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A Geração Alpha na Idade das Trevas

A geração Alpha é composta por crianças que desde muito pequenas, estão inseridas em um cotidiano rodeado pela tecnologia. Em pleno desenvolvimento, é precoce afirmar o que pensam, mas a tendência indica que sejam muito mais independentes que suas antecessoras, e com habilidade de adaptação a novas tecnologias.

As crianças nascidas a partir de 2010 formam a mais nova geração, chamada Geração Alpha. São os filhos da geração Millennial: já pertencem a um mundo tecnológico e conectado desde os primeiros meses de vida, sendo conhecidos como nativos digitais.

Para a Geração Alpha, não existe mais separação entre o digital e a “vida real”. Isso faz com que tenham novas formas de se relacionar, de aprender e de experimentar o mundo à sua volta.

A Geração Alpha é a mais influenciada pela tecnologia até agora: seu marco de início em 2010 se deve ao lançamento do primeiro iPad, e desde então os pequenos interagem com o mundo através da tecnologia praticamente desde seu nascimento. Essas crianças se sentem mais confortáveis navegando com um tablet ou falando com um assistente de voz do que a maioria dos adultos de hoje.
(definições extraídas da Internet)

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A grande verdade é que não existe geração Alpha ou nova geração por vários motivos.

Primeiro, porque na contagem rigorosa do calendário maia, a raça humana atual terminou seu ciclo no dia 21 de dezembro de 2012, e tudo o que temos vivido é uma prorrogação no jogo do despertar da consciência.

E a natureza em fúria, e os sinais no céu e na Terra, e a transformação acelerada de todas as coisas, já pontuam de forma séria o final da civilização e sem retorno. Mas cada um é livre para acreditar no seu mundo de Barbie particular, todo cor de rosa e feito de uma espiritualidade cega e vazia que já deixou de ser espiritualidade para se tornar modismo inconsciente de postura social difundida (geração esta que supervaloriza os likes e curtidas!)

A moderna e tão louvada geração Alpha não passa de pessoas velhas que reencarnam trazendo na bagagem o mesmo ego de sempre, materialista, inconsciente, animalesco e caído, e que apenas recebe uma nova roupagem cultural conforme o lugar e época da encarnação. Vestir um manequim velho com uma roupagem nova, no meu ver, não traz nenhuma nova geração em termos reais. Traz apenas o velho repaginado, o velho ego humano caído na ilusão mas que agora vai aprender a mexer em computadores!

Segundo, todos sabemos que o processo de encarnações na Terra tinha por alvo central o desenvolvimento de uma consciência espiritual, o que significava um gradual desapego de tudo o que é material, carnal e fruto de ilusões. Mas a partir do momento em que as próprias doutrinas e filosofias espirituais do passado estão sendo deturpadas e desfiguradas para justificar a sede materialista cada vez maior numa humanidade libertina e consumista, o plano da Divindade tomou outra direção, e essa direção concorda com todas as profecias do passado, maias, hopis, hindus, egípcios, e é claro, a escatologia dos evangelhos e do Apocalipse, sem contar com Nostradamus, Parravicini, etc.

Atlântida, por exemplo, foi uma civilização altamente tecnologizada, muito mais que a nossa, e nem por isso, evitou a sua extinção há cerca de 13.000 anos, impotente diante da Grande Onda que se levantou contra aquele continente, afundando-o para sempre, e com ele, todas as pessoas e seus computadores, tablets e celulares.

Em relação a geração Alpha e o novo modismo tecnológico da cultura moderna, o alvo central da existência da alma na matéria nunca foi a tecnologia, mas a consciência espiritual. Porque tecnologia não é o alvo central da existência, mas apenas um acessório. Medir evolução por desenvolvimento tecnológico já é um grave sintoma de ignorância e adormecimento. A partir do momento em que o desenvolvimento espiritual foi comprometido dentro da moderna concepção da sociedade hipnotizada pela máquina (e manipulada também), caracterizando uma completa Idade das Trevas em plena Era Digital, os Agentes do Destino só tendem a acelerar o processo de extinção da humanidade.

Tecnologia é um acessório da mente, e não um substituto dela.
Sem o devido controle, e abrangendo uma sociedade cada vez mais acomodada, o efeito dessa tecnologia digital altamente manipuladora sobre a mente coletiva é altamente retrógrado, apesar de parecer o inverso.

Sua pretensa ferramenta de desenvolvimento da lógica e do raciocínio fica cada vez mais restrita a um procedimento tecnológico isolado, que é a linguagem da máquina criada dentro de padrões específicos, porém essa lógica em nada substitui a maior ferramenta para o desenvolvimento real das capacidades lógicas da mente, que está na Matemática pura, e não em saber programar um computador, conforme os dispositivos que outras pessoas inventaram, popularizaram e desejam estender a todas as pessoas, envolvendo aí questões de mídia, consumo, finanças, e a cultura massiva de um pensamento pré-fabricado, facilmente manipulado etc.

Se engana quem pensa que seus filhos estão desenvolvendo fortemente a lógica e o raciocínio ficando horas e horas num computador, celular ou tablet. O que desenvolve a lógica mental é a Matemática e o universo das ciências exatas. E essa nova geração Alpha, quanto mais mergulha para o Universo digital em suas vidas de dependência, mais se afastam do conhecimento de todo o resto do Universo real, tão absorvidas que estão pelo universo virtual, cada vez mais enfraquecidas no contato com a natureza, nos relacionamentos e, principalmente, no conhecimento da realidade espiritual da vida.

Essa tecnologia atual prega uma falsa modernidade, primeiro porque se restringe ao desenvolvimento das comunicações. Não vejo uma tecnologia curando doenças (sem sair das vacinas), ou curando a natureza ferida, ou despoluindo o mar, o ar e a terra, ou cuidando de lavouras sem venenos pesados, ou gerando alternativas simples para os graves problemas da sociedade. O que vejo é uma exploração maciça do universo das telecomunicações em primeiro plano, como se realmente o principal interesse fosse o de manipular e controlar todas as mentes presas nessa grade digital on line.

E essa tecnologia só serve para consolidar cada vez mais os fundamentos de uma sociedade que continua materialista, ateísta, consumista e adormecida, ou seja, manipulável!

Steve Jobs, certa vez, disse que “aprender a programar nos ensinar a pensar!”

Certamente isso é um absurdo, como se só os programadores de computador soubessem pensar, enquanto todo o resto da humanidade fica à margem e à mercê da inteligência deles!

O que nos ensina a pensar é usar o cérebro, e não uma ferramenta que, em vez de acessório, se torna substituto de nossas maiores e melhores funções mentais.

Aprender a pensar está em ler, em meditar, em estudar as ciências naturais, a matemática, a astronomia, o universo natural, e também a inteligência social e a empatia que trabalhamos dentro dos relacionamentos reais, e não dos relacionamentos virtuais de “mentirinha”, tão comuns em nosso tempo.

O contato com as forças reais do mundo em que vivemos é o que nos ensina a pensar, e não o contato com simulações e todo tipo de imagem e mensagem artificial produzida por máquinas. Porque o homem não é um robot, apesar de o sistema estar transformando-o num robot. E quem mergulha nesse universo digital, não só desaprende de pensar, como também é convertido lentamente num robot sem que perceba.

Aprender a programar só nos torna mais prisioneiros desse universo paralelo chamado mundo digital, que prega uma tecnologia falsa, porque enquanto muitos empresários do ramo faturam milhões por dia no crescimento desta nova moda, o mundo morre aceleradamente, sem que nenhuma tecnologia realmente positiva reverta o quadro.

E esses jovens da atualidade, arrogantes, os tais Alpha ou antes dessa geração, que olham com desprezo para os mais velhos, se sentindo superiores por causa de seu mundinho digital, e que sabem tudo de computador mas não sabem fritar um ovo ou plantar uma flor no quintal, serão os mais inúteis amanhá, quando as coisas ficarem complicadas.

Porque todos os bens naturais estão sendo aniquilados em nome desse consumismo moderno que, em grande parte, é sustentado pela moda digital. Esses mesmos bens que não poderão ser repostos, nem com a maior de todas as tecnologias existentes.

Então, sou obrigado a desconstruir a frase de Jobs, esse grande agente do Sistema, dizendo:

O Universo digital está destruindo a capacidade de pensar do ser humano moderno.

Ele é o maior prisioneiro de todos, mas por julgar o contrário, só demonstra o quanto ainda dorme.

Só quem se libertou pelo poder do auto-conhecimento poderia alegar que usa tecnologia sem riscos.

Mas aquele que ainda dorme profundamente e é escravo de tantos impulsos e fraquezas internas, este só irá estender os tentáculos de sua escravidão e adormecimento no mundo lá fora, seja esse mundo movido a roda ou a jato, seja a comunicação escrita na pedra ou em sistema digital.
O ego animalesco ainda continua vivo na sua dimensão de alma, e tanto faz para ele escrever na pedra ou no computador. Será maligno e fraco do mesmo jeito. E continuará manipulado pelo sistema.

E o sistema digital, como parte da programação da Nova Ordem Mundial, quer e trabalha para que você conheça tudo de computação, e enquanto isso, se distrai o suficiente para jamais conhecer coisa alguma de si mesmo. E de Deus.

“Conhece-te a ti mesmo, e conhecerás o Universo e os deuses!”
Sabedoria grega.

Vai tentar ensinar isso para esses “entendidos” da geração digital moderna.

Será como falar grego mesmo.

JP em 03.02.2020

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