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Para matar a morte, não caia na armadilha do tempo!

A MAIOR ILUSÃO DE TODAS
O TEMPO!

O tempo é tão ilusório quanto a matéria.
Matéria, ilusão de substância concreta composta de infinitos pacotes de nada (partículas reduzidas a energia e vibração).
E tempo? A soma de infinitos intervalos atemporais (t=0) que produzem a sensação de duração.

E luz? soma de infinitos pacotes de onda-partícula que, como tudo o que é matéria e energia, pode ser desintegrado, transformado em outras coisas.
Então, o tempo pode ser desintegrado ou transformado como a matéria e energia?

Em princípio, sim, já que são granulações infinitesimais de nada.
Pense assim: uma sucessão de infinitos “AGORAS” compõem o tempo, e dessa forma, onde localizar passado e futuro dentro desse modelo? Desintegre essa rede ilusória chamada contagem de tempo, e restará apenas o Agora, ou a Eternidade!

Me parece que, no Universo vasto, todos os infinitos não passam de somas infinitas de NADA! E quando os Budistas falavam na grande ilusão da mente, deviam saber que nosso corpo, a sensação mais imediata que temos de existência concreta inerente a nós mesmos, é uma soma de infinitos nadas. E então, anunciavam que a Iluminação estava associada por efeito á Grande Dissolução, um termo muito apropriado para os modelos da Cosmologia!

Na sabedoria antiga, o tempo foi representado pela Grande Roda, porque eternamente se repete e nada traz de novo essencial, e sim, novo repaginado, reciclado, mas um “novo” submetido ás mesmas leis do tempo (ciclo).

O Arcano 10 do TARO (inverso de ROTA, Roda), ilustra essa lei:

Arcano 10

Roda, Fatum, Fatalidade, Destino, onde nada é novo, mas tudo segue uma repetição cíclica. Onde mora o Novo, se a Morte é o final de tudo?

MATAR A MORTE
OS DEZ GRILHÕES
Existem DEZ grilhões a serem perdidos por aquele que entra no caminho em busca da verdade que conduz à libertação do EGO, o grande agente da RODA. Lei de Causa e Efeito, porque quando existe algo, esse algo produz outro algo, e assim, sucessivamente, numa rede de eventos encadeados que se fecham sobre si mesmos, compondo a Roda dos renascimentos em sua concepção final.

Os resíduos kármicos surgem pela causa determinada: a Ignorância, que atrai a dor.

(***)

(1) Conceitos são gerados por resíduos kármicos,

(2) a Individualidade nasce dos conceitos,
(3) os Sentidos nascem da Individualidade,
(4) o Contato é gerado pelos sentidos,
(5) a Sensação tem por causa o contato,
(6) o Desejo nasce da sensação, 
(7), o Apego vem do desejo,
(8) e a Existência surge por causa do apego;
(9) o Nascimento surge por causa da existência, e por fim
(10), a morte é o ponto final da cadeia gerada por causas e efeitos postos em movimento, fechando o “corpo” da Roda, produzindo o caminho do sofrimento, não da Evolução.
(***)
Evolução subentende melhorar, aperfeiçoar-se, iluminar a alma e detectar o erro repetitivo, mas a reencarnação ainda é causada pela repetição de erros baseada num fortíssimo APEGO À MATÉRIA E AOS PRAZERES DA CARNE.

Há algum aprendizado, mas ele é mínimo e não o suficiente para anular o mecanismo citado PORQUE, se houvesse um aprendizado substancial, não haveria erro repetido, não é mesmo?.

Reencarnar é como repetir o ano letivo. Mas quebrar a Roda e ascender é passar para um nível superior da Escola Cósmica, o que realmente significa EVOLUIR.

Não cair na armadilha do tempo significa não se iludir com o falso novo que o tempo nunca traz, porque tudo o que o tempo traz é o velho repaginado, reciclado. O Novo não mora na roda, mas no centro. Todo o nosso corpo é uma roda girando, envelhecendo, mas o novo, o centro de nós mesmos, é fixado no coração e na mente, que nunca envelhecem. Deixar a mente se iludir com as fraudes do tempo é a grande armadilha.

E a força para quebrar a Roda está na CRUZ que sustenta os eixos da Roda!

A CRUZ DOS QUATRO ELEMENTOS

A cruz é a purificação. O núcleo da Terra possui também um CHAKRA FUNDAMENTAL DE QUATRO PÉTALAS, e que está sendo ativado. Profecia Maia. A ativação gravitacional do centro da Terra é que, na superfície, libera a purificação dos quatro elementos, fogo, terra, água e ar, sobre os quatro defeitos carnais: gula para ar, preguiça para terra, fogo para ira e água para luxúria.


Assim ensinaram os magos.

Os quatro elementos em ordem e harmonia são os quatro instintos humanos sobre controle, dando poder e vida ao corpo e a mente.
Mas os quatro elementos em fúria refletem toda gula, toda ira, toda preguiça e toda luxúria da humanidade, seus quatro instintos animais desenfreados que precisam ser purificados.

Nada é por acaso, e nem por efeito de castigo cego. Mas tudo cumpre a Lei, a Grande Lei de Causa e Efeito, e se existem perturbações planetárias e climáticas lá fora, é porque estas mesmas perturbações acontecem dentro do corpo e da mente de cada ser humano, e de toda a humanidade entregue aos pecados, dos quais NÃO QUER SE ARREPENDER!
JP em 29.04.2019
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