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Cérebro, Mente e Neurociência

Temos uma tendência em associar automaticamente mente com cérebro, o que não é verdade.

Nas teorias metafísicas mais profundas, até as estrelas têm mente, como os átomos, embora não possuam cérebros. Ou possuam, em suas próprias e peculiares composições de estrutura, para nós profundamente desconhecidas.

É provável que a Rede cristalina da Terra, em extensas camadas do mundo subterrâneo, funcione como o cérebro do planeta, e que as atividades de ressonância eletromagnética, combinadas com a intensa atividade eletromagnética do céu, tudo isso vibrando e penetrando na referida Rede Cristalina, seja esse grande cérebro do planeta.

Mas não limito esse fenômeno somente ao corpo cristalino do mundo subterrâneo, estendo a outras classes minerais. Inclusive os seres vivos são, dentro do conceito de BIOSFERA, neurônios de toda essa complexa engrenagem que concebemos por CÉREBRO PLANETÁRIO E MENTE DA TERRA.

Mente é a expressão de determinado potencial de consciência, e os sentidos fazem a ponte entre o mundo externo e o mundo interno na aquisição dos conceitos.

O cérebro é um órgão desenvolvido na espécie humana, e há realmente uma escala natural de evolução cerebral que dá a entender aí uma graduação relacionada.

Mas o termo “mente” é muito mais dilatado.

A neurociência também tem esse hábito em não saber dissociar mente de cérebro, associando a cada pensamento ou faculdade mental determinado processo bioquímico e elétrico.

Para os neurocientistas, coisas como sonhos, viagens astrais ou meditação não passam de reações bioquímicas interpretadas pelas células do córtex…na maioria das vezes, induzidas por fortes emoções ou por drogas psicoativas… o que realmente é uma grande prova de ignorância, já que o cérebro nada mais é do que o INTÉRPRETE, NO NÍVEL BIOQUÍMICO, DAS VIVÊNCIAS EXTRAFÍSICAS DA ALMA EM OUTRAS DIMENSÕES, como os sonhos, as viagens astrais e as elevadas conexões da meditação e oração.

Contudo, a alma não deixa de pensar e manifestar consciência, mesmo depois da morte. Doentes mentais tem impedida a capacidade de manifestar essa consciência, mas ela está lá, dentro da alma deles. Eles só não sabem verbalizá-la ou expressá-la nos padrões racionais de um ser humano comum.

O cérebro foi adaptado a criar elementos análogos, em termos de bioquímica e eletricidade circulante, da atividade mental da alma.

Mas a realidade do cérebro é tão somente física. O cérebro é apenas um dos sentidos da mente anímica. Não é o único. O coração é um órgão da ALMA ainda mais importante que o cérebro no sentido de dar o CANAL DA CONSCIÊNCIA DO ESPÍRITO ENCARNADO.

Amar, criar, ter consciência, inteligência e entendimento das coisas, todo o resto está dentro da atividade “mente” da alma.

A mente é a identidade de cada ser no Universo, seja humano ou animal, físico ou espiritual. E nesse aspecto, a mente não se reduz à atividade cerebral, todo o corpo é mente materializada, cada célula, cada órgão e sistema possuem sua mente.

Nossa mente complexa na verdade é uma resultante de mentes, de todas as mentes vivas que vibram pensamento e energia psíquica em nosso organismo, o que inclui átomos, células, tecidos e órgãos individualizados.

A cadeia deste funcionamento coletivo é a resultante do que temos por mente individual, esta sim, carregada das nossas próprias percepções individuais, memórias, inteligência, decisão, etc.
Não é tema simples de desenvolver. Temos a tendência de enfocar a questão nos parâmetros do cérebro e dos sentidos da razão natural, estes que expressamos ao longo da existência.

Disse Hermes, o sábio maior da Grécia:

O Todo é Mente.

O Universo é Mente Granulada.

E disseram os hindús:

A Criação é o Pensamento de Brahma.

A mente é que contém o cérebro, e não o inverso.

Sem mente não há cérebro.

Mas sem cérebro a mente permanece, sob sua forma real: a atividade e expressão dos potenciais da alma. Uma pessoa morre, seu cérebro se desintegra, mas sua mente continua em atividade em outros níveis e padrões de manifestação psíquica, nesta e em outras dimensões.

Quando essa mente se incorpora, toma corpo físico, então o fenômeno VIDA aparece. Mas a incorporação da VIDA também não é necessariamente biológica. É tão difundida no Universo como a mente.

Com a palavra, a Neurociência:

“A neurociência tem entendido o cérebro e a mente como resultado da investigação experimental. Aceitação ou rejeição da existência de espírito ou alma depende de fé ou convicção religiosa, as quais não podem ser provadas ou desaprovadas por métodos experimentais. Parece ser mais coerente pensar que crenças são dependentes da atividade fisiológica do cérebro e de nosso ambiente cultural. Nós não podemos ter conceitos religiosos se nós não temos um cérebro funcionante….

Não é impossível pensar que algumas pessoas podem “aprender” a acreditar na existência de Deus, vida após a morte e forças sobrenaturais porque o cérebro é provido com centros emocionais afim de satisfazer necessidades psicológicas.”Adoraria eu testemunhar um neurocientista ortodoxo que, por obra e graça do Mistério, experimentasse uma viagem astral, ou tivesse um tremendo sonho premonitório ou ainda visse e ouvisse coisas de outras ordens da existência que escapassem a todas as suas teses acadêmicas e explicações científicas.

Mas acho difícil que isso ocorra, pelo simples fato de que eles mesmos fecham a receptividade de suas mentes a tudo isso ao não acreditarem. Por interpretarem tudo dessa forma tão limitada, bloqueiam a própria expansão da consciência.

Ps: a Física Moderna já provou a existência de outras dimensões. E esse é o principal argumento de apoio às existências paralelas (em realidades paralelas).

A vida não é o corpo. A vida é mais que o corpo.


O corpo é o receptáculo da vida, ou um deles. Existem outros. Termina o corpo, a vida continua em outra onda de expressão.

Paulo falava em corpo mortal e corpo espiritual, e um corpo para a vida na Terra e outro para a vida no universo.

A mente não é o cérebro. A mente é mais que o cérebro.


O cérebro é o receptáculo da mente. Termina o cérebro, a mente e o pensamento continuarão em outras frequências de manifestação.
O corpo é vaso de barro que contém o elixir da vida, a alma.

O cérebro é o receptáculo que simula, organicamente, o funcionamento do pensamento.

O Universo criado não é Deus, mas é o seu Receptáculo. Acaba o Universo, o Big Bang entra em fase de inversão de polaridade, implode sobre si mesmo ou se dissolve no infinito…. e Deus continua, porque Ele é o que sempre foi, o que sempre é e o que sempre será, ou seja, Eterno, Imutável, Infinito, coisas que nenhum padrão de matéria e energia alcançam, em que escala ou dimensão seja.

Deus é mais do que o Universo. O Universo é o receptáculo de Deus. E da mesma forma… existem outros, muitos outros universos-receptáculos de Deus!
JP em 22.05.2019
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