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Gravidade, a Força-Matriz do Universo *um ensaio teórico

Einstein tentou unificar a misteriosa força G com a Eletricidade e o Magnetismo, as outras duas forças sustentadoras do Cosmos e que, como a Gravidade, admitem Campo, havendo assim a possibilidade de atuarem unificadas, daí a proposta de Einstein.

Eu mesmo questiono aquelas denominadas forças nucleares forte e fraca do núcleo, e as reputo como ajustes teóricos da Física, a partir do momento em que elas talvez não existam nessa concepção, se tratando apenas de forças micro-gravitacionais de coesão nuclear mal interpretadas, o que transformaria o núcleo dos átomos em minis buracos negros, e quanto mais denso o átomo, maior seria esse mini buraco negro, o qual, em espécie, é idêntico aos Buracos negros nucleares de quaisquer galáxias, estrelas e até planetas, funcionando de modo similar, isto é, operando campos gravitacionais de diferentes escalas.

E mais, energia nuclear e a suposta “força nuclear” não gera campo, como aquelas três forças, e então, não se comportam como força, mas como energia. Energia térmica não produz campo térmico, mas eletricidade ou força elétrica produz campo elétrico. Energia nuclear não produz campo nuclear, mas energia magnética produz campo magnético. Energia cinética não produz campo cinético, mas energia gravitacional produz campo gravitacional. E podemos entender a função dos Campos na Criação: buscar pela coesão, pela integração das partes separadas de todo sistema onde eles acontecem.

A força necessariamente produz campo… essa afirmação excluiria a proposta teórica das forças nucleares e então poderíamos traduzí-las como microgravidade, contrabalançando a vibração fundamental da matéria (calor) e os fatores eletromagnéticos de sua natureza dual (cargas), da mesma forma que a gravidade cósmica contrabalança os movimentos dos objetos de grande massa no universo, sempre tendendo ao equilíbrio.

Outra coordenada importante das forças de campo é o movimento oscilatório… temos ondas eletromagnéticas, temos ondas gravitacionais. Campo admite propagação. Mas nem todas as ondas tem relação com campo: ondas sonoras, por exemplo, propagação de ondas de choque em explosões, etc.

E o meio de propagação da luz (radiações) seria a Quarta dimensão, que os antigos interpretaram como ÉTER…

Então, nem quatro e nem cinco, mas três, somente três forças articulariam todos os fenômenos da Criação, o que confere com a simbologia sagrada do Triângulo e das três Faces de Deus em uma somente: talvez Einstein contemplou esse mistério espiritual para se inspirar na sua concepção do Campo Unificado.

Então, como definir a Gravidade?


E como contemplá-la como a primeira das forças, antes mesmo que o Big Bang estourasse aquele núcleo primordial e disparasse todos os processos quânticos, atômicos e eletrônicos de síntese de matéria e energia no famoso looping do E=mc2, esticando o espaço-tempo em dimensões e faixas, dispondo então todas as coisas em equilíbrio no final do processo?

Assim, tão logo o Primeiro Instante aconteceu, a GRAVIDADE brotou do NADA anterior, e antes de qualquer outra força operante nos circuitos da matéria e da energia. Porque eletricidade e magnetismo só passaram a existir depois que a matéria se especializou e manifestou CARGAS, mas e a Gravidade, anterior a isso?

Só passou a acontecer depois que as grandes massas surgiram no Cosmos? Não acredito nisso.

Não haviam grandes massas ainda formadas nesse Caos Primordial para gerar campos gravitacionais em grande escala, porém, o que condensou as substâncias antes mesmo do aparelhamento em cargas, freando a hiper-expansão do calor na Onda de Choque atuante em níveis alucinantes de temperatura?

A gravidade em escala microcósmica.


Então, ela é realmente a Força Matriz da Criação.

Porque o microcosmo é espelho do macrocosmo, e vice-versa.

Eles se encontram em pleno funcionamento integrado pela existência desta linha de similaridades estruturais. E de acordo com essa concepção, o Pequeno gerou o Grande. Faz sentido contemplar os sistemas galácticos e estelares como projeções dos sistemas microcósmicos, claro, respeitando as devidas proporções e as escalas de operação de cada um, ao longo das múltiplas dimensões encadeadas. 

A Geometria fractal seria uma demonstração dessa proposta.

O Eletromagnetismo criou todas as articulações estruturais da matéria e mecanismos de energia cíclica (tempo) e o Calor (vibração primordial das partículas) é o resultado do MOTOR imprimido em todas as substâncias atiradas pelo Big Bang. Mas, se o Calor é isto, porque, depois de alguns bilhões de anos, o Calor primordial da matéria não arrefeceu com o passar do tempo? Porque as partículas continuam vibrando na mesma taxa? Pelo menos aquelas que participam de sistemas ativos dentro do Universo.

Se olharmos os átomos como sistemas microcósmicos autônomos, que possuem seus mini buracos negros em atividade com força micro-gravitacional, e então, as outras forças, elétrica e magnética, com seus campos, passando a agir em paralelo, criaram campos maiores, em operação unificada, e assim, expandiram as fronteiras do Universo Macro, dentro dos sistemas ocupados.

E como atua a Gravidade?


Eletromagnetismo é bem compreendido em sua natureza dual (o princípio de cargas da matéria), mas e a Força G?
Ela tem sido a Esfinge enigmática da Física Moderna.
O que a produz?

Isaac Newton foi o primeiro a equacioná-la como força gerada pela atração das massas, e Einstein, depois dele, reinventou a Física quando definiu que a Gravidade era uma questão de topografia do Espaço-Tempo, encontrando para ela a solução na deformação que o próprio Espaço-Tempo projetava diante das grandes massas cósmicas.

Contudo, ele não conseguiu unificar essa solução topográfica do Espaço-Tempo com o seu Campo Unificado, o qual permanece como uma teoria em aberto até os nossos dias, e sua Teoria da Relatividade Geral, uma Sinfonia Inacabada do Cosmos em música e movimento.

É a força centrípeta por natureza e definição, equilibrada pela inércia do Cosmos em movimento e por uma espécie de “resistência elástica” do tecido espacial impedindo que a implosão do Universo sobre si mesmo e o Colapso de tudo, retornando ao ponto original.

Esses modelos ilustram o importante papel da Força G no Universo como força-matriz anterior a tudo, e assim que o átomo-semente explodiu, a força G já contra-atacava, produzindo aglomerados de matéria, condensando as substâncias primordiais, desenvolvendo reações e transformações nestes aglomerados, tudo cronometrado a partir do Instante Zero, e sínteses de massa e energia fizeram o resto.

A Gravidade poderia ser definida simplesmente como a força de retorno para a origem, e para tanto, rompe dimensões (os níveis do Espaço-Tempo esticado) e se conecta aos núcleos dos sistemas ao plano da Emanação, o qual, em teoria, nutre todas as coisas a partir da dimensão zero.

Por isso, desde o Primeiro Instante da Grande Explosão, a Força G sempre esteve lá, mantendo o UNIVERSO ENGATADO À SUA PRÓPRIA ORIGEM, digamos assim, origem essa anterior a tudo o que conhecemos em termos de Espaço, tempo, matéria, energia, vida e todo o resto. Qual o Físico ousaria acrescentar a essa lacuna o conceito DEUS?


Eu ousaria. Se bem que Deus está fora e dentro da Criação e, também, antes, durante e depois dela.

Esses motivos todos reunidos satisfazem então a condição da Gravidade como Força-Matriz da Criação, e lhe outorga poderes absolutos, e quando a Gravidade de um sistema ou conjunto de sistemas é alterada de modo a sair de sua linha de equilíbrio, todas as transformações acontecerão em função disso. Cada sistema em equilíbrio no Macro-cosmos se deve ao equilíbrio das forças G envolvidas.

Reparem nos objetos mais misteriosos do Universo, os buracos negros. E por que são misteriosos? Porque a força G é tão intensa em seus núcleos que ela captura até a luz e o TEMPO nas bordas, situação essa definida como Singularidade.


E para onde vai a luz e o tempo atirados para dentro daqueles vórtices negros e onipotentes? Retornam ao Caos primordial, berço do Cosmos, ou regridem para algo ainda anterior ao próprio Caos… a Unidade?

Como se gravidade, eletricidade e magnetismo, somados, se fundissem num único vetor de força singular neste retorno… algo semelhante ao conceito bíblico das três pessoas divinas se somando para regredir à Mônada Original, aquela chispa de Deus Maior dentro de cada ser…


Por isso, acredito na solução do Campo Unificado.

Dentro destes modelos da Astrofísica Gravitacional, é de importância suprema o conceito dos ALINHAMENTOS CÓSMICOS.

Alinhamentos cósmicos, por definição, acontecem quando 3 ou mais objetos se alinham num mesmo plano, e na teoria ainda não demonstrada, porém confirmada na prática, quando isso acontece, estes objetos se reforçam mutuamente disparando ondas gravitacionais ao longo do eixo de alinhamento, produzindo estímulo vibratório de todos os núcleos alinhados, gerando um formidável excedente de energia centrífuga em termos de dinâmica interna de circulação de energia dos sistemas, transformando-se em outros tipos de energia de transição (porque energia é transformada, não se cria e nem se perde).

Calor, terremotos, vulcanismo, perturbações no Campo Eletromagnético (que é gerado a partir do núcleo dos sistemas combinado com sua rotação), e a própria e cíclica Inversão Magnética, espalhamento de asteróides (o efeito Bilhar), distúrbios na massa líquida do planeta, distúrbios no movimento, inclinação do eixo de rotação, alteração da órbita, etc.

E vou além: a Gravidade atravessa todas as dimensões, é ela quem estica o tecido do Espaço-Tempo em zonas dimensionais, e regula as funções de cada nível dimensional, até interceptar a origem furando esse tecido, quando então acontecem os Buracos Negros, os quais, existindo em cada núcleo de Galáxia (e todo o resto), são matrizes criadoras também em função da Gravidade que neles opera.

E de mais a mais, se a gravidade atravessa todas as dimensões, então ela atua também no MUNDO QUÂNTICO, o qual sabemos ter relação intrínseca com o plano mental (Quinta Dimensão), e o que eu quero dizer aqui é que a Gravidade, em função deste dado, é capaz também de interagir com a psicologia das massas… planetas densos tem gravidades fortes atuando não só na massa dos seres vivos, mas também na psicologia dos mesmos.

Gravidade traciona para baixo, para o centro, para as infra-regiões do planeta, as quais os antigos associaram ao Inferno… consegue perceber aqui a relação? Gravidades intensas ou alteradas produziriam também impactos sobre a Mente Coletiva… e olha que interessante: Energia Mental produz CAMPO MENTAL, e esse Campo Mental também é de natureza propagadora (em ondas) e gregária (Egrégoras)… exatamente como a Gravidade e o Eletromagnetismo, de modo que, pelas mesmas vias teóricas, podemos provar a existência da FORÇA MENTAL, por exemplo, acontecendo em fenômenos de TELECINÉSIA e outros…

A Teoria dos Alinhamentos com potencial de estímulo vibracional dos núcleos alinhados é o gancho necessário para que se encontre a resposta final, já contemplada pela Teoria das Supercordas, definindo então o Universo não mais pelo prisma de forças e energias, e sim, à luz de vibrações harmônicas… algo que a Música das Esferas de Pitágoras já propunha muito antes do Verbo de Deus encarnar neste planeta.

A propagação da Gravidade em ondas já foi verificada, e então, outro conceito a ser derrubado é o do VÁCUO…. a expansão da Teoria Geral da Relatividade colocaria no tecido do espaço-tempo o MEIO DE PROPAGAÇÃO DAS ONDAS GRAVITACIONAIS, o que inclui o modelo harmônico do Universo Gravitacional, música dos planetas e astros em movimento, ondas interferindo musical e harmonicamente entre si no formato de matrizes da criação, etc… e se no Princípio era o Verbo, e o Verbo era Deus, e tudo Ele criou, bem, estamos no caminho certo ao inserir a Cosmologia Harmônica do Universo-Onda nestes modelos.

A Teoria dos Alinhamentos combinado ao modelo das Ondas Gravitacionais é uma expansão da própria Teoria Geral da Relatividade, de Einstein.


E ela pode explicar tudo o que está acontecendo na Terra e nas circunvizinhanças do Sol a medida que a Estrela Gêmea e companheira do Astro-Rei se aproxima, aquela anã marrom muito pesada e invisível, chamada NÊMESIS, gerando ondas gravitacionais que têm perturbado sensivelmente o equilíbrio gravitacional do modelo de sistema solar até então conhecido antes da chegada de sua companheira de sempre, que estava afastada, nos confins do espaço, e que agora se apresenta, e mesmo que ela não tenha brilhado ainda nos céus (ou brilhe somente em condições especiais de posicionamento), tem deixado rastros muito claros de sua presença já entre nós…

E de mais a mais, todas estas coisas só demonstram que a Força G ainda é absoluta, e quando ela entra em cena, perturbando o delicado equilíbrio dos sistemas estáveis, todas as transformações vão aparecer, sejam elas térmicas, eletromagnéticas, radioativas, cinéticas e até espaciais e temporais… e mesmo psíquicas… e no final de tudo, a Força G vai demonstrar que o nosso sistema solar sempre foi binário e com outros planetas desconhecidos! Não há como ocultar ou mesmo remediar o abalo criado pela força G atuando na raiz de tudo, na qualidade de força-matriz!

Enfim, a Gravidade é como a Força Mãe, tragando tudo para o seu misterioso útero donde, do outro lado, na morte que aguarda essa tração, acontece a nova vida, expelindo luz e matéria-prima nas nebulosas, ou nos núcleos das estrelas formadas… a semente do Pai cósmico.
Estamos dentro de uma Dualidade programada desde o Big Bang, e a Gravidade seria o Feminino da Força, voltada para dentro, enquanto aquela explosão, e tudo o que atira luz, energia e matéria para fora, o Masculino da mesma Força ou Princípio Criador polarizado.

JP em 10.06.2019

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