A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus da falta de graça santificante que aflige a humanidade, sendo portanto cheia de graça divina.
Nascendo, há dois mil anos, na zona da Palestina, Nossa Senhora teve como pais São Joaquim e Santa Ana. A maternidade divina de Maria é base e origem de sua imaculada conceição.
A transferência da santidade de Maria para o corpo incorrupto de Jesus só se explica em função do dogma da Imaculada Concepção de Maria.
A devoção à Nossa Senhora da Conceição vem do século 15. O dogma da Imaculada Conceição, por outro lado, foi estabelecido em 1854 por meio de uma promulgação feita pelo papa Pio IX.
“Nossa Senhora da Conceição” é um título mariano antes da promulgação do dogma: aquela que concebeu Jesus no seu ventre.
E quatro anos após a promulgação do Dogma mariano pela Igreja, em 1858, Bernadette Soubirous recebeu a visita de Nossa Senhora e Virgem Maria, lá na França, na gruta de Lourdes, que a ela se apresentou como sendo “A Imaculada Conceição”.
Ali em Lourdes, a Virgem Maria confirmava o dogma eclesiástico, de que ela realmente tinha nascido sem a mancha do pecado original, sendo, portanto, a única mãe qualificada em toda a Terra para dar a luz a Jesus Cristo, transmitindo ao seu corpo a sua própria virtude materna mais elevada.
Porque pode o puro nascer do impuro?
Notem que, por extensão, a Virgem Maria se faz mãe espiritual de todos os filhos que, nesta Terra, se alinharem com Jesus Cristo em santidade e virtude, já que os filhos da humanidade moderna são comparados aos filhos de uma meretriz, a Babilônia impura, a Rameira da modernidade gerando os filhos da perdição.
As analogias nos ajudam a compreender e discernir o Bem e o Mal, alvo central do exercício da consciência.
Nas representações iconográficas, ela é retratada em estado gestante e pisando a cabeça da serpente, ou seja, isenta do pecado original de natureza carnal (a luxúria) que corrompeu a raça humana original, que era semelhante aos anjos, e a atirou na sentença da morte (do pó viestes e ao pó tornareis).
Vencer, portanto, os instintos animais e bestiais que mancham o espírito em sua morada carnal é o grande desafio do cristão.
Somente nos fazendo santos e puros poderemos renascer como Filhos de Deus, o trigo selecionado da grande Prostituta que é a humanidade moderna, lavoura de joio perdido.
“Sejam Santos como EU SOU SANTO”
A grande e repetida ordenança de YHWH no Velho Testamento.
JP em 08.12.2022