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O Botão de ejeção do corpo astral

Anahata Chakra

Sabe aquele CLIQUE, aquele botão final que, acionado, provoca a ejeção do corpo astral deste nosso corpo denso? Ele será acionado pelo coração, o segundo núcleo de energias, a pulsação vital que mantém tudo vivo em nosso corpo físico, a partir da sua ligação com o centro da alma, que fica no cérebro, o primeiro núcleo, o ponto onde o espírito situa a primeira transposição de energia vital.

O clique astral acontecerá a qualquer momento durante a postura da prática bem feita, que conserva os sete fatores diante de si: (1) mantendo a respiração sob controle, (2) e o relaxamento, (3) sustentando o querer intenso, (4) sem nenhuma contrariedade no coração, (5) mantendo a atenção concentrada, (6) e a visualização da projeção astral, (7) no tempo mínimo de permanência neste estado antes de dormir, até que se induza o cérebro, desde as sugestões plantadas no Subconsciente, a emitir o clique astral a qualquer momento, quando o chakra coronário inverte sua rotação (para anti-horário) o que produz um vetor campo magnético nervoso ascendente, e então, este será o último fenômeno neurológico acontecendo a consumar a Projeção Astral consciente.

A viagem astral e o cordão de prata

Assim, aquele primeiro núcleo de energia, a energia psíquica pura, situado no interior da Glândula Pineal, raiz do chakra das mil pétalas (Sahasrara), é o botão que aciona o clique do desligamento (até porque é a glândula pineal que produz Melatonina, o hormônio do sono, e o sono é a porta da projeção astral, bem como do sono comum (inconsciente), fazendo do referido ckahra (vórtice) a porta de entrada e saída da alma (de acordo com o sentido da sua rotação).

Chakra Sahasrara, o Lótus das Mil Pétalas

Porém, para que este clique astral surja, como chave que abre a porta da saída na cabeça, a resultante final de todos os processos disciplinares da prática bem conduzida, ele precisa do apoio de energia do segundo núcleo, o centro vital do coração, raiz do Anahata Chakra, 12 pétalas de um verde brilhante, um verde etérico, sintonizadas com a nota Fá pura (4/3).

Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo em que o terceiro núcleo de energia, o Cóccix, localização do chakra fundamental e do Kundalini, raiz da árvore da vida, está dando todo o suporte de energia nervosa circulando no sistema, ativado pelas técnicas disciplinares já descritas, especialmente a respiração combinada com a concentração, que intensificam a circulação elétrica no sistema nervoso, amplificando a potência de todos os chakras do conjunto, o que aumentará por efeito as percepções sensoriais do corpo, rompendo os limites físicos e alcançando os domínios extrafísicos.

Mas, no final, a conexão sustentada entre o cérebro e o coração é que dará a nota final (o clique astral) para que o vórtice coronário vibre numa tal frequência que irá preservar a consciência da alma na saída do corpo, diferente do sono comum, quando, vibrando numa frequência baixa, a alma é projetada em estado de inconsciência total.

Tudo será uma questão de módulo de energia fazendo toda a diferença nos setores integrados da máquina humana.

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E um detalhe crucial demonstra que a Projeção Astral e a própria abertura do chakra coronário aos planos superiores da alma depende da conexão final com o chakra do coração: isso porque o Chakra Anahata do coração tem 12 pétalas, e o Chakra coronário ou Sahasrara, o lótus das mil pétalas, este tem 972 pétalas, mas com um detalhe fundamental:

Chakra Sahasrara (Coronário) e suas doze pétalas do núcleo central do Lótus de 960 pétalas externas

São 960 pétalas na borda externa, e 12 pétalas no núcleo do dito chakra, exatamente o mesmo número de pétalas que possui a flor do coração, Anahata, o que significa uma linha de transmissão direta de energia entre ambos!

Se esse Olho Interno do Chakra coronário, esse núcleo da Flor das Mil Pétalas tem 12 pétalas, como o coração, é como se o coração pulsasse na cabeça, e quando essa pulsação é transmitida num modo intensificado, é que então o clique da abertura da porta astral acontecerá.

E não somente em relação a projeção astral, o fato destes dois chakras, Sahasrara e Anahata, possuírem o mesmo número de pétalas (12 = 12) naquele arranjo, isso significa uma conexão permanente entre os dois núcleos, cérebro e coração, o núcleo do Pai e o núcleo do Filho em nossa morada física.

E nos instantes do sono, o vórtice do chakra Sahasrara deve inverter para que se crie um vetor magnético ascendente ali, projetando a alma para fora. Pelas leis básicas do eletromagnetismo (e nosso sistema nervoso contém eletricidade e magnetismo) o vórtice elétrico girando no sentido anti-horário em um plano, cria um vetor magnético ascendente, enquanto o vórtice elétrico girando no sentido horário, este criará um vetor magnético descendente: saída e entrada do corpo astral pela porta da cabeça, no chakra da corôa (Halo).

Vetor campo magnético sentido anti horário de corrente: vetor de projeção do corpo astral, ele ascende.

Então, para que este núcleo de energia da cabeça acione o “clique astral” (alguns interpretam isso como som ou ruído intracraniano, semelhante ao cri-cri de um grilo), o coração e seu chakra de 12 pétalas precisa estar em sintonia direta de pulsação intensificada com o chakra da coroa, que tem um núcleo de 12 pétalas, como o coração.

Vetor campo magnético sentido horário de corrente, ele desce (retorno do corpo astral).

Nosso sistema nervoso é uma verdadeira pilha de eletricidade e magnetismo circulante, principalmente nestes plexos nervosos que dão origem aos vórtices conhecidos por Chakras, puro magnetismo de origem na bio-eletricidade, e a coluna vertebral é o grande eixo onde duas polaridades se instalam: o terminal positivo ou terminal inferior (cóccix) e o terminal negativo ou superior, cérebro, que então mantém, por diferença de potencial, um fluxo de bio-eletricidade circulando todo o tempo em nosso corpo, o que é a própria sustentação da vida, eletricidade mental no comando de todas as outras funções orgânicas. O próprio coração emite pulsos elétricos em seu pulso regular…

(***)

No tópico anterior, Antahkarana e a Viagem Astral, estudamos sobre os três núcleos de energia instalados no corpo físico, e como eles se relacionam entre si através de conexões sutis (o Antahkarana na forma de fios de conexão entre eles), e que esse modelo triangular sustenta a nossa própria existência desde os seus fundamentos vitais, todos eles oriundos da fonte espiritual, que é o primeiro contato entre a alma e a matéria orgânica, então, efetuado na cabeça, no cérebro, núcleo esse invisível que está encapsulado pela Glândula Pineal, o Olho da Alma.

Porém, na parte final da prática, a conexão cérebro-coração é que se fará sentir com mais intensidade, representando o gatilho das experiências superiores da mente, transitando para níveis de percepção superiores.

Essa conexão (que é permanente) então se torna intensificada pelos procedimentos da prática, o que significará o sinal de que o sistema mental está pronto para dar um “salto”, processo esse que começou no chakra raiz e é consumado na conexão cérebro-coração.

Tudo isso quer dizer que o ponto de apoio da concentração na prática deve ser fixado objetivamente no coração, na sua pulsação. Uma velha técnica e muito eficiente relata que temos que nos concentrar na pulsação do coração até sentí-la em qualquer parte do corpo, e quando você sentir essa pulsação bem forte na cabeça, é sinal de que aquela conexão final foi intensificada, e poderá acionar a qualquer momento o botão de ejeção do corpo astral de forma consciente nas dimensões superiores.

Nesse instante, os fios de conexão energética estarão transmitindo o máximo de energia possível entre os núcleos do sistema, e os chakras estarão girando no seu vórtice amplificado, nutridos pelas águas da energia nervosa circulando no compasso da respiração.
E, a qualquer momento, quando alguns sintomas específicos começarem a surgir (formigamento, sensação de inchaço, leveza, etc), o coração irá disparar aquela pulsação que vai abrir o chakra das mil pétalas, como janela da casa fechada, e você contemplará o universo estrelado lá fora.

O Segredo é: Coração no centro da Balança!

Ele é que irá definir o status desta ou de qualquer outra prática que necessite de uma sublimação de energias internas na direção do aumento das percepções sensoriais, que se tornam extra-sensoriais, como na Meditação.

Viagem astral xamânica

Anahata, no sânscrito, significa INVIOLADO. Não se trata de violar o núcleo mais sagrado da vida em nosso corpo, a sede das emoções superiores, do amor incondicional e da generosidade irrestrita, e sim, de permitir que a morada do Espírito, que é o coração, faça cair todos os seus véus de materialidade para que possamos contemplar face a face Aquele que sempre habitou ali, e que nesse dia possamos ouvir o som de sua voz e de todas as suas canções, aquelas que, executadas na nobre harpa do coração em notas de pulsação cardíaca, mantiveram nossa vida e consciência, sem que antes tivéssemos qualquer noção de quem ou o que realizava o grande prodígio de criar e sustentar a vida na forma física!

Assim, no ato sustentado da concentração, devemos usar o pulso cardíaco por base, medida e referência de integração energética completada dentro do sistema físico, e se a pulsação cardíaca puder ser sentida em todas as partes do corpo e, principalmente, na cabeça, é porque você está pronto para decolar e voar para longe, com plena consciência dos registros de bordo, coisa que acontece fracamente nos sonhos, isso quando eles são lembrados.

O coração sempre representou o centro dos sistemas, não só sistemas vivos ou orgânicos, mas centro planetário, estelar, galáctico, até centro atômico, celular, etc, um núcleo que sustenta as vibrações e pulsações do sistema como um todo.

Na própria Árvore Sefirótica da Cabala, ele se relaciona ao Sol e está no centro da mesma, na sefirá Tipheret, que significa BELEZA. Enquanto, no mesmo eixo central, está, no topo, a Corôa (Keter), sefirá do planeta Netuno, e na base, o Fundamento (Jesod), sefirá da Lua, e estes três núcleos de energia planetária, no eixo central da Árvore Cósmica da Vida, possuem analogia direta com os três centros de energia mencionados no nosso corpo físico: cóccix *Lua, coração *Sol, cérebro *Netuno.

Afinal, estes eram os frutos da árvore da vida que nossos pais, Adão e Eva, comiam no Éden aberto das estrelas antes da queda na geração animal (a árvore da ciência, experiência do bem e do mal), e esses frutos significam a comunhão direta do homem com as energias do Universo, quando a sua árvore pessoal da vida está em constante ressonância com a energia da Árvore Cósmica, da qual ele foi criado à imagem e semelhança, com todos os raios planetários vibrando em seus chakras e centros de energia análogos, tal qual harpas ressonantes na eternidade!

JP em 03.05.2019

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Veja a primeira parte deste tópico aqui:

Antahkarana e a Viagem Astral

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