Para os seguidores da letra morta, que realmente acreditam que, depois que Israel planejou a execução do Filho de Deus, o Messias por YHVH enviado (aquele a quem Jesus chamou de ABBA, PAI), ela continua protegida pela Aliança de glória dos tempos de Abraham, Davi e Salomão, e será elevada como nação e raça eleita às alturas do poder entre as outras nações, estas pessoas estão se baseando em crenças que não compreenderam direito nem os termos da nova Aliança estabelecida com Jesus Cristo e nem a renovação da própria Israel como “nação eleita”, não mais restrita a uma elite racial entre as raças, mas sim, abrangendo todos os povos, como era de se esperar de um legítimo Messias e redentor do gênero humano – e não somente de uma etnia isolada.
Quando Jesus morre na Cruz, expressões citadas em Mateus ilustram a quebra da Aliança com os judeus:
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo…
Mateus 27:51
O véu era colocado diante do altar, para guardar as relíquias sagradas, como a Torah, a Lei onde se escreveu o pacto com YHWH. Se esse véu foi rasgado, de alto a baixo, isso têm vários significados, e um deles é a quebra da aliança, e o outro, é a Verdade de Cristo rasgando todos os véus da letra morta. Entre outros.
“E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.”
Mateus 26:27-29
Jesus é a nova aliança com Israel, mas como essa aliança será restaurada se os judeus não aceitam Jesus Cristo de modo algum como seu Messias, e ainda esperam por outro neste tempo, confirmando as profecias que dizem que o Anticristo virá a eles na forma de falso Messias?
Claro está que essa nova aliança não trata com a velha Israel em termos de nação e etnia, mas fala de uma nova Israel, espiritual e geneticamente ligada por um único sangue: o sangue do redentor, em toda a sua expressão de amor incondicional.
E desse sangue celebrado em novo pacto, pacto de amor pela causa da Cruz, veio a nova escritura e a renovação da aliança, desta vez, aberta a todos os povos, e não somente à casa de Israel.
Porque a velha Israel já caiu, e como a Igreja corrompida na Terra, tanto a velha Israel como as instituições religiosas corrompidas deverão cair antes que venha a Nova Israel e a Nova Igreja, com o mesmo sentido.
E esse sentido foi totalmente revelado no Apocalipse, que é o Livro da Revelação!
A semente da Nova Israel está na imagem dos 144 mil assinalados de Cristo, sobre o Monte Sion (Apocalipse 14), e depois, lhe seguirá uma multidão de redimidos da Terra, todos igualmente chamados para a Nova Israel, que é a Nova Igreja, ou melhor, a Igreja eterna, que sempre foi, é e será, na qualidade de Egregora de consciência crística dos universos nos alcançando nestes estágios de transição planetária, Egrégora essa que Jesus Cristo partilha conosco, na qualidade de seu maior vetor de expressão neste mundo.
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu noivo.”
Apocalipse 21:1,2
A Santa Cidade, a Nova Jerusalém, capital da igualmente NOVA ISRAEL, porque a velha terra, a Babilônia e todos os seus costumes materialistas e degenerados, já foram extintos da face do mundo.
Essa Nova Jerusalém também está codificada em valor 144, que é 12×12.
Um código de alinhamento espiritual das almas, porque o mesmo Apocalipse 21 diz que um Anjo mediu essa cidade, e ela tinha medida referência de 12×12 = 144, medida de homem que se fez igual ao Anjo, isto é, puro, santo e consciente, um contraponto ao 666, que é o número da Besta e também a senha do homem decaído, corrompido, pervertido e contaminado.
“E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.”
Apocalipse 21:16,17
Se basear na letra morta e em velhas tradições para assegurar a glória de uma nação restrita, totalmente regrada pelo capitalismo e pela tecnologia como armas de um suposto Messias para elevá-la a glória entre as nações, chega a ser uma traição contra a essência dos ensinamentos do verdadeiro Messias, celebrando sua nova aliança com todos os povos da Terra, pacto assinado com o seu próprio sangue derramado.
E se quisermos tomar nossa parte nessa herança, temos que igualmente assinar no contrato divino com nosso sangue, sacrifício e fidelidade ao Messias até o fim.
Porque raros são os seres assinalados com a frequencia de Anjo, 144.
A frequência da maioria está alinhada ao 666, a frequência materialista, capitalista, ateísta e tecnológica da Besta, ou a inversão dos valores do espírito.
JP em 18.02.2021