O Grande Prelado, o Mestre da Futura Igreja (Mensagem de Nossa Senhora de Bom Sucesso, Equador em 02.02.1634)
“Reze com insistência, incansavelmente, e chore incessantemente lágrimas amargas no segredo de teu coração, implorando a nosso Pai celeste para que, por amor pelo Coração eucarístico de meu Santíssimo Filho, por seu Precioso Sangue derramado com tanta generosidade, e pelo amargor profundo e as dores de sua cruel Paixão e Morte, que Ele tenha piedade de seus ministros e acabe com esses tempos tão funestos, enviando à Igreja o PRELADO, que deverá restaurar o espírito de seus sacerdotes. Meu Santíssimo Filho e Eu amaremos esse filho privilegiado com um amor de predileção. Nós o cobriremos com muitos carismas e raras capacidades: a humildade de coração, a docilidade com as inspirações divinas, a força para defender os direitos da Igreja, e um coração terno e compassivo, com o qual ele se ocupará, como um NOVO CRISTO, com os maiores e os menores, sem depreciar os mais infelizes. Ele conduzirá com um amor completamente divino as almas consagradas ao serviço divino, sem lhes tornar pesado o jugo do Senhor.”
“Ele segurará em sua mão a BALANÇA do Santuário, para que tudo se faça com peso e medida, de modo que Deus seja glorificado. Esse PRELADO e pai será o contrapeso da tibieza das almas consagradas no sacerdócio e na religião”.
Tempos funestos virão, nos quais, cegando na própria claridade, aqueles que queriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão a mão aos inimigos da Igreja, para fazer o que estes quiserem. Mas ai do erro do sábio – o que governa a Igreja – do pastor do redil que Meu Santíssimo Filho confiou a seus cuidados.
Mas quando aparecerem triunfantes e quando a autoridade abusar do seu poder, cometendo injustiças e oprimindo os débeis, próxima está sua ruína. Cairão por terra, estatelados.
E alegre e triunfante, qual menina, ressurgirá a Igreja e adormecerá brandamente, embalada em mãos do hábil coração maternal do meu filho (o Prelado) e muito querido daqueles tempos futuros, ao qual, se dócil prestar ouvido às inspirações da Graça – sendo uma delas a leitura das grandes misericórdias que Meu Filho Santíssimo e eu temos usado consigo, enchê-lo-emos de graças e dons muito particulares, fa-lo-emos grande na Terra e muito maior no céu, onde lhe temos reservado um assento muito precioso porque, sem temor dos homens, combateu pela Verdade e defendeu, impertérrito, os direitos de sua Igreja, pelo que bem o poderão chamar MÁRTIR”
JP em 22.11.2022
