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A guerra de Israel e a Besta do Apocalipse

A guerra de Israel e a Besta do Apocalipse

Israel é uma ilha cercada por países muçulmanos por todos os lados. Muçulmanos se definem pela cultura e prática do Islamismo, religião predominante nestas nações.

Turquia, Palestina, Egito, Siria, Líbano, Jordânia, Iraque, Irã, Arábia Saudita, enfim, praticamente todo o Oriente Médio é regido pelo Islamismo, enquanto Israel e o seu Sionismo estão cravados como uma ilha isolada nesse oceano de antítese religiosa, uma vez que, para o Islã, judeus e cristãos (principalmente) e todas as religiões que não sejam o Islã, são consideradas religiões praticadas por infiéis, coisa que os mais extremistas levam para o lado da “guerra santa”.

O Estado Palestino, que luta pelo seu reconhecimento, ocupa atualmente a faixa de Gaza e a Cisjordânia.

Então, temos aqui duas simbologias: o Islã cercando Israel nas quatro direções da Terra, e o Islã incorporando pelo menos quatro nações mais hostis contra Israel. Porque essa simbologia nos levará às visões do profeta Daniel e as quatro Bestas da Terra, aquelas que subiriam do mar para promover grandes guerras mundiais.

Nem todos os países seguem aquela linha extremista contra Israel, tal qual os palestinos e os iranianos, por exemplo, defendem, abrigando grupos terroristas de extermínio semita (judeus).

Israel tem relações diplomáticas com 166 países, segundo o seu governo, com um forte bloco de apoio ocidental, que inclui os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Reino Unido.

E também mantém relações moderadas com alguns países do Oriente Médio.

Ironias do destino, um dia antes do atentado do HAMAS contra Israel, o que ocorreu na manhã de 07 de outubro, uma ativista iraniana (que faz parte da nação que detesta Israel) ganhou o prêmio Nobel da Paz 2023.

A visão de Daniel

A primeira visão dos quatro animais (ou monstros) que identificam nações em guerra, veio do profeta Daniel, segundo a descrição do capítulo 7, referindo-se aos reinos locais de seu tempo em guerra e oposição contra Israel.

O Apocalipse de João absorveu a mesma visão, mas converteu as quatro bestas em uma única Besta, aquela primeira Besta que representa a Política Mundial em sua agenda de guerras mundiais procurando redesenhar geopoliticamente o mundo.

Eis a visão completa de Daniel:

² Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande.
³ E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
⁴ O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.
⁵ Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
⁶ Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
⁷ Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
⁸ Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.

Daniel 7:2-8

Compare agora com a visão de João, conforme o Apocalipse:

¹ E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
² E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
³ E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua

Apocalipse 13:1-3

João absorveu a mesma visão e fundiu os quatro monstros da visão de Daniel em um único monstro, nomeado de Primeira Besta e que sabemos ter relação com a Política Mundial.

Besta que se levanta do mar, isto é, a humanidade, as águas populacionais da Terra.

Cruzando as duas visões, podemos identificá-las segundo os três blocos políticos da atualidade.

Leão com asas de águia se associam aos EUA e bloco aliado, geralmente identificando o monstro mais poderoso e influente do mundo moderno (época localizada pelo Apocalipse).

Assume a identidade do bloco imperialista e capitalista, com a supremacia econômica (à qual Israel se associa, provocando a fúria do mundo muçulmano, considerando-o por tal, uma nação traidora).

Leão e águia são animais que assumem realezas. O rei dos animais terrestres e o rei dos animais do ar.
Símbolos de poderio, supremacia.

O Urso, segundo animal de Daniel, pode ser associado com a Rússia e a China (que tem esse animal como um dos seus símbolos nacionais).

O Urso se associa ao bloco comunista e socialista do Oriente e também às nações atuais emergentes dentro deste regime, e o fato de receber a ordem de comer muita carne aponta para os genocídios produzidos pelo comunismo ao longo da História.

O bloco muçulmano é representado pelo Leopardo, um animal agressivo e violento que habita a África e regiões do Oriente Médio. Ele tem quatro cabeças e quatro asas, símbolo que tem aquelas duas representações básicas:

E o leopardo ganhou o domínio. Basta reparar nas conquistas da bandeira do Islamismo no passado e o seu vasto território conquistado para entender essa referência do profeta.

Israel cercada por nações muçulmanas em todas as quatro direções cardeais do mapa da Terra,
Israel hostilizada por quatro nações em especial.

Na atualidade, essas quatro nações mais hostis à Israel seriam a Palestina (Faixa de Gaza e Cisjordânia), a Síria, o Líbano e o Irã (algumas delas abrigando grupos terroristas de agenda antissemita).

Curiosamente (reforçando a simbologia do leopardo de quatro cabeças) a bandeira da Palestina tem quatro cores: branco, preto, vermelho e verde.

Assim sendo, diante de uma guerra movida por Israel contra os grupos terroristas residentes nestas nações, eis que elas poderão se enfurecer e assumir partido em defesa daqueles grupos, fazendo a guerra assumir proporções maiores, um temor crescente de que tudo possa migrar para uma Guerra Mundial, caso os EUA e outros aliados de Israel interfiram de forma direta no conflito, o que pode mover também ações dos países do Leste (China, Russia, Coréias, enfim).

Hamas
O termo é, na verdade, uma sigla:

O Hamas (em árabe: حماس, transl. Ḥamās (lit. ‘zelo’, ‘fervor’ ou ‘entusiasmo’, acrónimo parcial de حركة المقاومة الاسلامية, transl. Ḥarakat al-Muqāwamat al-Islāmiyyah, “Movimento de Resistência Islâmica”) é um movimento islamista palestino, de orientação sunita, constituído de uma entidade filantrópica (dawa), um braço político e um braço armado, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.Especialmente ativo em Gaza, é o mais importante movimento islamista da Palestina.

O seu lema é: “Alá é o nosso objetivo, o Profeta é o nosso modelo, o Corão é a nossa constituição, a jihad é o nosso caminho e morrer pela causa de Alá é nossa maior esperança.”(artigo 8º da Carta de Princípios do Hamas)

E uma das causas de Alá é justamente a guerra contra os povos considerados infiéis (especialmente judeus e cristãos).

Brasão do HAMAS

Curiosamente, a palavra HAMAS existe também no idioma hebraico, e trata-se de um verbo que significa “tratar com violência, com injustiça”, o que é muito apropriado.

O Hamas segue o conceito JIHAD do Islamismo, que trata da guerra santa contra os inimigos da fé muçulmana, considerando judeus e cristãos os maiores infiéis, que eles perseguem em séculos de História, incluindo combates mortais para cumprir todos os protocolos da guerra santa que, na crença deles, abririam os portões do paraíso para todos os mortos em combate pela causa de Alá.

Os extremistas muçulmanos alegam que o Sionismo tem implicações perigosas para o mundo, se infiltrando silenciosamente em tudo para assumir uma espécie de controle absoluto da economia e do poder global.

O Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado nacional judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel.

Os desdobramentos mais tenebrosos do Sionismo indicam que o Anticristo sairá de Israel, uma vez que a própria nação eleita nega o Cristo que assassinou até hoje, e em seu lugar, farão subir o Anticristo tomando-o como seu verdadeiro Messias.

E justamente dele é que trata o quarto monstro da visão de Daniel, o pior dos quatro.

O Quarto animal da visão de Daniel

Repetindo aqui a visão do quarto monstro:

“⁷ Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.
⁸ Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.”
Daniel 7:7,8

O entendimento da visão de Daniel, combinada com o seu equivalente no Apocalipse cap 13, nos leva ao conhecimento de que aquelas três primeiras Bestas (direções políticas opostas) se combaterão no cenário da humanidade (o grande mar) até um esgotamento final, quando então, no mundo do pós guerra, uma coalizão de 10 nações será feita por um grande líder, aquele 11° chifre da Besta suprema, repleto de arrogância, maldade e inteligência fria contra toda espiritualidade e fé, que ele abolirá em nome do progresso embasados por ciência e tecnologia, além de novas ideologias afixadas numa emergente nova cultura global da qual já temos visto os primeiros modelos em nosso tempo.

Esse líder falará de paz e abolirá as religiões, e criará alianças de paz por 3,5 anos, mas nos 3,5 anos seguintes, se levantará para assumir o controle de um Reino de terror, ditadura e tirania como o mundo nunca viu, quebrando todos os tratados de paz anteriores.

Esse chifre de número 11 é o Anticristo que subirá em Israel, e será interpretado como o Messias daquele povo, que finalmente elevará a nação eleita à glória aspirada entre as nações, mas que revelará no final a sua verdadeira face, levando Israel e o resto do mundo à uma nova era das Trevas, até que retorne o exército do Rei dos reis para banir a fera ao abismo para sempre, e com ela, todas as suas legiões que pretendiam o controle da Terra e da humanidade escrava.

Por isso, todas essas guerras importantes envolvendo Israel, que se colocou no olho o furacão, podem muito bem sinalizar o início da Terceira Guerra Mundial, levando os três primeiros monstros a um combate longo e duradouro que, redesenhando a geopolítica mundial, abra caminho para a Besta Anticristo e crie o cenário perfeito para aquela liga de 10 nações, que regerão o mundo pelos estatutos da Nova Ordem Mundial.

De tal forma que, o que está acontecendo em Israel, se espalhe em breve por todo o planeta, e não tenha mais retorno.

Vigiai e orai.
Os tempos das dores ainda estão no começo.

Jerusalém e a profecia do Apocalipse

O livro da Revelação diz que um grande terremoto dividiria Babilônia em três partes, após a sétima e última taça das pragas de Deus.

E isso pode ser interpretado de duas formas:
uma divisão física real e uma divisão cultural e religiosa, justamente aquela que motiva tantas guerras, geralmente envolvendo o povo muçulmano, que tem, entre os seus mandamentos, a ordem de combater até a morte os infiéis (todos aqueles que não praticam o Islã, especialmente cristãos e judeus).

Essas guerras são antigas, seculares, mas agora aproximam-se de uma resolução, conforme o sétimo selo. Porque enquanto existirem religiões tão diferentes no mesmo espaço sagrado de Israel e sua capital espiritual, Jerusalém, nunca haverá paz.

E como declara a profecia, 2000 anos atrás, Jerusalém se encontra dividida em três: cristãos, judeus e muçulmanos, e todo o resto do mundo, também.

Cristãos e judeus aprenderam a conviver em paz, mas o problema serão sempre os muçulmanos mais radicais. Eles certamente serão e continuarão sendo o estopim de graves conflitos mundiais.

E esses conflitos nada mais são do que a preparação para a Grande Batalha Final, quando a luta já não será humana, mas sim, dos filhos de Deus contra os filhos das Trevas, os mesmos que vêm induzindo os humanos na direção do ódio, violência, vingança e terrorismos sem fim.

Mas a sétima taça porá fim a tudo isso.

Observação:
*Babilônia é a grande cidade dividida em três, e ela representa também toda a humanidade atual.
De forma mais específica, fala que a grande divisão do mundo começaria a partir de Jerusalém, a cidade sagrada que viu morrer e ressuscitar Jesus Cristo.
E realmente, Jerusalém está dividida em três, e é essa divisão negativa (religiosa) que se estenderá a todo o planeta, gerando guerras sem fim (como temos visto diariamente).
Dali subirá a chama que acenderá o grande incêndio mundial (a Terceira Guerra Mundial)

E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.

Apocalipse 16:17-19

JP em 15.10.2023

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