Eu não gosto muito de fazer previsões desse tipo, por alguns motivos.
Primeiro, porque elas tendem a direcionar as decisões ou pensamentos da pessoa, que pode ser tolhida das ações espontâneas.
Prefiro fornecer um bom corpo de autoconhecimento através da leitura do mapa para que a pessoa tenha informação mais sólida nas suas escolhas e decisões.
Segundo, previsões podem mudar conforme a pessoa mude!
E se a pessoa segue mudando, com base no autoconhecimento aplicado na prática, vários níveis de influência do destino assinalado no seu mapa mudam em seguida, de modo que isso causará falhas e imprecisões nas previsões.
Terceiro, eu prefiro fazer previsões de forma generalizada, como faço nos artigos, porque elas revelam tendências de
comportamento de grupo que são mais precisas, já que grupos de pessoas, influenciadas pelo mesmo Consciente (e Inconsciente coletivo) raramente mudam, seguindo certamente as tendências de astros proeminentes em movimento no céu, conforme a famosa lei dos ciclos.
Os mecanismos da previsão astrológica são baseados em modelos de repetição e tendências de curva, de modo que situações de mudança pessoal nunca podem ser previstas porque se baseiam totalmente no poder das escolhas. E se uma pessoa desperta, esse poder aumenta, e as previsões começam a sair da margem de acerto e cair na margem de erro.
Por isso, tenho feito previsões bastante acertadas sobre os ciclos planetários e alterações de comportamento social no nível generalizado, e incluo também previsões sobre tendências de cada signo, mas não costumo incluir aqui previsões pessoais.
Só em caso de extrema necessidade eu abordo previsões em mapas. Caso contrário, opero dessa forma, me esforçando para mostrar à pessoa um perfil completo da sua personalidade e tendências mais importantes do destino, preparando-a melhor para a tomada mais acertada de decisões no seu caminho a frente.
Esse é o meu foco, conduzir a pessoa ao autoconhecimento mais apurado dela mesma e suas principais tendências no destino, como desafios e talentos. Dou os instrumentos e lhe ensino a tocar cada um deles. A música que ela vai compor, não tento prever.
Até porque Deus pode mudar minhas previsões conforme as mudanças da pessoa.
E isso eu não tenho como prever.
E nem quero, quem sou eu para tentar influenciar você na composição de suas novas canções dos dias que lhe aguardam?
O mistério dos novos dias são o que dão sentido à vida.
Se eu transformar o seu mapa numa agenda, vou lhe roubar a melhor parte da existência:
o Mistério.
Concluindo, eu prefiro lhe propor autoconhecimento e direções de mudança do que traçar perfis fixos de conduta e destinos selados a frente.
Se lhe interessou, estou agendando mapas para fevereiro
JP em 10.01.2023
Os dois modelos de interpretação astrológica
Eles se baseiam na existência de duas concepções ou pontos de vista de influência astrológica:
- A partir da referência dos doze signos
- A partir da referência das doze casas
A referência dos doze signos começa a partir do seu signo solar, considerado o ponto inicial do seu Zodíaco pessoal, e a partir dele, os signos em sequência serão tomados como relativas casas II, III,IV, e assim sucessivamente até completar as doze casas (o signo anterior ao solar é o seu inferno astral, um mês antes do seu nascimento, quando o Sol transita por ele).
A referência das doze casas começa a partir do signo ascendente.
Quando a pessoa nasce com o ascendente igual ao signo solar (o que geralmente ocorre em nascimentos nas horas do nascer do Sol) então as duas interpretações se alinham e se reforçam, mostrando padrões mais nítidos de influência que nos demais casos.
Na questão das interpretações, os astrólogos, quando fazem previsões abertas para determinado ano, usam a referência do signo solar, abrangendo assim todos os nativos daquele signo.
Somente a avaliação do mapa pessoal nos permite uma linha de interpretações e “previsões” mais acuradas (coisa que eu evito fazer, conforme as razões expostas anteriormente).
Portanto, seguem as interpretações genéricas para todos os signos no ano de 2023, começando por Áries.
Lembrando que previsões não são determinações astrológicas, mas tendências, as quais você pode conduzir como quiser na sua vida.
Se eu disser que amanhã vai chover, você não é obrigado a sair de guarda-chuva. De repente, quer tomar um banho de chuva …
Suas escolhas determinam as previsões.
As tendências existem. Mas são as escolhas que as transformam em objeto de previsão.
E por isso mesmo, podem falhar da parte de uma astrólogo.
Mas nunca falham da parte de quem as escolhe.
Você.
JP