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A Assinatura cabalística da LUZ

A Assinatura cabalística da LUZ
(uma surpreendente codificação da entidade da luz no hebraico, a língua dos profetas)

Não é de hoje que estudamos a excelência da língua hebraica como apoio logístico, digamos assim, para códigos e enigmas do universo cifrados nas Escrituras antigas (Velho Testamento)

E uma das entidades mais significativas da Criação, a LUZ, é repleta destas codificações.
A começar pela estrutura da palavra, que tem três letras (A.U.R., Alef, Vav, Resh) e se pronuncia ÔR.

O sagrado TRÊS, a luz se escreve com três letras, e cada uma, com seu valor individual somado, reune o valor 207 para a palavra: A U R = 1+6+200 = 207.

Essa palavra aparece pela primeira vez no Gênesis 1:3

“E disse Deus: Haja luz; e houve luz.”
Gênesis 1:3

Reparem na repetida incidência do “3” (o número preferido de Nikolas Tesla, antes mesmo do 6 e do 9, dentro do mesmo grupo de “três” números.

Tal expressão bíblica está no versículo 3 e ela tem 3 partes:

O anúncio de Deus (E Disse Deus/Elohim)
O objeto desejado (Haja Luz)
O objeto realizado (Houve Luz)

AUR tem três letras e soma 207, três dígitos.

O número 207 se reagrupa em 072, e 72 é o arcano-mestre da Bíblia e da Cabala, a assinatura geométrica do Pentagrama, a Estrela de Belém, a Estrela resplandecente de Cristo.

Foi num dia 27 (do segundo mês) que Noé saiu da Arca com a família e a alimária (Gênesis 8)

Gênesis 3 fala de três entidades no paraíso: Adão, Eva e a Serpente, quando a luz da consciência do Bem e do Mal é criada (não antes da serpente aparecer na cena, o terceiro elemento).

O Apocalipse 3 fecha o ciclo das sete mensagens dos Anjos nas Igrejas da Ásia menor, cumprindo a conscientização dos povos a respeito da vontade e dos desígnios do Criador para os tempos futuros do povo eleito.

João 3 é talvez o capítulo mais importante de todo o Novo Testamento.
Leia e saberá porque.

A Luz e o triângulo (3)

Do ponto de vista científico, essa relação é altamente procedente!
Porque a luz nasce de processos eletromagnéticos nos níveis eletrônico e nuclear do átomo (tanto a luz visível com as radiações não visíveis).

Temos que ter o próton (núcleo) e o elétron (periferia) em jogos de interação eletromagnética e estímulos energéticos para a luz saltar de dentro do átomo excitado.

Voltando para AUR, que soma 207, esse número é divisível por 3 e por 3×3 (9):
207/3 = 69, o código binário, Sol(6)-Lua(9) na numeração sefirótica (dimensões) da Árvore da Vida.

E 207/9 = 23 (o número depois de 22, o total de letras do alfabeto hebraico, um número muito empregado em codificações na cultura midiática norte-americana)

Somando 144 + 207 = 351, o número que, invertido, produz 153 (o número de peixes da pesca milagrosa de Cristo, conforme João 21).

Aliás, somando 2+0+7 = 9 , este é o número da luz, da gestação, da espiritualidade.
E João 9 nos fala exatamente da cura do cego de nascimento.

Outra coisa interessante.
Invertendo 207, temos 702.

Esse é, precisamente, o numero de ShBT, Shabat, que significa SÉTIMO, e se identifica com o nosso sábado, ou sétimo dia da semana, o dia em que as obras eram paralisadas (ainda são) entre o povo de Israel.
Terceiro mandamento! (outra vez, o três).

AUR-ShBT, Luz e Shabat, criação e extinção, início e fim.
Contraposições perfeitas em sentido e simbolismo na doutrina cabalística.

A Bíblia tem muitas camadas de entendimento.
Somente as pessoas de consciência mais elevada tem permissão e preparo para adentrar nos portais secretos do ato conhecimento bíblico.
Velho e Novo Testamento funcionam como uma peneira de grãos.
Muitos sequer conseguem considerar a legitimidade das Escrituras, e nem na primeira camada penetram.

Mas os que conseguem sorver as camadas elementares do entendimento bíblico sem conflito de ideias por causa da pressão dos elementos externos contraditórios, que sempre tentam macular a legitimidade dos rolos da sabedoria antiga de Israel, os caminhos para os níveis mais profundos se abrem, no devido tempo.

E, como Moisés, um dia, poderão também ver a LUZ na face de YHWH-Adonai, quando estiverem prontos.
Luz sem véus.
Luz sem enigmas, parábolas e códigos de proteção aos despreparados.
Luz da Presença divina, em toda sua plenitude de vida e consciência.
Luz que realmente tem o poder de nos transformar à imagem e semelhança Dele.

Luz de escultura espiritual…

Ps: os textos apócrifos, apesar de textos com muito conhecimento “alternativo”, digamos assim, não tem essa construção cabalística em código que somente os escritos dos profetas inspirados do Velho Testamento e com legitimidade reconhecida possuem.

JP em 27.11.2020

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