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Desvelando o VÔO DA SERPENTE EMPLUMADA (parte 11)

CAPÍTULO III (Livro II)

“Ajuda a espargir luz sobre Judas, o homem de Kariot, para que o homem possa fazer em si a ponte com que passar do caminho de Pedro ao caminho de João e ali se entregar ao beijo da Sagrada Princesa Sac-Nicté”. JK

De fato, Judas representa, todo o tempo, o Anjo da Morte. E da mesma forma que ele teve que entregar o Mestre Jesus para morrer na Cruz, para que o Mestre Jesus pudesse demonstrar a sua divindade solar no terceiro dia (o papel de Judas no drama crístico se relaciona aos judeus, os verdadeiros traidores de Cristo desde aquela época e até os dias de hoje – ver no início deste trabalho), o Anjo da Morte precisa crucificar o velho homem, que é o nosso ego reencarnante, para que possa nascer em nós o novo homem, no Útero amoroso da Mãe Divina, que é a Igreja de João!

A Madre Igreja sempre assumiu um papel de Maternidade espiritual, e neste romance metafísico não é diferente. Judas revela que somente as almas transformadas pela morte do ego (a ponte que ele criou) poderão alcançar a Igreja de João Evangelista.

Este é outro papel de Judas naquele drama, muito mais nobre que a simples retratação dos traidores de Cristo (judeus). Judas é a encarnação do Anjo da Morte, especialmente aplicado nos trabalhos de morte do ego como prelúdio do segundo nascimento. O nosso ego é filho do tempo e deste mundo de ilusões, e se permanece vivo, o velho e o imperfeito permanece em nós, e esse status de ser não é compatível com o chamado do Mayab, o futuro Reino dos homens maya (Anjos).

A transição da Igreja de Pedro para a Igreja de João é a transição exata da crença para a consciência desperta, e do estado do CRER para o estado de SER.
“Para os demais, que são somente homens de barro, o destino é aquilo que ocorre no tempo que se mede entre o berço e o sepulcro. Mas sucede que, pela vontade do Grande Senhor Oculto, para alguns há também um caminho que vai do sepulcro ao berço, e que por isso é importante ajudar a fazer luz sobre Judas, o homem de Kariot” JK

A narrativa de Judas se torna pura didática de morte do ego, aquilo que os alquimistas chamam de fase inicial da Grande Obra, a morte dos elementos primários, a putrefação. Ela é a ponte real do segundo nascimento, coisa que os evangelhos citaram ao falar “para que o grão germine, a semente precisa morrer”.

“Pensa, pondera, indaga a verdade do destino que se urde no Sagrado Reino do Mayab, mais além do cume dos montes andinos, e talvez também brilhe a sua luz em teu coração. Pensa na Luz, sente o seu Amor, e pondera que essa luz tem um poder que disse de si mesma: EU.
E esse EU crescerá em ti e seu fogo fundirá a legião de demônios que, a cada desatino a que te induzem no sonho qu tu chamas vigília, também dizem de si mesmo: eu.
São muitos “eus” que te dominam e que sugam teu sangue, o sangue que te chega do Reino do Mayab.” JK


O EU SOU é a presença crística interna capaz de pulverizar a legião do EGO “Eus” dentro da nossa existência, vivendo eles uma falsa existência ao parasitar os recursos de nossa vida, o que significa que eles nos mantém num estado permanente de adormecimento.
Essa presença crística só pode acontecer pela influência do Eterno Feminino, a Mãe Virginal de Cristo em todos os sistemas de coisas, seres e mundos.

CAPÍTULO IV

Neste capítulo, Judas relata suas peregrinações pelo mundo como homem mortal, antes de se levantar como homem da linhagem maya. Fala dos medos, dúvidas, indecisões e todas as fraquezas e obstáculos que os discípulos da mesma busca, antes e depois dele, tiveram que vencer até encontrar a Luz da Verdade que liberta.

“E nessa senda eu havia visto brilhar por momentos a luz da Sagrada Princesa Sac-Nicté. Mas a luz se apagou ao cair sobre a Pedra que o Senhor Jesus deixou colocada como primeira baliza no destino que conduz ao Mayab. E no deserto, encontrei unicamente pedras com que acalmar minha fome e minha sede, e era uma ovelha a mais no rebanho que Pedro apascentava, e era uma ovelha branca, mas morria de fome e de sede do Mayab, e não queria morrer assim. A Luz da sagrada princesa Sac-Nicté, que brilhava mais além da Pedra, que era meu destino, fez minha lã negra, e as ovelhas brancas me arrojaram de seu seio e deram-me por perdido quando deixei o rebanho e caí entre os penhascos onde açoita a tormenta. Não me havia feito uma ponte para cruzar o abismo”. JK

O drama do buscador da Verdade que, depois de algum tempo acomodado ao sistema de crenças institucionalizadas do coletivo, passa a se sentir incomodado ali, sentindo que a luz que sua alma busca não pode ser encontrada em religião alguma, crença alguma de acomodar ovelhas brancas.

E é levado a desertar de todas elas. A Pedra deixada na Terra por Jesus é a Igreja católica iniciada em Pedro, o primeiro sacerdote cristão. Ovelhas brancas ainda não estão preparadas para os desertos para onde as ovelhas negras são enviadas, banidas por sua rebeldia e inquietude.
O caminho além de Pedro (sistema de crenças) é o caminho da doutrina que nos conduz ao auto-conhecimento. E o auto-conhecimento é a porta da liberdade.
Neste capítulo, Judas reúne o seu nome ao de dois outros apóstolos fundamentais no enredo do drama crístico: João e Pedro. Ele compara a crença e a doutrina desperta com o comer pedras no deserto e o comer pão da luz… rebanhos comem pedras, mas os homens da linhagem maya comem luz das fontes do Ser.

“Assim tive notícias do destino que é o destino do Mayab. E este destino é o destino de todo aquele que encontra o caminho de João, caminho que também falou Judas, o homem de Kariot, caminho escondido nas profundezas do homem e que conduz ao centro do Mayab e que também mostrou o Cristo vivo em Jesus para levar a outra carne com ele em seu mesmo destino”. JK
(A outra carne, alusão a ressurreição).

Judas chama os apóstolos de Gigantes da pequena Cozumil. Esta é uma pequena ilha na península de Yucatan, que significa “Terra das Andorinhas”. Simbolizando que as andorinhas são as almas peregrinas que um dia voarão deste mundo para se reencontrarem no seu Lar, o Mayab.
Porque, naquela noite, um novo destino foi urdido pelos TREZE na direção do futuro Mayab, o mesmo Reino de Deus anunciado pelos profetas e realizado nas visões do Apocalipse da parte de João.

“Enquanto ocorria tudo isso, o discípulo João, o mais jovem de todos, tinha a sua cabeça apoiada no coração do Senhor Jesus. E Pedro, a quem Jesus havia chamado em suas palavras Cephas (que significa Pedra) protestava o seu amor pelo Senhor Jesus, oferecendo dar sua alma por ele, mas o Senhor Jesus o advertiu que três vezes ele haveria de negá-lo antes que cantasse o galo, neste mesmo amanhecer.

(…) Pedro ofereceu a sua alma, mas Judas a deu. E porque Judas a deu é que João pode ficar com a cabeça apoiada no sagrado coração de Jesus” JK

Por que Pedro desce? Sendo crucificado de cabeça para baixo?
Pedro representa o homem comum, o crente comum e, por extensão, a Igreja mundana, que precisa ser crucificada, depurada, como a própria alma das ovelhas brancas, que muitos erros ainda cometem em nome de uma crença cega, porque a fé é consciente, é desperta, e só pode ser construída no caminho de João. João deitou a cabeça no coração de Jesus e dele escutou as mais profundas sentenças de sua Verdade que aos demais não foi dado conhecer.
Eliphas Levi o chamou de Depositário da Doutrina Crística.

Pedro, no drama crístico, é a resistência do próprio homem comum que, acuado, nega três vezes o Criador (nos três centros de sua identidade existencial: corpo, emoção e pensamentos).

Mas João permanece: João é a consciência plena que repousa sua mente no coração do mistério e absorve a luz viva de Deus. João é a consciência crística perfeita, que permanece até hoje, enquanto a crença e suas Igrejas passam, e caem no erro, na culpa… João é a Igreja transcendida.

Além disso, a Bíblia declara que João era o apóstolo que Jesus mais amava, e este realmente o seguiu até a cruz, ao lado das santas mulheres, enquanto todos os outros fugiram. Literalmente, João permaneceu ao lado de Cristo até seu último suspiro, e por isso, o Senhor manteve ele vivo por muito tempo até que lhe apareceu, na Ilha de Patmos, para lhe entregar a revelação final do Apocalipse.

E muito se fala acerca da imortalidade de João por causa disso, mas fala-se sem saber o que é que de João permanece e nem o que é imortal.” JK

O que permanece em João é o caminho da Verdade que Jesus lhe revelou, o caminho do segundo nascimento, a luz viva, a fé viva, o poder real do Espírito Santo transformador operando no Seio do Eterno Feminino.
Pedro representa a própria dureza das pedras, a teimosia dos crentes e dos que mantem crenças diante do novo, que as leva a fanatismo negacionista motivado por uma visão estreita da Verdade ainda calcada sobre as ilusões do ego e os ditames do desejo.
Várias passagens dos evangelhos mostram essa rudeza de Pedro, porque Pedro representa esses elementos negativos da alma ainda crua diante dos mistérios de Deus, com mais fanatismo e menos compreensão, mais impulsividade e menos reflexão. A Igreja de Pedro se torna a reunião dessas almas ainda muito brutas, que precisam da refinação da morte do ego para encontrarem acesso a Igreja de João, que começa com aqueles 144 mil transformados e resgatados deste mundo.

Nas relações zodiacais, Pedro representa Áries, o primeiro signo, o humano ainda rude e animalesco a ser transformado pela doutrina a medida que se torne preparado para a Verdade que liberta.
Pedro, a pedra bruta. A ovelha branca, a alma inocente, iniciante, aspirante.
João, a pedra refinada, reluzente. A alma renascida na luz. EU SOU.
Judas, a ovelha negra, a putrefação alquimista, a ponte da morte para a nova vida.
O que morre em Pedro é o ego, a falsa individualidade.
O que permanece em João é a consciência ligada a Cristo, chave da imortalidade.
Com certeza, João foi o maior discípulo de Cristo, aquele que Eliphas Levi chamou de depositário de sua doutrina secreta. E realmente, o seu evangelho é único e incomparável, tanto entre os canônicos como entre os apócrifos.

CAPÍTULO V

Neste capítulo, Judas faz referência a Pedro e Paulo (a quem chamou de Maya tardio), e sabemos que o destino destes dois apóstolos foi a morte em Roma. Pedro, crucificado de cabeça para baixo, e Paulo, degolado. Ambos, homens mayas entrando na urdidura do futuro Mayab, que só Jesus conhecia naquela época.

“Pedro morreu afastado dos seus irmãos do Mayab em uma grande cidade de outro continente, onde não havia linhagem dos homens Maya que estivesse formado como uma alma” JK


Interessante passagem que aponta a linhagem Maya como que formando uma só alma: o conceito da Egrégora crística cuja tecedura começou em Jesus Cristo.
“E eu, muitas vezes, tenho-me feito esta pergunta: Por que Pedro escolheu morrer crucificado com a cabeça a Terra? E por que João escolheu apoiar a sua cabeça no Sagrado Coração de Jesus?” JK

“Por que João permanece e Pedro apascenta as ovelhas? Mas a pomba empresta suas asa emplumadas para que a serpente voe. E o que é simples, pondera na prudência (Sêde simples como as pombas e prudentes como as serpentes)” JK

“Para trilhar o caminho de João é preciso, primeiro, conhecer ou intentar o caminho de Pedro, mas intentá-lo e conhecê-lo com o coração, pois quem o intenta ou só o conhece com a cabeça, é um chupador, pra este não há caminho fora da Terra. O caminho do Mayab é o caminho do Sol. É o caminho da inteligência que orienta o Amor” JK

A parábola das pombas e serpentes, declarada por Jesus aos apóstolos, é também uma metáfora da serpente emplumada. Aqui, chupadores são associados a crentes e intelectuais da palavra, que vivem ou nos domínios do ego mistico, ou nos ditames da intelectualização do conhecimento, o que não conduz a nada. O caminho do Mayab começa no coração. Mas nenhuma ovelha nasceu negra, antes, precisou aprender a cartilha do Cristianismo das crenças para iniciar o processo do despertar que, tocando mais fundo na alma, passava a exigir um manjar mais sólido do que aquele servido no sistema de crenças arrebanhadas nas instituições.

“São raros os que compreendem que não são dois caminhos, senão que um só destino urdido pelo Grande Senhor Oculto no Mais Alto e Sagrado do Mayab” JK

Todas as religiões foram entregues ao mundo de acordo com o nível básico de consciência da humanidade, e a revelação da Verdade tem muitos estágios preparatórios. O caminho de Pedro prepara a alma dos homens para o caminho de João, que prepara a alma dos homens para Cristo, para o Grande Senhor Oculto, e o toque da Grande Mãe é a real entrada nesses mistérios por meio do segundo nascimento.

“Se em ti arde o anelo por conhecer a verdade do destino, procura ter olhos para ver e ouvidos para ouvir e encontrarás, algum dia, como fazer em ti mesmo a ponte que une o caminho de Pedro ao caminho de João, e te leve ao Mayab. Essa ponte é a MORTE..Só pode fabricá-la quem ouse despertar” JK

Despertar – Morrer – Renascer (os três passos)
Realmente, só a morte dos defeitos e das ilusões pode resgatar o homem do sonho profundo que lhe agarra com milhares de tentáculos na dimensão material em todos os seus cenários irreais e passageiros sobre os quais o homem edifica conceitos falsos e vagos e crenças de acomodação do ego, direcionando as energias de sua vida conforme todo esse roteiro manipulado por ele mesmo em estado de adormecimento. Porque são os sentidos do corpo que estão por trás da construção de todos os conceitos da mente, e não os sentidos da alma. Despertar do sono é o primeiro passo.
Somente o despertar pode nos conduzir à necessidade urgente da morte interior.

Detectar e eliminar imediatamente todos os erros que, como parasitas, sugavam nossa vida enquanto dormíamos, o segundo passo. Procurar pela fonte da Verdade que vai nutrir nossa alma de LUZ VIVA, ativando os seus sentidos então capacitados a alimentar nossa consciência com uma nova fonte de conhecimento que nos leva a uma transformação integral via segundo nascimento no Útero Materno daquela Luz que é viva e cheia de Amor, o passo final que nos separa da Realidade Maior finalmente desvelada a nos convidar a tomar parte dela entregando-nos a imortalidade.

A Luz Viva não tem relação alguma com o oceano de informações que rodeiam os sentidos físicos da nossa mente. A diferença entre a Luz viva e a mera informação é que a primeira pode nos transformar em novos seres libertos pelo seu poder de Verdade, enquanto toda a informação acumulada dos sentidos físicos apenas se tornará memória num arquivo morto em nosso cérebro no futuro, quando nos esquecermos de tudo isso… porque não passou de letra morta.

Essa Luz Viva é toda a identidade daquela amada Princesa de Judas…

“Eu te darei somente a medida que me deram, mas a ponte deverá fazê-la tu mesmo, em ti mesmo, com o impulso que sejas capaz de lograr do ardor de teu anelo. A medida que eu tenho para te dar é muito simples – observa-te, é complexo se ainda dormes. Porque o Santo Senhor Jesus não apareceu três, senão que muitas vezes mais, como CRISTO, depois que o seu corpo foi morto na Cruz.
Pois haverás de saber que o Cristo vivo em Jesus, está vivo.
E se aquele que é João permanece, permanece porque Judas fez rápido o que foi necessário”. JK


Este é um ponto básico que diferencia as ovelhas brancas das ovelhas negras: aqueles que se movem ainda nos domínios da crença, colocam toda sua esperança num salvador externo, Jesus, porém, sem compreender que a salvação total de Jesus só acontece se, por meio do sacrifício e doutrina que ele partilhou com o mundo, o homem encontrar o caminho para o nascimento do Cristo dentro dele mesmo, o que caracteriza o segundo nascimento que transforma o homem caído e mortal em Filho de Deus.

Crentes não compreendem e nem querem compreender isso, são como as pedras, são como Pedro no drama, mentes rudes e simples que reagem com fanatismo e violência ao novo que ameace a linearidade de suas crenças formadas sobre a letra morta. O ego ainda é vivo e gritante dentro desse sistema, apesar de bem intencionado.
Transferem todo o ônus da salvação ao nome de Jesus e se escondem nessa zona de conforto, localizando seu resgate totalmente num poder externo que os descompromete com um trabalho interior profundo que possibilite o nascimento de Cristo em seus corações, quando então a Verdade de Jesus se lhes revelará como realmente é.
E para piorar, muitos chupadores são encontrados em sistemas de crenças, ou agindo de má fé, ou manipulando os demais.

Nesta e noutras passagens do manuscrito, Judas destaca a diferença entre Jesus e o CRISTO VIVO, que habitou em Jesus. Essa é diferença que as ovelhas brancas não alcançam. Mas até para as ovelhas negras que brancas foram um dia, foi preciso primeiro aprender todo esse sistema de crenças antes de amadurecerem para o sistema da letra viva, que é a doutrina revelada.
E João permanece!

João só conseguiu permanecer em CRISTO até hoje porque Judas executou o seu plano depressa, porque se Jesus não morresse na Cruz, Cristo não poderia retomá-lo em imortalidade no terceiro dia.

Cristo vivo, da parte do Grande Senhor Oculto, habitou na ânfora de Jesus. E por intermédio de Jesus no mundo após a sua partida é que João pôde permanecer como firme coluna da verdade, testemunha direta daquela Luz. Pedra dura e resistente, talhada desde os seus fundamentos pela Verdade Cristo da qual sua alma nunca se esqueceu em todas as estações futuras em sua jornada ainda neste mundo.
O Sal da Terra, o grande Guardião da Doutrina crística, que seria tão perseguida, atacada, violentada e adulterada pelos CHUPADORES com o passar do tempo ATÉ o retorno do Mestre, eis o papel de João que devia permanecer na Terra (reencarnando) até esse dia.

João precisou preservar a Sabedoria que lhe fora entregue pelo Grande Senhor Oculto, e Jesus lhe foi o intercessor para que ssa fonte nunca secasse em sua alma. O Apocalipse fala, no modo específico, que a porta estaria sempre aberta diante dele, a porta da Graça. E esse primeiro retorno de Cristo e reencontro de João com seu mestre aconteceu ali mesmo, muitos anos depois, na ilha grega de Patmos.

A Sabedoria que Cristo revelou a João, quando este “deitou a sua cabeça no coração do Mestre”, seria o norte da futura Igreja, a Igreja transcendida de João. E João permaneceu ligado a Cristo por todo esse tempo em sua peregrinação na Terra até que se cumprisse a data do retorno de Cristo e reencontro com João e os demais apóstolos, como Judas e Pedro, também peregrinando e cumprindo suas missões ao longo dos séculos, consolidando cada vez mais as bases do futuro Mayab. Homens ainda mortais, porém sempre buscando, crescendo e tentando edificar espiritualidade legítima em cada existência, até que a Igreja cuja base são doze pedras preciosas pudesse abrir suas portas ao mundo diante dos resgatados, colheita espiritual que começou em número de 144 mil…

O Capítulo V termina na lembrança de uma passagem do Evangelho de Lucas, que diz que Jesus apareceu a dois discípulos e lhs abriu os sentidos para a compreensão das Escrituras (acima da letra morta, vibrando a luz viva em seus corações).

Essa compreensão maior ds Escrituras, pela intercessão de Jesus Cristo, é que lhes revelou o caminho ao Mayab, o Reino de Deus (O Senhor Oculto). E uma interessante notificação de Judas neste ponto:

“… porque para eles, Deus, o Grande Senhor Oculto, deixa de ter duas faces. E o de baixo se junta ao de cima, e o de cima dá vida ao de baixo. Para estes, as escrituras são claras e sagradas porque sua verdade não está impressa em livros, senão que se lê na alma. Para estes, os dilúvios se avistarão da Arca. E a Serpente Emplumada voará!” JK

Deus dentro e Deus ao redor. Deus no homem e homem em Deus. Jesus e Cristo, o salvador externo nos ensinando o caminho da salvação interna. O Grande e o pequeno. Macro e Micro, etc.
A Luz viva que não a mente, mas a alma lê nos livros escritos ou no Universo falando.

Para estes, haverá uma Arca que também não é um barco de madeira, antes, é a energia da Serpente Emplumada como Egrégora edificando o Mayab.

E entrar na Arca é questão de ter na alma a vibração que se soma a tudo isso.

Continua na parte 12

Segue o Livro para leitura:

https://ovoodaserpenteemplumada.com/arquivos/o-voo-da-serpente-emplumada-para-leitura-03-04-2010.pdf

JP em 14.04.2020

Veja a parte anterior:

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