conhecidos mesmo que nunca os tenhamos visitado,
quando emoções são acompanhadas de sensações,
quando várias flechas atiradas pelo universo parecem apontar para uma mesma direção,
pequenas pistas querendo indicar algo… e o que impressiona não é que sejam pequenas, mas sim, repetitivas, recorrentes, até insistentes.

Alguns consideram que isso é apenas coincidência, mas na verdade, são trilhas conectadas nas coordenadas do Destino demonstrando as ligações kármicas existentes entre as almas envolvidas.

São almas do seu passado retornando na sua vida, identificadas através das digitais dos números, entre outras coisas.

O nome disso é SINCRONICIDADE.
São pistas indicando destinos cruzados.

Não existem vidas em separado, jamais, elas são como átomos interligados de um grande corpo chamado DESTINO, alguns mais próximos do que outros.

Estas pessoas que cruzam nossos caminhos seriam estes átomos mais próximos de nós dentro do grande corpo chamado Destino, por razões que não compreendemos. Apenas experimentamos.

Átomos ligados a nós não somente por questão de proximidade, mas também, de uma força e um campo maior de energia que exercem sobre nós.

Portanto, sincronicidades são todas as pistas que o Destino nos envia para notificar quais pessoas ou situações estão se aproximando do nosso campo pessoal e de nossa vida individual.

Que nunca foi individual.

Quantos nomes próprios existem na Bíblia?

Existem mais de 1800 nomes próprios na Bíblia, alguns deles, de anjos conhecidos, como Uriel, Uziel ou Anael.

Mas todos os nomes bíblicos, na verdade, pertencem aos Anjos em suas variadas hierarquias, das mais modestas às mais elevadas, e o significado dos nomes revela também o atributo em si do Anjo relacionado, tal como ocorre com os 72 anjos da Cabala.

Existem muitos caminhos ocultos a serem considerados nas linhas de fundo dos relatos bíblicos, quando muitas histórias escondem profundas simbologias relacionadas aos seres do Universo.

A Flor de Deus

Sob o céu e sobre as águas da Criação, emerge o sagrado lótus branco, símbolo natural do Universo vivo fecundado pelo fogo do Espírito solar.

O lótus branco nascido das águas e do Sol projeta profundas raízes em toda vida que se levanta e ao Sol retorna sua face para continuar se mantendo viva e sadia.

Todos os seres possuem suas raízes nas profundezas destas águas, derramadas nos vasos da geometria e da forma harmônica fluindo como música em cada ponto da partitura onde a vida transborda em diversidade e beleza.

Como um pequeno ramo saído daquele lótus virginal, a grande mãe das águas acalentada pela luz solar, Sol dos espíritos e Pai de todos nós.

Somos flores sagradas do Jardim do Éden, árvores que devem florescer e frutificar sobre todos os campos da Terra e dos outros mundos onde venhamos a ser novamente plantados e cultivados pelas amorosas mãos do Grande Jardineiro..

E de todas as flores, aquela que Deus mais ama é a flor da santidade, o sagrado lótus branco.

O Universo Espelho

A Lei do Espelho é um princípio universal que pode ser relacionado ao Princípio Hermético de Correspondência, que simplesmente expressa a interconexão de todas as coisas.

O axioma desta lei pode ser declarado, em uma variação mais prática da forma clássica, como “Aquilo que está dentro de você é semelhante ao que está fora de você, e aquilo que está fora de você é semelhante ao que está dentro de você”.

Você vive em um Universo Espelho. Seu mundo exterior é um reflexo de seu mundo interior. Por este motivo, o autoconhecimento é libertador.

A partir do nosso movimento interno de busca e compreensão, nossa empatia e respeito pelo próximo e por nós mesmos crescem e florescem simultaneamente.

A lei do espelho se liga com a lei da atração e a lei da afinidade vibracional, que declaram que tendemos a criar ao nosso redor os cenários relacionados com os valores mais fortes que carregamos na alma, tanto os valores positivos quanto os valores negativos.

Quem culpa a Deus e ao mundo por seus fracassos ainda comete o erro mais básico da iluminação, aquele que procura no mundo as respostas que estão dentro dele mesmo.

Olhar no espelho da autocrítica e se encontrar em seus próprios caminhos escolhidos é a única maneira de avançarmos na evolução da consciência. Caso contrário, continuaremos buscando consolo nas migalhas da autocomiseração por tudo o que sofremos.

Essa é a grande dificuldade.

Fazer a luz brilhar no escuro da mente, fazer a virtude se destacar em um mundo de comportamento degradante, fazer a honra se manter firme e forte quando muitos estão vendendo a própria alma, e manter a consciência firme na direção do que é certo e verdadeiro quando multidões inteiras caminham no sentido oposto.

Nós é que precisamos nos transformar para alcançar maiores graus no campo da Verdade.
Mas o que vemos é um mundo fracassado tentando modificar a Verdade, para ajustá-la às suas próprias definições absurdas.

Fazer a luz brilhar aqui embaixo, nesse vale de sombras, é a única forma de atrair a atenção dos espíritos vigilantes que se movem nas alturas da consciência, já que toda a humanidade se dissolverá numa mesma escuridão compartilhada antes de afundar na roda dos ciclos que terminam.

Fazer a luz da alma brilhar é a única maneira de nos conectarmos com a Verdade que governa o Universo, o que exige um esforço pessoal contínuo direcionado contra as próprias ilusões de estimação.

A sabedoria é um paradoxo!

O homem que mais sabe é aquele que mais reconhece a vastidão de sua ignorância.

A sabedoria é como descobrir um poço miraculoso, que quanto mais você cava, mais profundo ele se revela, e quanto mais profundo, mais deliciosas e refrescantes são as águas que você extrai dele.

A sabedoria é um cavar em si mesmo, porque esse poço que se abre em nós possui fonte infinita ao se conectar com as águas universais. A água não vem de nós mesmos, mas de Deus. E cavar o poço significa permitir que as águas encontrem espaços livres para fluir dentro de nós.

Cavar um poço começa com a remoção da terra e das pedras. Cavar sabedoria na alma começa com a retirada do ego, defeitos e agentes pecaminosos que produzem bloqueio em nossa mente e divisão emocional em nosso coração.

Então, retomando o sentido da frase inicial, o homem que mais sabe é aquele que reconhece que o pouco que sabe é o resultado de uma minúscula gota do oceano do saber divino caindo em sua boca…

As sete leis ou princípios de Hermes Trismegisto e a analogia com os sete raios planetários

1 — A Lei do Mentalismo
“Tudo é mente”
Mercúrio (mente)

2 — A Lei da Correspondência
“O que está em cima é como o que está embaixo”
Júpiter (Universalismo)

3 — A Lei da Vibração
“Tudo vibra em diferentes frequências”
Sol (Verbo)

4 — A Lei da Polaridade
“Tudo tem o seu oposto; extremos se tocam”
Lua (dualidade)

5 — A Lei do Ritmo
“Existe um ritmo pendular entre cada par de opostos”
Marte (movimento)

6 — A Lei da Causa e Efeito
“Existe uma causa para cada efeito e um efeito para toda causa”
Saturno (Karma)

7 — A Lei de Gênero
“O gênero se manifesta em tudo”
Vênus (geração)

Bom sempre recordar estas sete leis ou princípios fundamentais do Universo que podem ser associados com sucesso aos sete raios espirituais e planetários.

*A luz do Sol, que ilumina o mundo inteiro e todos os planetas da sua cidade cósmica, começa iluminando o Sol por dentro, donde brota em sua expansiva trajetória pelos espaços ao redor.

*Da mesma forma, todo mestre que clareia a humanidade com o poder da Verdade já se fez iluminado por dentro antes de assumir essa nobre missão de iluminar o mundo.

*Porque o Sol, antes de iluminar o mundo, iluminou a si mesmo. O coração de um Mestre é o seu Sol interior, iluminando o seu caminho rumo ao Sol absoluto.

*Somente quando a luz brota na profundidade da alma é que a consciência poderá reconhecer a Luz que ilumina o seu caminho no Universo, guiando outras almas inspiradas por seu exemplo.

Os Nagas

No sul da Índia, na província de Querala, encontra-se o templo de Manarzala. Dentro deste complexo estão mais de 30’000, ídolos de pedra e imagens.

O templo é dedicado ao senhor Nagarala o rei dos nagas. A divindade serpentina já era conhecida em muitas culturas. No discurso do Gênesis, a serpente é o primeiro animal mencionado, a mais sábia entre todas as criaturas.

No aspecto positivo, os Nagas são os Iniciados filhos da serpente luminosa, a transmutação interna.

JP em 07.06.2024

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