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Sirius e a Simbologia antiga

 

A associação, na antiguidade, entre o elemento água e o conhecimento é inegável, bem como ao princípio feminino de Deus. A estrela Sirius era regida por Ísis, a Deusa da Sabedoria, esta que foi repassada ao Cristianismo na figura de Maria, nome que tem raiz em MRIM (Miriam) ou águas (Mar).

 

A estrela Sirius também se relaciona a Toth, deus do conhecimento, aquele que os gregos chamaram de Hermes, o pai de todo o conhecimento.

 

Não podemos esquecer do próprio Ea ou Enki, divindade igualmente associada as águas e ao conhecimento. A sabedoria divina é descrita na Bíblia e em outras estâncias como águas de um mar infinito. Os peixes ou deuses peixe se movendo nestes oceanos são metáforas para os deuses ou espíritos se movendo nas águas do conhecimento e da sabedoria que flui na Mente infinita.

 

Sofia, Tara, Isis, as deusas do conhecimento, projetadas em Maria, a instrutora de Jesus. A Torá era representada, no Arcano 2 do Taro, como mulher, entronizada entre as duas colunas do templo da iniciação. O poder era um atributo da face masculina de Deus, enquanto a sabedoria, atributo de sua face feminina. E enquanto o poder tinha por arquétipo o fogo, a sabedoria tinha a água, daí todas estas relações e a figura do peixe, os deuses que salvam o homem através do conhecimento.

 

Além de Dagon, Peixe, e o paralelo com Dogon, com o mesmo significado (oriundo do hebraico Dag, Peixe e plural Daguim, Peixes), há outros códigos presentes na Bíblia envolvendo a temática do peixe e a relação com os messias salvadores e mestres do mundo das águas. A começar pelo nome de Jesus, Iéshua, derivado de Josué, Ióshua, que significa Salvador.

 

Outra coisa, Josué, Ióshua, no Velho Testamento, era filho de Nun, e Nun, na Cabala, também é Peixe, relacionado à letra 14 do alfabeto. E Josué foi aquele líder que introduziu o povo hebreu em Canaã ou Terra Prometida, qualificando-se, para ele, como um salvador. Daí que Jesus tenha assumido o mesmo nome.

Josué é outro nome que aparece em destaque no Velho Testamento, nome do Sumo Sacerdote que, ao lado de Zorobabel, prefiguram as duas testemunhas do Apocalipse, aquelas que subirão numa nuvem brilhante, e que, na cena da transfiguração de Cristo, apareceram ao lado do Senhor na pessoa de Moisés e Elias, também sobre uma nuvem brilhante que irradiava muita luz.

 

As relações de Jesus com o simbolismo do Peixe são inúmeras. Seus quatro primeiros apóstolos eram pescadores, e a Pedro deu a missão (genérica) de pescar homens (almas). Fez o milagre da multiplicação dos cinco pães e dois peixes (Estrela de Belém, Belém significa a Casa do Pão). Está falando da mesma estrela, porque Sirius se vincula ao Peixe. Pão e Peixe, alimento do espírito em sua simbologia.

 

Peixe também é um elemento importante de cura e alquimia, usado pelo Anjo Rafael (disfarçado de Azarias) para curar o pai de Tobias e exorcizar o demônio de sua futura esposa. E hoje, a medicina reconhece o valor nutritivo e até medicinal do peixe. O nome Ictus, Peixe, em grego, é um acróstico (outra ferramenta da Cabala) da expressão: Iesous Cristos, Teos Uios Soter (Jesus Cristo, Filho do Deus Salvador).

 

E no capítulo 21 de João (aliás, o Evangelho de João é ímpar neste aspecto cabalístico) há um outro milagre, que Cristo realiza com sete, e não doze, dos apóstolos, reunidos às margens do Mar de Tiberíades, que é a pesca milagrosa dos 153 peixes. Evidentemente, esta cifra não é causal, mas planejada. Ora, 153 é 9×17, e o arcano 17 é chamado Estrela, nas cifras do Taro. E este arcano revela a imagem da Mulher Nua (simbolizando a Verdade) derramando o conteúdo de duas urnas, uma sobre a terra e outra sobre as águas: o conhecimento que ela derrama sobre o nosso mundo.

 

No céu, temos sete estrelas menores e uma estrela maior. A estrela maior é Sirius, dominando o oitavo céu, ou céu das estrelas fixas, e para os antigos, sete planetas ou *estrelas menores dominavam os sete céus inferiores.

 

Esta é a simbologia apresentada aqui, Jesus e sete apóstolos reunidos, a Estrela Sirius (donde vieram os salvadores) e sete planetas ou astros inferiores (não se contava do planeta Urano em diante naquela época) para pescar 153 peixes, isto é, para exercer a função salvadora e resgatadora da estrela maior, Sirius, com as águas do conhecimento.

 

E como os códigos não cessam, e como a Cabala é a ferramenta para abrir todos eles, eis que o prefixo do nome de Josué, e Jesus, é IShHw, prefixo que vem do verbo “Salvar”, “resgatar”, “auxiliar”. Pois bem, somente três estrelas/constelações são nomeadas na Bíblia, no livro de Jó e do profeta Amós:

 

“31 Você pode amarrar as deleitosas Plêiades? Pode afrouxar as cordas do Órion?
32 Pode fazer surgir no tempo certo as constelações ou fazer sair Sirius com seus filhos?”
(Jó 38, 31-32)

 

Note-se o número do capítulo de Jo, 38, o mesmo prefixo numeral das medidas da Arca e do nome de Sirius (HwISh = 380).

 

Códigos sobre códigos.

 

Quanto a tradução dos nomes de Kesil (Órion) e Kimá (Plêiades), há consenso. Inclusive, em muitas línguas, o nome dado às Plêiades têm, invariavelmente, o significado de Centro ou Umbigo (do céu). As Sete Estrelas que aparecem na Mão do Todo-Poderoso (Apocalipse 1), significando as sete Igrejas, ou sete religiões, ou ainda, a evolução da Igreja em sete tempos, alcançando hoje o sétimo e último tempo de sua evolução, quando ela se encontra no pior estado possível (a mensagem do sétimo Anjo a Igreja).

 

Mas quanto ao nome da terceira estrela mencionada, HwISh, não há consenso de interpretação entre os antigos tradutores. Uns a colocam como Arcturo, e outros, como Ursa Maior. Há quem coloque ali a identidade de Vênus. Mas o correto é Sirius, e um simples método cabalístico nos permite identificar isso.

 

No original, o nome destas estrelas é Kimá (KIMH, Plêiades), Kesil (KSIL, Órion) e HwISh (Ish, Sírius). Note o nome da estrela Sirius: HwISh, é um anagrama (técnica do embaralhamento de letras) do nome-prefixo de Josué-Jesus: IShHw, Salvar, resgatar.

 

Outro indicador cabalístico: o valor do nome de Sirius, HwISh, é 70+10+300 = 380, que é exatamente o mesmo valor da soma das medidas da Arca de Noé (salvadora), 300+50+30 = 380.

 

Isso quer dizer que os mestres de Sirius usaram estes e outros códigos para identificar seu trabalho e natureza de ensinamentos aqui na Terra, bem como em outros mundos, e por isso, na tradição secreta, Sirius assumiu o papel de uma espécie de capital da Galáxia, onde todos os Extraterrestres se reuniriam num grande conselho.

Mas como isso pode soar new age demais, vamos para outra linha. 

 

O fato é que a região daquelas estrelas, Sirius, Órion e Plêiades, sempre foram de importância capital para os povos antigos, que construíram diversos monumentos (memoriais) apontando em sua direção. A própria pirâmide de Gizé é um bom exemplo. Na minha opinião, três civilizações, mais do que outras (pelo menos, as que conhecemos) demonstram, pela sua cultura e conhecimentos, o contato com civilizações extraterrestres altamente inteligentes, e são elas: os maias, os egípcios e os dogons.

 

O Calendário maia é outra maravilha cultural de nosso acervo histórico, e do Egito, tudo lá é maravilhoso, belo e magnífico.

 

Agora, se as concepções dos Dogons sobre a existência de um sistema estelar tríplice em Sirius estavam corretas (os astrônomos ainda não confirmaram Sirius C, mas existem indícios de sua existência), muito antes da Astronomia moderna identificar Sirius B, isso prova que todo o resto também está correto, ou seja, o depoimento deles a respeito da origem destes conhecimentos: os sirianos da Estrela Po Tolo (Sirius B).

 

Veja também:

 

Diagramas astronômicos e a conexão Sol-Sirius (crops circles proféticos de 2009)

 

 

JP em 09.04.2019

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