Existe um grande agente de transformação de todas as coisas, no céu e na Terra, identificado em diversas ações coordenadas no Apocalipse: os Sete Anjos, o Espírito Santo em escala planetária.
A partir da presença dos sete arcanjos do Trono, o Apocalipse fornece coordenadas de compreensão do poder do Espírito Santo em escala planetária.
Este sete espíritos surgem na visão do profeta na forma de sete candelabros de ouro na presença do Santo de Israel, o Senhor YHWH, o mesmo que os contém como sete estrelas em sua destra.
A primeira ação do Espírito Santo nos sete anjos é enviar mensagens de alerta às sete igrejas cristãs na Ásia menor.
Depois disso, o livro selado dos sete selos é apresentado diante do Cordeiro, que está no Trono de Deus, o mesmo Cordeiro que assume o Verbo do Leão de Judá para desatar os sete selos daquele livro.
Outra ação ligada aos sete anjos preparando os seus caminhos na Terra com a notificação prévia às sete igrejas.
A abertura do livro selado também passa a criar outro cenário “parcial” de destruição na Terra, parcial porque também vai funcionar como alerta, tal como as mensagens enviadas às sete igrejas.
Mas haverá ainda um terceiro alerta, aquele anunciado pelo toque das sete trombetas, que se seguem logo após a abertura do livro selado.
Quando os sete anjos tocam as suas trombetas fornecidas pelo oitavo anjo, ou Anjo do Templo de Deus, seu Sumo Sacerdote, a terça parte da Terra é destruída.
Este será o último e mais drástico dos três alertas, o terceiro da parte dos sete anjos, que começaram nas advertências enviadas às sete igrejas, simbolicamente, as sete grandes linhas religiosas do mundo nos tempos do fim – quando todas deveriam se alinhar com o espírito da Verdade Cristã, predominando em todo o Apocalipse, independe de outras linhas religiosas não atuantes aqui.
Então, as sete mensagens às igrejas e os sete selos rompidos do Livro do Destino da humanidade são os dois alertas anteriores, completados pelo terceiro e mais drástico dos alertas, o toque das sete trombetas.
Os sete selos abertos foram apresentando grandes sinais dessa transição planetária, nos céus, na humanidade, na modernidade, caos climático, tecnologia do anticristo, crises de todos os tipos, guerras, doenças, pandemias, fome e todo o resto que possa servir de sinal da chegada de algo realmente grande e de impacto à frente, então, materializado neste terceiro e último alerta das sete trombetas, aquele que vai consumir 1/3 da civilização.
Porque esse cenário serve para a manifestação da Criança sagrada do Apocalipse 12, no último apelo à espiritualidade da raça humana, encontrada nesse tempo completamente tragada pela maldade, devassidão e materialismo.
Nesse mesmo cenário é que se manifestam as duas testemunhas anunciando CRISTO, que já não pisará mais neste mundo, e quando regressar, é para levar os seus, e não para permanecer aqui.
Assim que a Criança nascer, o mal se levantará com força aumentada na imagem das duas Bestas do Apocalipse 13, prefigurando a Batalha Final logo após a consumação da destruição desta civilização moderna, aqueles dois terços restantes sob as águas dos sete cálices, a ação final dos Sete Anjos, Espírito Santo planetário, numa alusão ao Dilúvio que, aqui, tem o mesmo sentido de “dissolução” (caos).
Das águas viemos e para as águas voltaremos.
E o Espírito Santo, na imagem dos sete anjos, realizam a Grande Obra de renovação de todas as coisas, animado pelo Verbo do Filho, espelho do Pai.
Eles, os sete anjos, são a sagrada PONTE ARCO-ÍRIS da grande transição, liderados pelo Anjo do Sol, Miguel.
JP em 31.07.2023
