A Criação Cósmica é retratada nestas lindas e efêmeras mandalas de areia colorida, arte budista, arte tibetana, que representa a beleza efêmera da Natureza, tão efêmera quanto a areia, que o vento dos ciclos leva e desfaz…
A Beleza do Nada é o que conta… como assim?
Não é somente Bela a Criação que passa… Bela é, acima de tudo, a Inteligência criadora que fica… porque as mandalas são lindas e passam… mas os monges que as constroem, com infinita paciência, são a inteligência que fica. A inteligência do Criador que eles representam com esse belo trabalho.
Olhe a volta… estamos cercados de belezas passageiras… mas onde está a verdadeira beleza da Vida?
Está no Amor, que é a essência da Inteligência Universal… o Amor que sustenta tudo o que foi criado de belo e abundante a nossa volta e que passará, enquanto o Amor permanece!
Ele é verdadeira beleza da Vida!
Ter olhos para enxergar as belezas da Criação não é difícil… o mais difícil nessa vida é ter a percepção da trilha do Amor verdadeiro em cada estrada da Criação e da Vida que vivemos.
E nesse aspecto é que a humanidade está cada vez mais cega.
Nem todos conseguem contemplar a insuperável beleza do Amor e de sua energia ativa em tudo, até nos momentos de dores e desgraças… mas na sua composição artística, é preciso haver o cinza, o escuro, o terra e o preto… para que a linda flor da mais rara cor desponte no amanhecer após cada noite longa e tempestade cruel… e a Física já sabe que o CAOS é o berço de lindos Cosmos estelares no Universo sem fim.
E alguns perguntam aos monges:
Por que tanto trabalho em compor estas lindas mandalas de areia, se elas serão desmanchadas depois?
E eles respondem:
E então, não terá sido tudo em vão!