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A Super Mulher

No meio dessa batalha moderna dos sexos por poder, salários e reconhecimento, sabemos que existem particularidades próprias de cada gênero que não podem sequer entrar em campo de competição.

Uma delas, a maior de todas, a meu ver, a questão da Maternidade, esse privilégio do Ser Mulher de carregar e gerar a vida em seu próprio corpo, se tornando também responsável pela formação básica do caráter da criança em uma família bem estruturada, claro, com a ativa participação do seu pai.

Contudo, o maior dom e mais sagrado dom da mulher, o dom de ser mãe, e que homem algum pode aspirar, está sendo relegado a um plano de segunda importância, tudo em nome de carreira, ambição, status e poder, até então, valores mais comuns do mundo masculino.

E se as mulheres passarem a descartar a importância da maternidade em suas vidas, como tudo conspira nessa direção, o que será das futuras gerações que não terão mais a família como referência e o zelo constante de suas mães, cujos egos se tornaram mais preocupadas com suas carreiras e status do que com a função mais sagrada de uma mulher, a maternidade?

Não estou dizendo que as mulheres não devam procurar outras funções, carreiras e realizações em sua vida, até porque em nenhum lugar está escrito que somos obrigados a nos casar e ter uma família.

Mas depois que os filhos chegam, o compromisso não somente com as instituições ou com os filhos, mas com o próprio Criador que escolheu o gênero feminino para tão grandiosa tarefa, a tarefa de ser mãe e que envolve muito amor de dedicação e sacrifício, coisas que só as mulheres podem experimentar e jamais os homens, isso não pode ser desprezado sem graves consequências, tanto para os filhos como para toda a sociedade.

Se as coisas, no entanto, estiverem difíceis, se as mulheres perdem seus maridos e companheiros, por abandono ou viuvez, lembrem-se que muitas mulheres conseguiram superar a façanha quase impossível de trabalhar e cuidar de sua família ao mesmo tempo, retirando forças do amor em seu coração, amor esse nutrido diretamente pelo Senhor Deus, que tem muito apreço pelas mães em sua sagrada missão.

Sei que pode ser difícil fazer tudo isso sem a ajuda de um companheiro fiel e paciente, mas lembrem-se do exemplo de Maria, que atraiu um grande homem na sua vida, José, porque também foi uma grande mulher aos olhos de Deus. O destino sempre ajuda os grandes corações em provação sobre esse mundo tão complicado. Se o amor no coração for grande e sincero, ele certamente não seguirá desamparado.
Isso é um fato.

Um conselho pessoal que eu dou a todas as mães: apeguem-se a Nossa Senhora, que foi mãe como vocês e passou enormes dificuldades para dar luz ao seu filho e cuidar dele em tempos tenebrosos de perseguição ao filho de Deus.

Mas o amor de Maria por seu filho e pelo Senhor Deus que a escolheu foi tão grande que ela não só cumpriu sua missão como morreu e ascendeu aos céus, e até hoje se faz guardiã imortal da Igreja do seu Filho na Terra até o dia do seu regresso.

Tristes e obscuros tempos que hoje retornam sobre o mundo…

Mulheres, a vida se desenvolve dentro de vocês.

Até pouco tempo, as mães amavam seus filhos tanto quanto a si mesmas, capazes de qualquer sacrifício por eles, mas atualmente está aumentando o número de mulheres que amam muito mais a si mesmas do que os filhos que geraram, estes que sentem a indiferença do coração de suas mães já desde o ventre, e se forem pouco amados ou mal amados, se tornarão adultos carentes e problemáticos no futuro, transferindo suas carências e tristezas secretas aos relacionamentos que assumirem em suas vidas.

Reflitam sobre a grandeza e a beleza desse mistério e cuidado com as doutrinações ideológicas modernas que procuram diminuir o valor da maternidade em suas vidas, porque tais doutrinações vêm de um Sistema que odeia todos os modelos estabelecidos pelo Criador dos gêneros, desde o princípio, com alvo real de destruí-los ao colocar inimizade entre eles.

Afinal, foi escrito que Satanás colocaria profunda inimizade entre os homens e as mulheres no final do ciclo da humanidade.
Por isso ele, o Dragão, persegue tanto a Mulher vitoriosa do Apocalipse 12, porque ela reinventa a Maternidade espiritual em nosso tempo de tantos modernismos contrários aos valores espirituais fundamentais, mantendo acesa a chama daquela maternidade em muitos corações que o Dragão não pode apagar tão facilmente.

E assim, a mulher esmagará a cabeça da serpente tantas vezes quantas forem necessárias, porque o amor pelo seu filho lhe concede forças sobre-humanas.

Toda mãe legítima é uma super mulher, dotada do maior poder considerado entre os da sua espécie de heróis:
o poder do amor.


JP em 08.03.2023

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