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A CHAVE DO TEMPO – O SEGREDO DOS DEUSES

A CHAVE DO TEMPO – O SEGREDO DOS DEUSES

1.O que há em comum entre estas três magníficas obras do mundo pré-colombiano e que constitua a CHAVE DO TEMPO?

O SEGREDO DOS DEUSES

Basicamente, três pontos em comum estes três monumentos da América Pré-Colombiana possuem, e o primeiro é que todos os três monumentos são em honra a divindades solares:

1. VIRACOCHA, Espuma do Mar, divindade pré-inca de Tiahuanaco.
2. TONATIUH, siginifica O SOL, uma das principais divindades do panteão asteca.
3. KUKULKAN, Serpente Emplumada, divindade central da Cosmogonia maia.

Todas as três divindades, apesar da natureza solar, tinham uma relação direta e pessoal (Hierárquica) com o PLANETA VÊNUS, tanto que os ciclos sinódicos de Vênus participam dos calendários e o culto a Estrela Brilhante no céu.

Estas obras e monumentos não só honram a memória destas divindades solares centrais como também representam os mecanismos de acessos a portais dimensionais que estes “deuses” usavam em suas chegadas e partidas… tal como o Sol e sua entrada e saída do dia pela porta Leste e Oeste da Terra… o périplo solar é muito empregado nas culturas antigas para representar as estações das divindades civilizadoras e paternais do nosso planeta.

Por isso, estes espíritos imortais eram comparados ao SOL , por causa da analogia com os movimentos do Astro-Rei no céu, chegando no portal Leste e trazendo luz e vida, e depois de um tempo, mergulhando no portal Oeste, prometendo retornar no “dia seguinte”…

 

Segundo ponto em comum:

Em todos os três objetos/monumentos, existe um CALENDÁRIO!
Sim, marcando não só a posição do Sol ao longo dos anos, e seus alinhamentos (equinócios e solstícios) como também o encadeamento com outros ciclos planetários e galáticos (o grande ciclo de 25.920 anos e a Precessão dos Equinócios, e o realinhamento com o Centro da Galáxia).

São marcadores do movimento do Sol, e se o Sol era a representação das divindades regentes, então estes monumentos marcam, indiretamente, o movimento dos deuses solares no Universo, passando pelo nosso mundo em determinadas épocas do ano.

Tanto que a Pirâmide de Kukulkan registra o alinhamento solar do Equinócio de Setembro com o jogo de luz e sombra dos sete triângulos no corpo das duas serpentes que descem pelas laterais de uma das escadarias do monumento.

Para os antigos, a contagem de tempo era importante não só para os trabalhos da agricultura ou festas anuais, mas também porque os deuses costumavam ressurgir em ciclos, da mesma forma que o Sol, a quem lhes comparavam.

Na antiguidade, tanto o Sol como as estrelas representavam os deuses, e conhecer os seus movimentos e retornos no céu era uma parte vital do culto daqueles povos. Por isso, colocaram a divindade VIRACOCHA exatamente centralizada na Porta do Sol ao tempo dos Equinócios, e também, fizeram as duas serpentes da Pirâmide de Kukulkan projetarem luz, sombra e movimento também no tempo dos Equinócios do Sol.

Este é o sentido místico destes artefatos e monumentos antigos.

Para eles, portais e alinhamentos marcados nos monumentos tinham um sentido de DIMENSÕES através das quais os espíritos solares transitavam no Universo.

O Terceiro elemento em comum
E para quem acompanhou este estudo, relembrando:

Qual os três elementos em comum existentes nestes três monumentos da cultura pré-colombiana?
1. Todos os três representam divindades solares
2. Todos os três são calendários solares e de outros ciclos cósmicos.
E finalmente
3. Todos os três têm em comum um PAR DE SERPENTES DESCENDENTES abrindo caminho para a chegada da divindade solar marcada em seu calendário!

Bem… e qual será o significado deste par de serpentes em relação a tudo isso? Que chave de PASSAGENS elas guardam para o eterno movimento da divindade solar, chegando e deixando este mundo?
No próximo capítulo, veremos mais.

Legenda
1. O deus VIRACOCHA segurando duas serpentes voltadas para baixo. E lado a lado do deus, existem 24 figuras aladas (face humana e face Côndor) que seguram as mesmas serpentes descendentes em suas mãos.
2. As duas serpentes de fogo descendentes (XIUHCOATLES) da Pedra asteca do Sol.
3. As duas serpentes descendentes que ornam as laterais da escadaria da face norte da Pirâmide de KUKULKAN.
4. Escultura asteca, cascavel de duas cabeças
5. E do outro lado do mundo, do Velho Mundo, o Caduceu de Mercúrio

Qual o segredo dos deuses, afinal?
Qual a chave que lhes permite se moverem no tempo ao invés de o tempo se mover por eles, e por isso, se tornarem IMORTAIS?

JP em 21.01.2019

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