A Grande Sacerdotisa de Deus, a Virgem Maria
Sinceramente, não sei como é possível que tanta gente curta BRUXAS tendo à sua disposição a maior de todas as encarnações do Poder do Eterno Feminino e Sagrado de Deus, uma mulher divina dotada de todos os poderes de cura e milagres tais que deixaria qualquer bruxa reduzida a nada. Uma mulher que alcançou a supremacia do poder e da graça divina através do seu dom mais divino: a maternidade espiritual, coisa que bruxa alguma manifesta. Muitas delas sequer gostam de crianças. Outras até odeiam crianças, enfim.
Aqui está a raiz da diferença entre uma e outras.
Porque foi no seu desejo maternal inflamado que a Virgem Maria recebeu todos os dons e poderes do Espírito Santo, não precisando mais recorrer à magias duvidosas e obscuras da natureza para alcançar sua finalidade sagrada: o segundo nascimento da alma admitida na Ordem Celestial.
Não é com magia pagã que alcançaremos a salvação espiritual. A magia pagã é repleta de doutrinações pervertidas e contaminadas que até os melhores especialistas não detectam.
Refazer a alma no vaso espiritual da grande Mãe, eis o melhor caminho para se aproximar do seu Filho, que se tornará irmão através desse nobre magistério.
E nem adianta chamar a Virgem Sagrada de BRUXA DO BEM. O termo não lhe cabe, porque as sagradas mulheres da classe de Maria se tornam Altas Sacerdotisas da Natureza, criando conexões entre o céu e a Terra com sua magia do coração, totalmente protegida da invasão dos espíritos imundos por causa de um escudo chamado CASTIDADE, outra coisa que falta e muito nas bruxas convencionais à imagem e semelhança de Lilith, a rainha-demônio.
Outro ponto oposto da Virgem Maria se define aqui, porque, na tradição rabínica, Lilith é um demônio noturno que procura destruir crianças, produzindo abortos, infertilidade nas mulheres e coisas até piores, tudo para impedir a gravidez natural nas mulheres e a concepção, ato sagrado por ela odiado.
Se quisermos uma imagem mais positiva de uma bruxa, devemos buscá-la nas feições da Grande Sacerdotisa do templo de Deus, portadora do conhecimento sagrado que traz perfeita distinção entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre a magia da luz e as práticas de feitiçarias ligadas a demônios e espíritos inferiores da natureza.
As bruxas e feiticeiras pagãs eram identificadas como mulheres sedutoras, fortemente passionais e luxuriosas, que hipnotizavam os homens com seus encantos, obrigando-os a cumprir seus desejos. Claro, o oposto da Virgem Maria em tudo.
Aliás, o papel de Eva como protagonista da queda de Adão, e por efeito, de toda a humanidade, através da sedução do homem, forçando-o a cometer uma transgressão (ingestão do fruto proibido) é a primeira imagem de referência bíblica desse estilo de magia hipnótica em curso, que força a mente das pessoas contra a sua vontade. Coisa bastante comum nas práticas de feitiçaria e derivados, antiga e moderna.
Maria é a materialização do próprio Templo capaz de gerar filhos de Deus a partir da semente humana nutrida pelo verdadeiro conhecimento, aquele que brota das fontes de luz do Espírito Santo e trata em primeiro lugar de purificar o santuário do corpo e da mente para receber, depois, o poder consagrador.
Ela é a sagrada Shekinah, Morada de Deus, Betel e a Virgem Betulah, dotadas de grande poder de transformação na Terra e no céu porque o Espírito Santo é seu consorte e trabalha com elas, como a Shakti feminina do hinduísmo, eternamente unida ao seu par, o deus Shiva, equivalente hindu do Espírito Santo.
O Eterno Feminino concentra em si todos os poderes do Espírito Santo donde extrai sua grande atuação mágica no mundo da forma e, também, no plano invisível.
E se o lema supremo do Espírito Santo é a Santidade da Castidade (o que explica porque as poderosas deusas do mundo greco-romano eram virgens, como Diana, deusa lunar), eis que nenhum poder procederá de fonte divina sem aquele selo de Santidade de Castidade na alma feminina.
Antes, não passarão de sortilégios vulgares ou, pior, de forças demoníacas em circulação.
Lidar com certa classe de poderes antes de assegurar esse estado de santuário limpo e consciência perfeita da Lei do Universo é caminho seguro para a magia das trevas.
Porque a magia da luz é fortemente seletiva e exigente. Mas não a magia das trevas.
A Virgem Maria, em séculos de aparições, já deu claras amostras da posse de um inacreditável poder mágico de fonte espiritual confiável, porque se baseia em atos puros e conscientes da Lei do Criador, à quem Ela, a suprema deusa, entregou-se sem reservas, com humildade, obediência e reverência.
O Eterno Feminino jamais combate contra o Eterno Masculino, porque sabe que o poder supremo vem da união de ambos, não do conflito, um poder que nasce do Amor equilibrado entre as partes, e não da guerra dos sexos, que traz somente destruição e anarquia.
Coisa que o Feminismo moderno procura instalar, e sabemos agora donde vem a sua inspiração.
Portanto, se existe um modelo de BRUXA DO BEM a ser cultivado, encontre-o na Virgem Maria, e só.
A Virgem Maria serva de Deus Pai é a imagem do verdadeiro e único empoderamento feminino possível. E o FILHO é a consubstancialização desse poder supremo a ela concedido em tamanha graça alcançada.
E quem poderá contra o FILHO?
JP em 20.07.2024