No dia 15 de novembro o céu será palco de um momento que promete ser marcante. Neste dia terá início a aproximação histórica entre os planetas Júpiter e Saturno, que culminará com a maior conjunção já vista desde 1623.
Para quem não sabe, o termo astronômico “conjunção” descreve o encontro visual de planetas na abóbada celeste. As conjunções planetárias são sempre belas e chamam muito a atenção.
Júpiter e Saturno são os maiores planetas do Sistema Solar e as grandes conjunções entre eles ocorrem a cada 20 anos e são sempre memoráveis. No entanto, a próxima conjunção desse tipo promete ser simplesmente fantástica.
De acordo com os cálculos, no dia 21 de dezembro de 2020 os dois planetas estarão apenas 0,1 grau angular separados um do outro. A última vez que isso aconteceu foi há 397 anos, em 1623. Para se ter uma ideia, 0,1 grau angular equivale a 1/5 do diâmetro da Lua vista no céu, ou metade da ponta do dedo indicador esticado em direção ao céu. Ou seja, os dois gigantes gasosos estarão praticamente colados entre si no firmamento.
A Hora é Agora
A próxima grande conjunção entre Júpiter e Saturno ocorrerá somente daqui 60 anos, em março de 2080 e não será tão colada como a deste ano. Então, aproveite. Seu bisavô não viu algo tão fantástico e provavelmente nós também não veremos mais. A hora é agora, olho no céu!
(Apolo 11)
A Grande Conjunção é a aproximação máxima aparente dos planetas Júpiter e Saturno na abóbada celeste. Esse fenômeno astronômico ocorre aproximadamente a cada 20 anos.
A grande conjunção é um fenômeno notável que os antigos observadores do céu estudaram cedo o suficiente. Uma interpretação astrológica frequentemente catastrófica ligada à sua periodicidade espalhada por toda a Europa durante a Alta Idade Média e alusões são encontradas em um grande número de textos não apenas acadêmicos mas também literários ou populares.
Johannes Kepler foi um dos primeiros astrônomos que defendeu que a Estrela de Belém era uma grande conjunção[
(Wikipédia)
Além da raridade desta conjunção em termos de alinhamento (0.1 grau), ela será rara por ocorrer perto de um eclipse solar total, em 14 de dezembro (precedido por um eclipse lunar em 30 de novembro), e na região do centro da Via-Láctea, onde existe um buraco negro super massivo. Ajuntando o fato de que o objeto P 7X (Nêmesis) transita nessa mesma área zodiacal atualmente, o que esperar senão que uma grande onda de energia caminhando para a Terra até o final do ano, talvez uma segunda grande onda do Calendário maia, alterando os destinos da Terra de 2021 em diante, e para sempre?
Curiosamente, o clímax da grande conjunção acontecerá na mesma data de fechamento do calendário maia, em 21 de dezembro de 2020…
JP em 12.11.2020