“Nas últimas imagens registradas pelas sondas NASA STEREO e SOHO no mês de setembro de 2020, um enorme ‘corpo celeste’ (?) pode ser observado próximo ao Sol. O enorme objeto parece ter se tornado visível graças a uma ejeção de plasma escapando do Sol e documentado pela sonda STEREO. Pelas imagens poderia ser a estrela NEMESIS ou Nibiru?”
(Registros captados pelas sondas STEREO A e STEREO B em 20 de junho e em seguida de 18 a 27 de setembro de 2020)
Nem tudo o que reluz é ouro, mas nos tempos do fim de ciclo, tudo o que aparece no céu é NIBIRU, já virou uma compulsão popular tudo isso, o que acumula desinformação e fake news, levando muita gente a desacreditar dos fatos reais.
Do ponto de vista astronômico (embora não reconhecido ainda pela astronomia oficial), vários pesquisadores independentes têm seus telescópios apontados agora para a constelação de Sagitário, onde existe um objeto misterioso, dotado de planetoides, que pode ser um forte candidato a Nêmesis – eu mesmo evito o termo NIBIRU para não tomar parte da histeria coletiva sem base.
Pois bem, não é de hoje que grandes esferas aparecem do lado do Sol neste tipo de registro, geralmente revelado em explosões solares e grandes ejeções de energia.
A grande maioria já aposta no NIBIRU, mesmo diante de conflitos teóricos, como por exemplo, a bola fica ali um tempo e depois, desaparece. Um planeta não teria que ficar mais tempo?
Como pode aparecer alguns minutos e depois sumir?
Ah, é um astro invisível.
Mas, espere… um astro deste tamanho, tamanho do Sol, invisível?
Além disso, e as implicações gravitacionais de uma bola gigante destas ao lado do Sol?
Não teriam que se atrair e se fundir numa explosão cósmica sem precedentes que significaria o fim não só do nosso mundo, mas de todo o sistema solar?
Os evangelhos, neste ponto, são muito mais científicos do que a cultura popular, porque afirmam categoricamente que, quando o Astro que sinaliza o grande fim do ciclo surgir, TODO OLHO O VERÁ (e não somente algumas pessoas em alguns registros isolados de câmeras ou satélites de monitoramento do Sol). E além disso, o objeto mostrará um grande rastro, como um relâmpago, que começará no leste e se estenderá até o oeste (poente), o que sugere um objeto acompanhando o Sol, visível por todas as pessoas da Terra.
Pois bem.
Outra parte acredita que são UFOS se alimentando da energia do Sol. E essa pode ser uma explicação mais plausível.
Mas então falam em UFOs do tamanho do Sol, se esquecendo de avaliar o jogo das distâncias no tamanho aparente (relativo) dos objetos que vemos no céu.
Então, resta uma terceira alternativa.
Como esse tipo de esfera geralmente aparece em episódios de ejeção de energia solar, podemos estar diante de um fenômeno energético ainda desconhecido, como enormes bolas de plasma se formando do Sol, da mesma forma como ondas que arrebentam nas praias liberam bolhas na sua crista por causa do movimento das águas.
Até porque a descrição mais coerente para o astro que se aproxima é a de que ele não é tão grande assim, mas apresentará uma cauda bem grande, como um cometa, e terá um percurso definido no céu por equações matemáticas de maneira que suas posições serão, todas, previsíveis.
E não fugitivas como estes últimos registros.
Então, só para deixar claro: ainda que eu acredite no segundo Sol, me empenho sempre em filtrar as boas informações daquelas que são criadas pelo fruto de uma paranoia social moderna, levando as pessoas a uma compulsão por Nibiru em todas as aparições estranhas no céu.
A generalização é assassina da Verdade.
Mas o bom senso e a moderação nos ajudam a preservá-la.
JP em 01.11.2020