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CHAKRAS, os nossos sete portais de energia para as dimensões do Universo!

Já começa pelo fato de que os sete chakras principais (termo sânscrito para RODAS) são pequenos vórtices de energia que se formam nos sete principais plexos nervosos do nosso organismo.

Plexo nervoso é uma expressão que se origina do latim plexu significando “enlaçamento” designando em anatomia a rede de vasos ou nervos, nesse caso nervos, do sistema nervoso periférico e autônomo.

E se eles são vórtices eletromagnéticos que giram, como portais em miniatura, possuem um campo aberto de energia, campo esse que justamente se abre na forma de um portal de comunicação sensorial com o mundo externo.

As pessoas geralmente pensam em portais somente em termos externos, de aberturas de dimensão no espaço-tempo, mas se esquecem que o mesmo mecanismo de abertura de portais de energia se aplica na obtenção daqueles estados superiores de percepção mental que ampliam a nossa consciência!

Sim, a consciência desperta é o fenômeno que resulta da abertura de portais de energia no seu campo mental, especialmente.

Ora, no nível médio da humanidade, estes sete chakras se encontram completamente desalinhados e com bloqueios severos de energia, isso devido a diversos fatores, desde stress e emoções negativas de todo tipo, até doenças (que reduzem a vitalidade corporal) e maus hábitos, vícios, bebida, drogas, excesso alimentar, gula, luxúria, e tudo o que polui o santuário do Espírito Santo em nós, a quem se atribui sete dons.

Isso explica porque o leque das percepções humanas é tão baixo e reduzido na humanidade. E se a nossa alma encarnada depende dessa comunicação sensível dos sete chakras (os sete olhos do Espírito) com o Universo para abastecer os dados da nossa consciência, isso implicará numa consciência cada vez mais adormecida e embotada por todo tipo de crença, dogma e intelectualismo morto, estéril, que não consegue sair do plano teórico na aquisição de transformações positivas para si e para o mundo.

Sem o apoio das percepções superiores da alma o poder criativo e cognoscitivo do pensamento fica muito limitado e estancado. Seria como retirar os telescópios dos astrônomos e esperar maiores progressos da ciência nesse campo, a Astronomia, apenas com a visão do céu a olho nu.

Sem o recurso da observação amplificada, a ciência fica estagnada e mesmo retrocede em erro, por uma simples questão de dados limitados. O mesmo se configura em nossa consciência, que precisa de dados via percepções mentais amplificadas para formular melhores respostas diante dos mistérios do Universo e das perguntas que ele suscita em nossa alma.

A natureza humana original é constituída por sete olhos, sete chakras, sete canais de percepção da alma encarnada com o Universo interior, e cada um deles se relaciona com cada uma das sete dimensões principais do Universo (o setenário sagrado) com todas as suas camadas (sub-dimensões).

Daí que podemos facilmente deduzir, e sem esforço, que tudo o que o conhecimento humano reuniu até agora em seu acervo de informações com base em percepções tão limitadas e embotadas é algo irrisório em comparação com a vastidão dos mistérios ocultos do Universo infinito, algo como o tamanho de uma gota se comparada com o Oceano donde ela veio…

Como pretender que a nossa razão limitada, baseada num campo sensorial tão reduzido, venha a entrar em contato com as realidades do ESPIRITO? Como pretender que a nossa ciência, totalmente edificada sobre bases de informação estritamente tridimensional, venha a provar que Deus existe, argumentando, em contraponto à sua limitação, que Ele simplesmente não existe, porque a ciência não pode prová-lo?

São absurdos desse tipo que o despertar da consciência corrige em questão de pouco tempo.
Porque se o adormecimento pode durar uma longa noite, o despertar acontece imediatamente.

Portanto, ter a consciência da nossa própria limitação e cegueira é o primeiro passo para se reverter o quadro doente da alma. Intelectos que se firmam com arrogância em sua cegueira decretam a própria escravidão aos sentidos falhos… e mesmo falsos.

Os Sete Portais da Consciência

O realinhamento dos sete chakras promove a abertura destes portais de energia, comunicando as percepções da consciência com o mundo exterior. São sete portais de energia que, abertos, ampliam as nossas percepções externas, especialmente os dois chakras mentais superiores, o terceiro olho e a aura coronária, que são como os dois sentidos perdidos da natureza humana limitada aos cinco sentidos comuns.

Precisamos dos sete portais de energia abertos, que são nutridos pelos três centros vitais (instintos, emocional e mental) e com a técnica do realinhamento, ativamos especialmente aqueles dois sentidos superiores da mente, permitindo que a nossa alma encarnada se conecte ao Universo das dimensões ocultas por meio de percepções amplificadas que criam sintonia cósmica por vibrarem nas mesmas oitavas de frequência, claro, cada sistema em sua própria escala vibracional.

Trabalhando com o realinhamento dos sete chakras

Se você trabalhar no realinhamento diário dos sete chakras, entenderá por que o número SETE sempre foi considerado um número de grande poder. Mas é preciso transformar a teoria em prática real e contínua. Caso contrário, a teoria será como aquela boa semente que não foi plantada em solo adequado, e apodreceu no celeiro mental onde foi acumulada.

Sabemos que o trabalho com os sete chakras exige uma lista de métodos disciplinares aplicados ao longo de toda uma vida para que os resultados positivos apareçam, e é claro, não é o alvo deste artigo debater sobre tal lista… temos feito isso em vários artigos paralelos a este, da mesma linha de conhecimentos herméticos práticos, de modo que precisamos de um caminho mais simples e curto para começar a estabelecer uma diretriz de trabalhos que possam abrir ou inaugurar uma nova fase de descobertas da consciência diante de seus primeiros lampejos obtidos com sucesso em métodos simples e, de certa forma, rápidos.

Se drogas, sem estimulantes externos, sem nenhum tipo de recurso paliativo ou subterfúgio.
Apenas lidando com a fonte da energia em tudo: as vibrações.

A escala musical natural dos chakras

Muitos trabalhos já foram feitos para se tentar descobrir qual a escala de frequências que rege os chakras, de baixo para cima (do chakra-raiz, na base da coluna vertebral, plexo sacro, até o chakra coronário, no topo da cabeça).

E não há uma melhor definição aqui do que estabelecer a relação tanto cromática quanto musical com as escalas setenárias da natureza: o arco-íris e suas sete cores, e as sete notas da escala musical natural, chamada pitagórica (porque se relaciona com a matemática dos números naturais).

A afinação pitagórica é um sistema de afinação e temperamento em que todos os intervalos são construídos com base em uma quinta justa de valor e uma oitava de valor.

Escala natural, baseada em séries de números naturais (como os harmônicos do som) em sequência numérica 1, 2, 3, 4, 5… e assim, sucessivamente, produzindo sons de uma harmonia natural.
E que certamente governam as frequências básicas dos sete chakras, de baixo para cima, dó, ré, mi, fá, sol, lá, si… até o dó da oitava seguinte.

Como as sete cores do arco-íris alinhadas com essa métrica musical, vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil, violeta, do chakra inferior ao chakra superior.

Isso é algo simples de se entender.
E aplicar.

Imagine nosso corpo físico como uma Lira de sete cordas, que estão totalmente desafinadas.
Como tocar bem as melodias do pensamento se o instrumento está desafinado?
A analogia é procedente.

Nossas melhores definições do Universo-Deus, por ora, são melodias desafinadas.
E que podem ser corrigidas e se tornar grandes sinfonias do pensamento consciente.

A prática do realinhamento harmônico dos sete chakras

Se voce puder entoar cada nota da escala natural, de dó a si, por uns cinco minutos, aplicando-se a determinado mantra que sustente a nota musical na sua voz, isso criará um realinhamento dos sete chakras por meio da ressonância com a escala de pitágoras.
Existem sete bija mantras que podem ser aplicados aqui:

  1. Chakra Muladhara (vermelho), nota DÓ, mantra LAM
  2. Chakra Swadhistana (laranja) nota RÉ, mantra VAM
  3. Chakra Manipura (amarelo) nota MI, mantra RAM
  4. Chakra Anahata (verde) nota FÁ, mantra YAM
  5. Chakra Vishuddha (azul) nota SOL, mantra HAM
  6. Chakra Ajna (anil) nota LÁ, mantra OM
  7. Chakra Sahasrara (violeta) nota SI, mantra AUM

Pelo menos, sustentar por cinco minutos cada um dos mantras entoados conforme a nota musical relacionada ao chakra, concentração, respiração profunda e entoação, antes de seguir ao próximo.
Ao final do exercício, se sentirá um profundo bem estar e um pulsação energética incrível.

Meu conselho é que este exercício seja diário e seja a abertura de toda e qualquer prática.
Uma chave universal, com valor amplo para todo tipo de prática mental ou espiritual que se deseje realizar.

O Universo tem sete dimensões fundamentais, e cada uma delas se relaciona, de forma sintônica, com os nossos sete chakras, os sete olhos do nosso espírito encarnado.

Por essa razão, o SETE é dignificado nas Escrituras Sagradas, em especial, no Livro da Revelação, e o próprio Deus espera que nossa consciência amadureça para poder se revelar em todas as suas Sete Verdades ocultas, aquelas que ainda não suportamos ouvir, preferindo julgar que Deus não existe do que constatar nossa surdez.

“3 E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes.
4 E, quando os sete trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, e nào o escrevas.
Apocalipse 10: 3-4

JP em 02.04.2022

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